♡Capítulo 1 - Ela/Carol♡

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Carolina

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Carolina

— Deus, que dia! — Carolina falou, se jogando de braços abertos em cima da cama. Sua cabeça se aconchegou contra a macies da almofada verde da sonserina que estava, praticamente, a esperando sair do banho.

Ela respirou fundo e fechou os olhos. Seus pés doíam um pouco por causa do tempo em pé dentro do ônibus, mas nada que uma massagem e uma boa noite de sono não resolvessem. Sair às seis horas da noite do curso de inglês em Bonsucesso, era cansativo para Carol, que morava na Penha circular. Mas eram só dois dias na semana, e os pais batalharam para conseguir colocá-la num bom curso, que, para a alegria dela, estava quase finalizado.

— Falta pouco agora, Carol, só continuar firme que vai dar certo. — Ela falou consigo mesma. Carolina começou a pensar em alguns pontos do seu dia.

A manhã começou quente e agitada como sempre. Ela e a família tomaram café juntos com direito a atraso do irmão para a faculdade — o que era um acontecimento bem frequente — e a invasão de Flaviana, sua melhor amiga, durante o desjejum matinal. Depois, as duas pegaram carona com o pai de Carol que as deixou na porta do colégio.

A instituição era bem pertinho da rua em que moram e por isso Carol e Flaviana iam a pé, mas ambas concordavam que andar de carro com seu Chico tinha seus privilégios, tendo como principal não chegarem no primeiro tempo suadas como porcas no deserto.

Carolina a cada dia mais se animava com os estudos. O vestibular ia acontecer no próximo ano e, como a maioria dos estudantes do segundo ano, ela estava ansiosa por isso, já que começou a se dedicar mesmo desde o final do ensino fundamental dois. Focar em tirar notas altas era apenas um teste do que estava por vir. Esse ano ela iria fazer a prova do vestibular para ter uma experiência, o que é bom, pois no próximo ano, quando a prova for para valer, ela não terá nenhuma surpresa.

Saber que apenas números estavam entre ela e seu sonho era assustador, já que Carol tinha que ser a melhor, e ao mesmo tempo um alívio, pois depois disso ela ia conseguir seguir a carreira que tanto idolatrava desde pequena: Ser uma Chef de cozinha e abrir o próprio restaurante. Isso era o maior desejo dela, o que fazia ela sonhar todas as noites. Abrir um estabelecimento de respeito onde as pessoas possam ser elas mesmas e se divertirem em um ambiente descontraído, com música ao vivo, uma área aberta para drinks, mas acima de tudo, um local que de orgulho aos pais dela, um local que possa emanar amor e carinho no coração de seu Francisco e dona Clarisse, que passaram boa parte da vida batalhando para dar tudo do bom e do melhor para ela e seu irmão.

Isso era um desejo bem ambicioso, mas ela também sabia que possuir determinação era o principal, e Carolina dos Santos Ribeiro tinha isso dentro de si. Além de lutar para conquistar seus sonhos, Carolina sabia que, independente de tudo, iria ter apoio da família e dos amigos, que na vida real são seus clientes mais fiéis.

— Carol? Filha? — A sonoridade doce da voz de dona Clarisse adentrou o quarto. — Você está dormindo de verdade ou é fingimento? Não me faça te contar uma piada.

Uma Família ao Acaso (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora