CAPÍTULO 9:

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Acordei atordoado com Kwan ao lado da minha cama, me chamando. Abri os olhos lentamente, sentindo a claridade do quarto machucar os mesmos.

- mamãe odeia atrasos, você sabe, vamos logo! - falou Kwan, brava.

- já vou, calma! - resmunguei, irritado.

Tempos depois, eu desce as escadas para ir até a sala de jantar, onde todos estavam sentados á mesa.

- até que enfim, dorminhoco! - falou Haneul, sorrindo.

- bom dia, Hwan! - disse Jaehwa.

- se você me disser o que tem de bom, eu devolvo o seu "bom dia"!

- nossa, que mal humor...

Sentei entre Kwan e Jaein. Kwan estava toda arrumada e Jaein no mundo dele, como de costume.

Kwan vestia uma jardineira preta, curta; por baixo, uma blusa de gola alta, cinza-claro; meias até a altura das coxas e uma bota preta, de salto alto e de cano baixo.

Eu estava com uma camisa sem mangas, prete e branca; uma calça jeans preta, com rasgos no joelho; um tênis branco; brincos de cruz nas orelhas e meu cabelo estava penteado para atrás.

- por que estão arrumados? - questionou Youngnam.

- o Hwan vai ver o namorado dele e eu vou fucar de vela! - respondeu Kwan, simplista.

Eu quase me engasguei com o copo de suco quando Kwan falou "namorado".

- "namorado" - fiz aspas. - não séria namorada?

- você gosta de mulheres?! - Kwan foi cínica.

- Hwan... - chamou minha mãe.

- eu juro que eu não sou gay, mãe!

- não é isso, filho. E se fosse eu não me importaria.

- eu sim! - falou meu progenitor, incrédulo. Kwan gargalhou.

- eu tô brincando, a gente vai sair com alguns amigos da escola! - informou Kwan.

O café em família seguiu em silêncio, até eu e Kwan sairmos de casa.

- até que enfim, longe de casa! - gritou Kwan.

Nossa moradia era um pouco afastada, praticamente no meio do nada. Porém, era ótimo caminhar por ali, pós quase nunca havia alguém por aquele lugar.

- olha ali - Kwan apontou para trás, onde vinha automóvel em alta velocidade. -, uma van!

- que estranho, né?!

- sim...

Demos continuidade a nossa caminhada, a van passou por nós e parou um pouco a frente de onde estávamos. Logo desceram dela, cinco homens de roupas pretas e máscaras da mesma cor, com armas nas mãos.

- corre! - mandei e Kwan o fez.

Eu tentei correr, porém, os homens vieram para cima de mim. 

- a garota vai fugir! - disse uma deles.

- deixa ela, só precisamos de um! - falou o outro.

Eles me jogaram dentro da van, logo em seguida, entraram também e me amarraram.

- se você tentar fugir ou gritar...

- vai fazer o que? Me matar? Vai em frente, eu não tenho medo de vocês! - rosnei, irritado. Eles riram.

O homem que me ameaçava, olhou para todos ali presentes e depois pra mim. Ele segurou o cano da arma e bateu com a outra parte no meu rosto, com muita força.

Minha bochecha ficou roxa e da minha boca começou a escorrer sangue.

Olhei irritado para o homem, que riu da minha cara juntamente com os outros. Coisa que me deixou aunda mais irritado. Então, para provocar, eu comecei a rir junto. Todos pararam e olharam irritados pra mim.

No meio do caminho, eles bateram mais em mim até eu apagar de vez.

[•••]

Acordei em uma sala escura, meu corpo e minha cabeça estavam doendo muito. Eu estava amarrado em uma cadeira.

Logo a posta foi aberta e a luz acesa, dando-me a visão de uma mulher alta e bonita, de longos cabelos escuros, roupas pretas e olhos marcados.

Atrás vinham os homens que me trouxeram para cá.

- que menino bonito! - comentou ela. - mesmo com todos esses machucados.

A mulher veio até mim e segurou meu queixo com força, cravando suas unhas avermelhadas nas laterais do meu rosto, fazendo com que eu olhasse para ela.

- meu nome é jade e o seu? - não responde. Ela deu um tapa na minha cara. - seja educado seu pirralho de merda!

- não faz sentido me trazer para cá e não saber o meu nome, sua vaca! - ditei, irritado.

Ela soltou meu queixo e afastou-se de mim. Um dos homens veio até mim e deu-me um belo soco novamente. Olhei para o indivíduo, que agora apertava meu pescoço com uma certa força.

- deveria ser mais educado com uma mulher, seu moleque!

Olhei para ele com desdém, juntei o sangue acumulado em minha boca e cuspe tudo na cara do homem em minha frente.

- seu filho da puta!

- chega! - disse a mulher, interrompendo o mesmo. - vamos agilizar isso logo!

Todos concordaram. A mulher pegou o celular do bolso e começou a digitar algo nele.

- alô? - a voz de Youngnam saiu do celular, em tom de irritação.

- Youngnam! - gritei. - Socorro, me ajuda!

Ela tirou o celular do viva-voz e saiu da sala. Rindo do meu desespero.

Agora só me restava ter esperança de que alguém me encontre antes de me matarem.

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