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𝕿𝖍𝖊 𝕾𝖚𝖇𝖒𝖎𝖘𝖘𝖎𝖛𝖊×××𝕻𝖗𝖔𝖑𝖔𝖌𝖔

𝔐𝔲𝔫𝔡𝔬 𝔣𝔢𝔦𝔱𝔬 𝔡𝔢 𝔭𝔢𝔰𝔞𝔡𝔢𝔩𝔬𝔰

𝔐𝔲𝔫𝔡𝔬 𝔣𝔢𝔦𝔱𝔬 𝔡𝔢 𝔭𝔢𝔰𝔞𝔡𝔢𝔩𝔬𝔰

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Hoje em dia, o mundo não se distingue só de uma abordagem. Nada é mais o mesmo e isso inclui a definição de realidade. Alguns mortais completam a realidade com fraquezas provindas de seus misteriosos passados. É estranho, mais que a pele se pode rasgar.

"Eu não queria um mundo assim...Eu não desejava estar vivo, dentro e possuído por uma bola gigante de negra névoa. Ela não acaba pois não aparenta ter fim e isso me prejudica, me mágoa e me frustra de tal forma. E não há ninguém que me possa compreender. Jamais alguém esta dor, jamais alguém possa sobreviver com padecimento, esta tortura que é a lei de viver. 

Ainda assim me pergunto, sobre como pode existir um mundo assim, ou pelo menos seja apenas eu a sofrer assim. Eu não pretendo mais continuar a viver, não quero mais existir, nem pensar que a minha vida possa mudar, pois eu não quero continuar.

Está escuro aqui fora, não há ninguém ao meu lado a não ser o silêncio, nada mais, somente eu e o mundo sombrio, como sempre o foi. Porquê? Não importa..."

Assim eram as ideias e as conceções de um jovem simples, cuja aparência lindíssima, ninguém poderia enxergar. 

Esta é a história sobre como o mundo, mesmo para alguém que se sinta fraco, possa mudar.

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Tudo se inicia com um simples percurso de entre escola e apartamento, onde o garoto, de aparentes curtos e negros fios de cabelo, se move por entre o chão da areia da praia que ele pelo menos tanto ama. Já se encontrava a anoitecer com seu regresso, pois seus pensamentos o conduziam a isso, a simplesmente perder tempo sem ele mesmo saber. 

Seus passos eram curtos e seus olhos de cor carmim sempre atentos por onde poderia passar, sem nunca se pronunciar ou se estabelecer contacto com mais ninguém. Assim era sua personalidade, mas os motivos o deixava claro de que era preciso.

Ao se deixar chegar em seu típico espaço de profunda fuga com o mundo, seu suspiro alarmante e necessitado encarregou de sozinho se preencher ali, tornando possível alguém ou algo imaginário o estabelecer contacto e o permitir se deixar á vontade.

- Tadaima...

Seu voz se encontrava rouca, sem qualquer apetite para meras conversas, ainda que se sentisse sozinho ali dentro de seu próprio cubículo. Os arredores dos ares do exterior, manchavam de amenas temperaturas todo o interior coberto, não se satisfazendo com meros detalhes, ainda se fazendo tocar e deliciar a pele exposta do negro menino. O mesmo nem tão pouco se deixou refletir sobre isso, seu estado de cansaço já era enorme e não o permitia sequer abandonar o humor negro inserido em seu coração. 

Os olhos feitos de rubi se estenderam para lá do horizonte, podendo ver as bonitas e reluzentes estrelas cadentes de dentro do buraco negro que era o céu ali tão bem exposto. Para sí, o tema escuro simbolizava o chamado cãos de dentro do mundo humano, apesar da cor índigo, saberia que nada aparentava ser uma máscara sobre como era verdadeiramente a forma real. Tudo isto tão idêntico a aquilo que se caracterizava como sí mesmo. Da mesma forma que se sentia simplesmente tão igual a aquela mancha escura, acreditava que possuía bons dons, assim como os corpos celestes, sempre tão distintos do planeta mas tão unidos num só.

Quem diria que para sua sorte, uma estrela cadente fosse cair sob aquele céu reluzente, sob aquele instante momento em que o jovem desejaria que tudo mudasse na sua vida. Seus olhos já se teria fechado mesmo antes do acontecimento a seguir. Escuta pelo menos uma espécie de turbulência qualquer, se permitindo então enxergar ao longe, a mesma estrela que agora voava literalmente pela gigantesca cortina feita de sonhos e desejos misteriosos.  

E diferente de antes, tudo poderia ser claramente bem enxergado, como se ao fundo fosse visto e caracterizado um corvo a saltitar de estrela em estrela até nunca mais se conseguir observar.

Por instantes o menino se considerou maluco, mais do que aquilo que poderia acreditar, até então se permitir afugentar com o inesperado acontecimento. Da mesma forma que aquela luz ao fundo rompeu todo o clima e silêncio precoce, a mesma estrela cadente decidiu regressar. 

Foi apenas necessário que o menino voltasse suas costas com a janela e o quarto para que a luz o abatesse de novo. Quando os olhos carmim se revoltaram numa intensidade tão rápida e precisa por aquela nova descoberta, subitamente se deixou fechar por uma explosão de um corpo sob sua própria casa. Um tombar de sons fez soar talvez ao longe, um acontecimento nada previsto. De suspense e relance, o jovem olhou, pois não poderia deixar passar algo acima de suas ilusões, era tudo tão real e ele não compreendia o porquê.

Porém, por seu próprio desgosto, seus avermelhados cílios enxergaram algo como asas negras, cheias de penas e de grande tamanho e porte, a cair em conjunto com as tamanhas já feitas construções do telhado. Tudo aquilo na sua frente o deixava claro de que nada seria da realidade. Não era como se um pássaro fosse cair mesmo em cima de seu quarto.

Pois bem, não era de certeza um corvo, e sim um humano. Divindade? Talvez.

Quando tudo pareceu se acalmar de vez, o dono do espaço se moveu por ali a dentro, retirando de cima daquele monte de saco de penas gigantes, os pedaços inseridos, compreendendo no final, ser exatamente aquilo que ele menos ansiava ver. Suas pupilas pela primeira vez se deixaram dilatar a partir dali. Um jovem, de aparente idade semelhante á sua, descansava agora sob um sono autenticamente profundo. Seu rosto era belo e inocente que nem uma nuvem macia e quase feita de algodão que nem o próprio corpo do suposto, preenchido por cicatrizes e feridas á tão pouco acabadas de gerar. Os fios de cabelo amarelados, mais para aquele tom dourado meio cinza e por fim, toda aquela masculinidade sob asas autenticamente gigantes, negras e pesadas. Tudo isto, era uma pessoa? Não, um deus?

Qualquer que fosse a resposta, o jovem carmim tinha a certeza de que tudo isto era real e que não poderia contar a ninguém sobre o sucedido. Se esta magnifica criatura chegou ao seu destino, cujo caminho é o encontro, teria o menino iria ter o cuidado de ajudar sua nova divindade. 

 

Ɨ š‘‡ā„Žš‘’ š‘ š‘¢š‘š‘šš‘–š‘ š‘ š‘–š‘£š‘’ ƗOnde histĆ³rias criam vida. Descubra agora