Acordei atordoado com Kwan ao lado da minha cama, me chamando. Abri os olhos lentamente, sentindo a claridade do quarto machucar os mesmos.- mamãe odeia atrasos, você sabe, vamos logo! - falou Kwan, brava.
- já vou, calma! - resmunguei, irritado.
Tempos depois, eu desce as escadas para ir até a sala de jantar, onde todos estavam sentados á mesa.
- até que enfim, dorminhoco! - falou Haneul, sorrindo.
- bom dia, Hwan! - disse Jaehwa.
- se você me disser o que tem de bom, eu devolvo o seu "bom dia"!
- nossa, que mal humor...
Sentei entre Kwan e Jaein. Kwan estava toda arrumada e Jaein no mundo dele, como de costume.
Kwan vestia uma jardineira preta, curta; por baixo, uma blusa de gola alta, cinza-claro; meias até a altura das coxas e uma bota preta, de salto alto e de cano baixo.
Eu estava com uma camisa sem mangas, prete e branca; uma calça jeans preta, com rasgos no joelho; um tênis branco; brincos de cruz nas orelhas e meu cabelo estava penteado para atrás.
- por que estão arrumados? - questionou Youngnam.
- o Hwan vai ver o namorado dele e eu vou fucar de vela! - respondeu Kwan, simplista.
Eu quase me engasguei com o copo de suco quando Kwan falou "namorado".
- "namorado" - fiz aspas. - não séria namorada?
- você gosta de mulheres?! - Kwan foi cínica.
- Hwan... - chamou minha mãe.
- eu juro que eu não sou gay, mãe!
- não é isso, filho. E se fosse eu não me importaria.
- eu sim! - falou meu progenitor, incrédulo. Kwan gargalhou.
- eu tô brincando, a gente vai sair com alguns amigos da escola! - informou Kwan.
O café em família seguiu em silêncio, até eu e Kwan sairmos de casa.
- até que enfim, longe de casa! - gritou Kwan.
Nossa moradia era um pouco afastada, praticamente no meio do nada. Porém, era ótimo caminhar por ali, pós quase nunca havia alguém por aquele lugar.
- olha ali - Kwan apontou para trás, onde vinha automóvel em alta velocidade. -, uma van!
- que estranho, né?!
- sim...
Demos continuidade a nossa caminhada, a van passou por nós e parou um pouco a frente de onde estávamos. Logo desceram dela, cinco homens de roupas pretas e máscaras da mesma cor, com armas nas mãos.
- corre! - mandei e Kwan o fez.
Eu tentei correr, porém, os homens vieram para cima de mim.
- a garota vai fugir! - disse uma deles.
- deixa ela, só precisamos de um! - falou o outro.
Eles me jogaram dentro da van, logo em seguida, entraram também e me amarraram.
- se você tentar fugir ou gritar...
- vai fazer o que? Me matar? Vai em frente, eu não tenho medo de vocês! - rosnei, irritado. Eles riram.
O homem que me ameaçava, olhou para todos ali presentes e depois pra mim. Ele segurou o cano da arma e bateu com a outra parte no meu rosto, com muita força.
Minha bochecha ficou roxa e da minha boca começou a escorrer sangue.
Olhei irritado para o homem, que riu da minha cara juntamente com os outros. Coisa que me deixou aunda mais irritado. Então, para provocar, eu comecei a rir junto. Todos pararam e olharam irritados pra mim.
No meio do caminho, eles bateram mais em mim até eu apagar de vez.
[•••]
Acordei em uma sala escura, meu corpo e minha cabeça estavam doendo muito. Eu estava amarrado em uma cadeira.
Logo a posta foi aberta e a luz acesa, dando-me a visão de uma mulher alta e bonita, de longos cabelos escuros, roupas pretas e olhos marcados.
Atrás vinham os homens que me trouxeram para cá.
- que menino bonito! - comentou ela. - mesmo com todos esses machucados.
A mulher veio até mim e segurou meu queixo com força, cravando suas unhas avermelhadas nas laterais do meu rosto, fazendo com que eu olhasse para ela.
- meu nome é jade e o seu? - não responde. Ela deu um tapa na minha cara. - seja educado seu pirralho de merda!
- não faz sentido me trazer para cá e não saber o meu nome, sua vaca! - ditei, irritado.
Ela soltou meu queixo e afastou-se de mim. Um dos homens veio até mim e deu-me um belo soco novamente. Olhei para o indivíduo, que agora apertava meu pescoço com uma certa força.
- deveria ser mais educado com uma mulher, seu moleque!
Olhei para ele com desdém, juntei o sangue acumulado em minha boca e cuspe tudo na cara do homem em minha frente.
- seu filho da puta!
- chega! - disse a mulher, interrompendo o mesmo. - vamos agilizar isso logo!
Todos concordaram. A mulher pegou o celular do bolso e começou a digitar algo nele.
- alô? - a voz de Youngnam saiu do celular, em tom de irritação.
- Youngnam! - gritei. - Socorro, me ajuda!
Ela tirou o celular do viva-voz e saiu da sala. Rindo do meu desespero.
Agora só me restava ter esperança de que alguém me encontre antes de me matarem.
Obrigado por lerem até agora, por favor não desistam da minha história e por favor votem, comentem e se possível compartilhem!!!
Por favor sigam o perfil da história no Instagram, o nome é checkmate4752!!!
💙💙💙Bye bye💙💙💙
VOCÊ ESTÁ LENDO
CHECKMATE || LIVRO 1
ActionIm Haneul é o décimo filho de um dos maiores mafiosos da Coreia. Sua vida está longe de ser normal para um adolescente de dezoito anos. Haneul vive em meio a vários conflitos familiares e tudo piora depois do assassinato de seus avós paternos. Tudo...