Epílogo

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JULIE

Se passaram dez anos. Dez anos de muito amor. Muitas conquistas.

Luke, eu, e os seus amigos — que agora são meus também —, formamos uma banda aos 18 anos. Julie and the phantoms.

Quando fizemos 25 anos seguimos caminhos diferentes. Ou quase isso.

Luke e eu somos uma dupla musical. Cantamos músicas românticas que escrevemos juntos — ou as vezes separados —, mas sempre do fundo do nosso coração.

Alex se tornou vocalista de uma banda de rock, e no seu tempo livre é ator também.

Flynn se tornou atriz também, mas de novelas mexicanas. Ela se mudou para o México na época em que nossa banda teve um fim. E hoje, é muito famosa por lá e por vários lugares do mundo com os seus trabalhos.

Já Reggie, tem lojas de instrumentos espalhados por vários lugares. Brasil, Canadá, México, Finlândia, Filipinas entre outros países.

Luke me pediu em casamento a dois anos atrás, e hoje somos muito felizes.

Recentemente, dei a luz ao nosso primeiro filho. Anthony é a luz da nossa vida. Fruto do nosso amor.

— Acho que ele fez cocô. — Luke diz fazendo uma careta e rio.

O meu marido pega o nosso filho de dois meses no colo e logo o troca.

— Deveríamos fazer aquela viagem para o México quando Anthony estiver maior.

Assinto concordando com meu marido.

Estávamos preparando uma viagem para o México para visitar Flynn — sinto muito saudades da minha amiga —, mas Anthony quis vir ao mundo antes do tempo. Graças a Deus deu tudo certo, e nosso filho nasceu forte e saudável.

— Concordo. Sinto falta da Flynn.

— Sei disso, amor. Também sinto. — se deita novamente na cama, colocando nosso filho no meio entre nós dois e me dá um selinho. — Obrigado por isso. — diz se referindo a nossa família e  sorrio. — Amo vocês. — dou lhe um beijo.

— Amo você e Anthony. Vocês são tudo na minha vida.

Sorrimos bobos um para o outro, e nosso filho solta uma gargalhada gostosa arrancando sorrisos da gente.

Essa é a minha família. A família Patterson. A família que eu pertenço. E a família a qual eu escolhi.

FIM.

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