CAPÍTULO 8:

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Capítulo 8:

HELP ME, BROTHER

🎲Im Hwan🎲

Era quase meia-noite, fazia horas que meus irmãos haviam ido a tal festa. Desde a morte dos meus avós, eu não havia ido até a mansão - que mais parecia um castelo - dos dois.

Havera algo lá que eu queria muito ver, porém, os mesmos não permitiam, quando ainda estavam vivos.

Sai de casa enquanto todos estavam adormecidos. Pensei em chamar Kwan, porém, esra estava dormindo. O dia seguinte seria sábado, então não havera motivos para preocupar-me em acordar cedo.

Coloquei os fones no ouvido e pôs uma música alta. Em meia-hora no máximo, eu estaria na casa dos meus avós. E assim foi feito, em minutos eu cheguei na ex-residência dos meus avós.

Na frente do portão havia dois homens altos de terno preto, ambos direcionaram seus olhos para mim.

- senhor... - um deles tentou falar, mas eu interrompi.

- saiam da frente! - pedi, calmamente.

- o seu pai disse para não deixarmos ninguém passar! - disse o outro.

- não me importa, andem, abram o portão!

Os dois se entre-olharam e cederam. Quando abriram o portão por inteiro, eu adentrei a antiga moradia, logo avistando vários outros seguranças na frente e dos lados da mansão.

Antes de me afastar de vez do portão, eu virei e disse:

- se abrirem a boca que eu estive aqui, teram problemas!

Eles assentiram e eu andei calmamente até as enormes portas do casarão.

Entrei no local, várias memórias felizes vieram a tona na minha mente. Lágrimas formaram-se em meus olhos, mas eu impedi que estas enxarcassem meu rosto novamente.

No meio da sala, um grande lustre dourado iluminava todo o cômodo. Fui até as escadas e subi para o andar de cima. Entre vários portas, uma me intrigava, a porta que meus avós não nós deixavam abrir.

Gireia maçaneta, porém, a mesma não abriu a porta.

- o queveu faço?! - olhei a porta de cima a baixo, analisando-a. A porta era velha, com certeza, não havia sido trocada desde a construção do Castelo.

Afastei-me minimamente do objeto de madeira e a chutei, o impacto na mesma hora fez com que a porta fosse aberta. Do lado de dentro tinha uma escada que levava a mais pura escuridão.

Voltei para o andar debaixo para pegar algo que iluminasse o caminho. Na sala de jantar, no centro da mesa havera um candelabro prateado, com sete velas, novas, nas laterais e uma no meio delas. Do lado do objeto havia uma caixa de fósforos, a qual eu usei para acender as velas.

Segui novamente para o andar de cima. Adentrei o cômodo escuro, agora iluminado pelas velas do candelabro. A escada ficava menor a cada passo meu, no final da mesma, um corredor reto dava-se início. Nas paredes, a tintas estavam descascando em várias partes.

- só falta ter assombração aqui... - murmúrei. Olhei ao redor, horrorizado.

Continuei andando, reprimindo o medo de escuro que eu possuía. Atrás de mim, sons de passos ligeiros ecoavam por todo o lugar. Coisa que me fez congelar na mesma hora.

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