š•®š–†š–•š–Žš–™š–šš–‘š–” 10

46 12 0
                                    

𝕿𝖍𝖊 𝕾𝖚𝖇𝖒𝖎𝖘𝖘𝖎𝖛𝖊×××𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 10

"𝔒𝔥 𝔪𝔢𝔲 𝔮𝔲𝔢𝔯𝔦𝔡𝔬 𝔢 𝔯𝔦𝔠𝔬 𝔠𝔢𝔲, 𝔪𝔢 𝔭𝔢𝔯𝔪𝔦𝔱𝔢 𝔞𝔭𝔢𝔫𝔞𝔰 𝔢𝔰𝔱𝔞𝔯 𝔭𝔢𝔯𝔱𝔬 𝔡𝔢𝔩𝔢"

𝕭𝖆𝖐𝖚𝖌𝖔 𝕶𝖆𝖙𝖘𝖚𝖐𝖎 / 𝕶𝖎𝖗𝖎𝖘𝖍𝖎𝖒𝖆 𝕰𝖎𝖏𝖎𝖗𝖔𝖚

━━━━━ • ஜ • ❈ • ஜ • ━━━━━━

Tomada a decisão de poder enfrentar seus próprios medos, o avermelhado menino se lançou numa velocidade meio bruta em torno do caminho restante entre a rua e a sua porta de casa.

Ao alcançar a mesma, os idênticos pensamentos de que à bocado o fora contido agora se reconheciam de novo.

Muito embora a mente do mais inocente se obrigava a também não conseguir enxergar o pior, quase todos as peças do puzzle bateriam certo com aquilo de que não se permitia conhecer.

Se perguntava se tudo aquilo poderia ser real, se realmente as verdades discretas dos homens que mais sofreu antes agora o podiam ajudar a ser um ser melhor.

Tamanhas e incompletas questões só o obrigavam a seguir em frente, como se o próprio não mais podesse resistir ao encantamento.

Com as mãos meio trémulas, as jogou em direção à maçaneta da porta, aonde a fez abrir e empurrar levemente. Revelando assim do outro lado, sua mesma mascote, tão delicada e esforçada em tentar conseguir amolecer uma espécie de massa rigorosa para bolos.

A reação confusa do loiro foi como se o próprio não se sentisse pronto para o enxergar tão cedo, pois tudo à sua volta se encontrava bastante desarrumado e até mesmo sua face se preenchia de farinha e açúcar por cantos de que o mesmo não poderia sentir.

Os olhos feitos de rubi ao se declararem com tal situação logo fizeram descer os nervos e a ansiedade maluca sobre uma ilusão tão profunda.

A boca do menino suspirou de alívio e as mãos simplesmente tomaram conta da emoção alegre com um abraço, que seria ver seu loirinho tão bem disposto e inocente a preparar um presente para si mesmo.

O demônio não soube bem como reagir, pois não se sentia na melhor aparência para cumprimentar seu amigo mas ainda assim se esforçou para deixar tudo tão bem organizado e arrumado enquanto o dono descansava sua mochila no próprio quarto.

Ali mesmo, apesar dos intensos gritos de resmungo do loirinho de cabelos espetados para o ar, todo o corpo do mais novo se sentia meio que relaxado. O próprio desejava pelo menos adormecer num conforto constante mas acreditará também que seria impossível com todas as ilusões ainda existentes e raras sob sua cabeça, corpo, alma e mente.

Ainda que se permitisse distrair com qualquer coisa que fosse, quanto mais o próprio ignorava mais difícil se tornava para se sentir aliviado.

Suspiros percorreram então todo o quarto, acumulando o silêncio e mais tarde fazer descer os sentimentos oleosos de tristeza e de perdão pelo que teria acontecido.

Ɨ š‘‡ā„Žš‘’ š‘ š‘¢š‘š‘šš‘–š‘ š‘ š‘–š‘£š‘’ ƗOnde histĆ³rias criam vida. Descubra agora