CAPÍTULO 6:

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Capítulo 6:

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♥️Im kwan♥️

Era tarde, o sol estava quase se pondo. Hoje, jaehwa voltaria para casa com a tal pessoa que ela e Amber foram buscar.

- ei, está tudo bem? - perguntou Hwan.

Estavamos, nós dois, em um parquinho infantil. Porém, havia poucas crianças ali naquele lugar. Estávamos mais especificamente sentados em balanço de madeira.

- sim... - respondi, fria.

- tem certeza? - insistiu. - você está tão calada... está preocupada com alguma coisa?

- tudo veio tão de repente...tudo está tão confuso, sinceramente, eu acho que tá acontecendo algo a mais nessa história, você não acha?

- pra falar a verdade, acho sim. Por que o pai chamaria o irmão que, até então, ninguém conhecia e também tem o fato de não se gostarem, para cá? É muito confuso!

- ai que raiva! - esbravejei.

Algumas poucas crianças que estavam ali, sairam correndo assustadas, provavelmente por minha causa.

- devíamos ir embora... estou com um negócio ruim...- disse Hwan.

- você tem razão, vamos! - concordei.

Hwan e eu havíamos vindo de bicicleta, ele pedalando e eu no bagageiro. - dessa vez, eu vou pedalando! - afirmei.

- Ah, não - reclamou ele.

- sem reclamações! - ri.

O desespero no rosto de Hwan era nítido, o mesmo estara com medo de cairmos.

Nós fomos até a bicicleta - que estava próximo dali - e a pegamos.

- vem logo, Hwan! - pedi.

- Kwan, eu não quero cair... - choramingou ele.

Eu sabia muito bem como convecê-lo,  fazer cara de triste era o ponto fraco dele, meio ridículo, eu diria. Porém, só assim para conseguir as coisas.

Eu o fiz e na mesma hora ele subiu, sem mais reclamações. Fui pedalando o mais rápido que podia, enquanto Hwan práticamente chorava e pedia pra mim ir mais devagar.

- para de chorar, irmão - gargalhei.

- Socorro, tem uma maluca me sequestrando! - falou alto, quase num grito.

Com certeza, aquele momento de que eu estava vivendo com meu irmão, era digno de cena de filme, daqueles bem clichê. A diferença é que esse momento era verdadeiro e não falso. Só faltava chover, porém, isso não iria acontecer, pois o céu estava completamente estrelado.

Havia poucas pessoas na rua, então podíamos andar de bicicleta à vontade.

- estamos perto! - gritei, animada.

- de quê? De morrer, por acaso? - dramatizou. - eu sei.

- ah, qual é?!

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