● 𝕯𝖊𝖘𝖆𝖈𝖊𝖗𝖙𝖔𝖘 𝖈𝖊𝖗𝖙𝖔𝖘 - 𝕭𝖆𝖇𝖎𝖈𝖙𝖔𝖗 ●

𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔𝖘 13

●Bárbara Passos●

Pego minhas coisas e vou para fora do estabelecimento,juntamente com o victor.

- Não troxe capacete,quer ir com o meu? - Ele estende o capacete para mim mas o ignoro,finjo estar ajeitando meu cabelo.

Ele solta uma risadinha e prontamente sobe em cima da sua linda moto, e chique também.

E eu faço mesmo.

Sinto ele pegando em minhas mãos e as fazendo agarrar sua cintura,que até o instante estavam segurando a alça da garupa.

Não sei explicar qual é a sensação de sentir o vento batendo em meu rosto quando estou em uma moto,seja dirigindo ou como passageira. É incrível esse sentimento.

Olhar para cada ponto de luz nessa imensidão que é o céu,a lua iluminando, aaa,essa calmaria é algo que trocaria por nunca.

- Vai me explicar como se chega em seu castelo,minha princesa?

Tava bom demais lra ser verdade, porque esse bocó só abre a boca em horas que estou concentrada,hm? Diz pra mim,Universo!!

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Chegamos até minha casa,que não é muito longe de onde trabalho,por isso na maioria das vezes vou apé.

Ja me prontifico de descer da moto,esperando uma das gracinhas do Coringa.

Antes que eu falasse algo,ele junta meu corpo ao seu e me observa.

Não sei o que fazer,muito mesmo como agir.

- As vezes,perdemos pessoas aqui na terra mas podemos ganhar uma lá do céu. Não se deixe abalar, Bárbara.

Ele cola mais ainda seu corpo com o meu, com uma mão pega minha cintura e a levemente apoia sua outra em meu pescoço , e me beija..

É difícil dizer qual a sensação,mas sei que é boa,e que prefiria ficar o dia todo ali,agarrada com essa droga hipnotizante.

Pela falta de ar, ele me olha, e me analisa. Nem preciso dizer que estou morta de vergonha ,né?

- Me veja lutar sábado,vou ganhar por você.

Ele se vira,e da partida na moto, fico vendo a sua pessoa se perder da minha vista,nesta rua deserta onde moro.

Tento assimilar o que acabou de acontecer. Mal conheço esse cara e sinto minha pele forvecer quando ele se aproxima, como se tivesse 13 anos.

Preciso ficar em estado de alerta. Não posso permetir que outro homem me faça tanto mal como o Bruno fez.