♡Capítulo 5 - Um Jantar Revelador - Parte 2♡

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Carolina

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Carolina

Carolina e a família chegaram às seis e meia na recepção na casa dos Ferreira Alves. Isso porque João Francisco quis evitar um possível engarrafamento e também porque Mauricio ligou depois do almoço e pediu para que o amigo chegasse mais cedo. O motivo? Eles queriam conversar sem ter tanta gente por perto.

O porteiro do condomínio interfonou para avisar a chegada deles e alguém liberou a entrada de imediato. João Francisco estacionou o Chevrolet ônix vermelho na calçada e todos saem de dentro dele.

Miguel estava lindo vestindo uma calça social cinza com discretas listras pretas, uma camisa branca, um blazer da mesma estampa da calça e um tênis branco. Ele limpou os óculos com um paninho que Clarisse tinha dado a ele. João Francisco usava também uma calça social azul marinho com um cinto preto, uma camisa preta, um blazer azul marinho e um mocassim preto. Clarisse tinha os cabelos soltos e vestia um macacão branco com listras de vários tamanhos nas cores amarelo mostarda e vermelho Borgonha, e um salto alto bege.

Ao andarem pelo caminho de placas retangulares de granito branco, Carolina foi notando como a iluminação externa dava um ar sofisticado na fachada da casa, que não era nada modesta. Existiam três palmeiras conectadas ao gramado, elas eram tão altas que, caso alguém estivesse no segundo andar, poderia tocas as suas folhas. As persianas marrons do primeiro andar fechavam a visão de quem quisesse ver dentro da sala de estar e de jantar. O toque de madeira na porta contrastava lindamente com o branco nas paredes.

Maurício estava muito elegante, sorrindo de braços abertos. Eles se aproximaram e João Francisco o abraçou.

- Chico, meu amigo, quanto tempo!

- Eu que o diga, Maurinho, achei que fosse se esconder aqui no Leblon para sempre. - Eles se separaram. Carolina viu que o pai está sorrindo.

- Que nada, toda vez que eu consigo uma brechinha para ir fazer uma visita, o trabalho aparece para acabar com tudo. - Ele abraçou Clarisse devagar, pois viu que ela estava segurando com as duas mãos um suporte de vidro com algo em cima sendo coberto por um cloche. - Clarisse, como você está? Me diga que essa torta gelada é a de frutas vermelhas.

- Estou ótima, Maurinho. E sim, é a torta.

- Abençoada seja a mente da minha esposa por te encomendar ela. - Ele brincou e logo foi abraçar Miguel. - Veja só se não é o meu afilhado, venha aqui rapaz!

- Oi, tio Maurinho. - Miguel pareceu animado, ele se inspirava bastante profissionalmente na carreira do padrinho. - O programa que eu instalei lá no seu escritório está funcionando bem?

- Tudo às mil maravilhas, o sistema não está mais dando defeito e não perdemos mais nenhum dado. Fico muito orgulhoso de ver que meu afilhado se tornou um homem tão inteligente.

- Não inflame o ego dele, tio. Miguel já se acha demais. - Carolina brincou, dando um olhar divertido para o irmão, que o devolveu e ergueu uma sobrancelha como se dissesse: "Só eu que me acho, né? Me aguarde."

Uma Família ao Acaso (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora