Capítulo 17:
REENCOUNTER
🎲Im Seungjae🎲
Anos se passaram e aqui estou eu, voltando para casa. Eu já havia chegado a Seul, mas fui impedido de ir pra casa com a notícia do acidente que meu irmãozinho sofreu.
Ele precisaria de uma doação de sangue e apenas nosso meio-irmão possuía o mesmo tipo sanguíneo. Hyojae era o seu nome e o mesmo estava internado em uma clínica psiquiátrica a muito tempo.
Ele não era louco (eu acho). Hyojae tinha alguns transtornos mentais, como: depressão e TEI. Esses transtornos foram suficientes para nosso pai se livrar dele.
Eu já estava em frente à clínica, pronto para entrar e encontrá-lo. Para ele sair de lá, precisara que um parente próximo fosse até lá. Como irmão mais velho, eu poderia tirar ele da clínica.
Adentrei o local, fui até a recepção e mostrei meus documentos. Uma moça veio até mim e levou-me até o jardim, onde avistei Hyojae de longe.
Ele estava sentado em um banco, com os olhos fechados e sorrindo.
A moça foi embora e eu andei calmamente até ele e sentei ao seu lado. O mesmo olhou pra mim e sorriu.
- como você está? - perguntei.
- até que bem...a comida daqui é boa! - respondeu, alegre.
- o Hyeon sofreu um acidente... - ele me olhou preocupado. - ele precisa de uma doação urgente de sangue e você é o único que pode fazer isso!
- não sei se deveria ir, eu quero evitar mais brigas...
- agora, não importa nenhuma briga. O importante é a vida do Hyeon, nosso irmão!
- e o Minjoon? O que ele acha disso?
- foi ele que mandou eu vir aqui!
- evolução! - falamos juntos e depois rimos.
Minjoon não era de pisar encima do próprio orgulho. Talvez Hyeon fosse mesmo importante pra ele independente do que aconteceu no passado.
As vezes, eu me perguntava se Minjoon era como nosso pai...ele era meu irmão mais velho e eu o amava muito, mas com o gênio dele, era muito difícil demonstrar a ele.
O jeito dele me dava ódio, porém, assim como doeu deixar Hyeon para trás, doeu deixá-lo também. Como irmãos, eu realmente queria ter uma boa relação com ele e até hoje, depois de anos, eu ainda quero saber qual a sensação de ter o afeto de um irmão mais velho.
Eu não quero nutrir esse tipo de esperança porquê no final, se eu descobrir que ele é igual ao nosso pai, não terei motivos para gostar dele.
Minjoon não é um ser humano mau, eu sei disso...contudo, as pessoas mudam, infelizmente.
Conversamos mais um pouco, ele trocou de roupa e então, o levei para o hospital onde Hyeon estava internado.
Entrei no hospital as pressas, puxando Hyojae pelos corredores até encontrar Minjoon e seus filhos no corredor.
- chegamos! - falei, frio e sarcástico.
Hyojae vinha logo atrás de mim, receoso e inseguro quanto a rever Minjoon. Ambos brigavam bastante antigamente, porém, Hyojae não queria mais ser rejeitado por causa das suas origens.
- seja bem-vindo, majestade! - falou Minjoon, sarcástico.
- vou levar o Hyojae antes que você arrume algum motivo para brigar com ele! - afirmei. Minjoon nada respondeu.
Peguei o pulso do mais novo e arrastei até onde faria a doação. Vários dos filhos de Minjoon estavam lá, porém, achei melhor deixar as apresentações para mais tarde.
[•••]
Eu estava fumando um cigarro do lado de fora do hospital. A doação havia sido bem sucedida e em poucas horas, Hyeon acordaria.
Avistei três garotas vindo até mim, eram as filhas trigêmeas do meu irmão. Até hoje eu me perguntava: como alguém tem trigêmeas, gêmeos, sem contar os outros filhos e os adotivos.
- o pai mandou avisar que o Hyeon acordou! - disse uma delas. Julgando pelo cabelo e vestimentas, aquela era Amber.
- vocês são: Amber, Somi e Boram, não é?
- como sabe nossos nomes se não nós conhece? - questionou Amber, irônica.
- vocês não me conhecem, não o contrário!
Joguei o resto do cigarro no chão e voltei para dentro do hospital. Ansioso para ver meu irmãozinho novamente.
Fui até o quarto que Hyeon estava o mais rápido possível. Lá estava ele, com aparelhos médicos no corpo, expressão cansada e um sorriso largo no rosto.
- que bom que está aqui, irmão! - falou ele, com dificuldade.
- eu senti tanto saudades de você...
A essa altura, eu já não controlava as lágrimas nos meus olhos. Era tão bom vê-lo de novo.
Andei até ele, segurei sua mão e lhe dei um beijo na testa. Finalmente, depois de anos eu poderia estar perto da minha família.
💙💙💙Próximo capítulo começa as emoções, preparem-se!!!💙💙💙
Obg a todos que estão lendo e acompanhando a história!!!
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CHECKMATE || LIVRO 1
ActionIm Haneul é o décimo filho de um dos maiores mafiosos da Coreia. Sua vida está longe de ser normal para um adolescente de dezoito anos. Haneul vive em meio a vários conflitos familiares e tudo piora depois do assassinato de seus avós paternos. Tudo...