ElisabethEnquanto passava meu batom favorito, me perguntava quem era Elisabeth, de verdade na frente do grande espelho que ficava na parede de meu quarto. - Nossa como você é patética! - Franzi o cenho, olhando-me dos pés a cabeça. O que uma garota de 29 anos, de olhos castanhos e cabelos escorridos tem de tão especial? Pasmem! Nada! Hoje particularmente acordei depressiva e não há nada que pudesse mudar meu humor. Talvez eu já não aguentasse mais o peso de tudo o que fiz.
Estava mesmo, na hora de ir ao consultório do doutor Demétrius. Raquel, uma amiga de longa data, o havia recomendado para que pudesse enfim, me ajudar a entender o que se passava comigo. Meu coração saltitava, não sei se por medo, ou excitação. Era a primeira consulta que faria finalmente com um psicólogo e terapeuta sexual, para buscar a ajuda que necessitava; isso já estava ficando fora de controle, e precisava que alguém me freasse.
Olhei para o meu guarda roupa e não achava nada que me agradasse. Sempre os mesmos vestidos, as mesmas calças, camisas, enfim. Talvez uma passada no Shopping mais tarde não faria mal algum. Gastar já estava manjado também; não supria o vazio que eu sentia em minha alma. Mas pelo menos alegrava meus olhos ao ver na frente do espelho, uma jovem ainda muito bonita, de 1,65, com curvas avantajadas e seios fartos, desfilando com uma roupa nova. Mas eu ainda precisava ir àquela consulta que a maldita da Raquel havia me metido.
Passei a mão por todos os cabides até encontrar o meu melhor vestido, preto. Era justo na medida certa e encaixava perfeitamente na minha cintura e quadris. Ele com certeza sabia o que fazer com o meu corpo. Combinei o tom do batom vermelho com meus sapatos de salto alto. Resolvi apenas dar umas batidas nos meus cabelos e deixá-los soltos e ondulados, como vieram ao mundo. Por mais que eu soubesse que esses psicólogos ou terapeutas eram velhos, horrorosos, e sem graça, eu amava estar bem produzida para qualquer ocasião. Na verdade eu adorava ver as pessoas me olhando dos pés a cabeça. Mesmo que fosse um velho asqueroso. Isso me deixava com tesão.
Olhei-me mais uma vez e concentrei-me no tamanho da minha bunda. Com certeza, seu eu fosse homem, também babaria por mim. Girei nos calcanhares e passei a mão na minha bolsa Armani, que estava em cima da mesa. Claro que eu não tinha condições financeiras de arcar com os custos de uma bolsa desse nível, ela foi presente de Josh, ou John. Não lembrava direito do rosto, mas era de um deles, acho.
Desci as escadas do meu prédio e entrei na garagem. Meus saltos faziam um barulho ensurdecedor, que ecoavam pelos quatro cantos daquele gelado estacionamento quase vazio. Meu Crossfox vermelho estava recém lavado e eu adorava o aroma de lavanda que pairava dentro dele. Me fazia sentir como se estivesse em casa novamente. Saí cantarolando alguma música divertida que passava na rádio local e segui meu rumo devagar, até o endereço grifado em laranja no papel que repousava no assento da carona. "R. Almond Cruist, 17. 20 andar. Ed. The Burton Group.
O nome era luxuoso, confesso. Mas estava curiosa para ver se o tal lugar era tão elegante quanto o nome. Estacionei no local indicado pelo gps e olhei pelo vidro do pára-brisa um prédio extremamente requintado, coberto de pele de vidros e com uma arquitetura moderna. O nome The Burton Group, tinha traços de escrita em bold script e chamava muito a atenção. Bem, pelo preço da consulta, deveria ser aqui mesmo.
Respirei fundo e peguei minha bolsa, saindo elegantemente nos meus salto altos, entrando pela enorme e arquitetônica porta giratória, que dava acesso ao balcão de informações, onde vi uma moça elegante, de talvez de 1,60 presumi, já que estava sentada, com seus cabelos curtos e avermelhados e tinha sardas em suas bochechas. Seus olhos eram verdes e combinavam com o tom da pele dela. Poxa, ela era linda!
Segui em direção a ela, e o piso de mármore também ecoava pelo som dos meus saltos. Senhor! Será que dá para fazer menos barulho? Apertei os lábios numa linha fina, incomodada pelo som.- Com licença? - Falei baixinho.
- Sim, em que posso ajudar? - A ruiva olhou-me, de forma cortês.
- Tenho uma consulta agendada com o doutor Demétrius.
- A sim, ele a está aguardando. Venha, vou deixá-la no elevador, é no vigésimo andar. - A simpática recepcionista sorriu-me.
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Seduzindo Meu Terapeuta
Romance**ATENÇÃO** Essa história contém conteúdo extremamente pesado. Capítulos com palavras explicitamente pornográficas. Elisabeth, uma linda mulher, sedutora e com um grande problema: ninfomaníaca. Ela precisava da ajuda de um especialista em sexo. É aí...