Capítulo 17 - Sr. Ciúmes

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Elisabeth

Confesso que foi uma surpresa Demétrius ter aparecido no meio da noite em minha casa. Ele me liga, exigindo explicações do porquê não ter aparecido em nossas sessões e depois surge do nada em minha porta, enlouquecido.
Quando abri a porta e o vi ali, parado e ofegante, uma sensação de felicidade invadiu minha alma e nem sei o porquê.
Ele me agarra de um jeito tão possessivo, que minha libido explode, cedendo aos seus desejos e aos meus.
Seu beijo é urgente e invade minha boca como se ele quisesse me reivindicar.
Quando ele desce para meus seios, uma onda de calor percorre meu corpo e pareço queimar por dentro.
Demétrius é tão bruto e desesperado, que isso me causa uma sensação de poder sobre ele. Ou será que é ele quem tem poder sobre mim?
Depois de todo o sexo incrível, eu o provoco e ele bate com força em meu bumbum, deixando marcas por toda a nádega. Isso só atiça mais a minha libido e pelo visto, ele gosta mesmo disso.
O que não imaginei que aconteceria, era Demétrius exigir que eu seja somente dele e de mais ninguém.

- Não quero que você durma com outros homens!- O que quer dizer com isso, doutor?- Não me chame mais de Doutor, me chame de Dem, quando estivermos fora do consultório

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- Não quero que você durma com outros homens!
- O que quer dizer com isso, doutor?
- Não me chame mais de Doutor, me chame de Dem, quando estivermos fora do consultório.
- Ok então, Dem...O que quer dizer com isso?
- Não quero outro homem tocando em seu corpo!
- Isso não faz sentido, não somos nada além de paciente e terapeuta. E aliás, você tem uma namorada, esqueceu-se dela? - Zombo.

Nesse momento, o vejo baixar a cabeça ainda com suas mãos me prendendo na parede. Ele parece pensar em minhas palavras.

- Você tem razão, não somos nada e eu não tenho direito de exigir nada de você. - Ele levanta o olhar.

Sorrio e seguro na gola de sua camisa, trazendo-o para mim.

- Mas podemos continuar fodendo bem gostoso, Dem...o que acha?
- E como vou esconder isso de Alexa?
- Nisso, você vai ter que se virar, Dem! Eu posso te dar o sexo que você gosta, a qualquer hora do dia ou da noite, mas precisará estar disponível para isso.

Demétrius solta suas mãos da parede me deixando livre. Ele coloca as mãos na cintura e caminha de um lado a outro, visivelmente perturbado.

- No que está pensando? - Pergunto.

Ele para no meio do caminho e me olha.

- Que eu tenho que dar um jeito na minha vida.
- Está se referindo à sua namoradinha? - Cruzo os braços, debochando.
- Sim, preciso ser sincero com ela e acabar com isso de uma vez por todas. - Ele continua andando de um lado a outro.
- E vai falar o quê? Que está transando com sua paciente?

Ele para novamente no caminho e volta seu olhar para mim.

- Eu não sei, Elisabeth! Eu não sei!

Ele volta a caminhar novamente, passando a mão pelos cabelos.

- Pare de andar de um lado a outro ou vai acabar abrindo um buraco em meu chão. - Exclamei.
- Eu quero foder você! - Ele me olha.
- Agora? - Pergunto animada.
- Agora! - Ele vem apressado.

Seduzindo Meu TerapeutaOnde histórias criam vida. Descubra agora