Novembro de 2016 - Central City
Os seis jovens saem da brecha parando bem em frente a uma casa marrom. Um pouco confusa, Eliza olha seu aparelho. Não era pra eles estarem no laboratório? No meio da confusão e nervosismo ela acabou errando o número, mas não foi trágico o suficiente para aparecessem em um universo errado.
Alguém toca seu ombro.
- Eliza, olha - Ana a desperta e a morena. Levanta o seu olhar para a casa em sua frente, encontrando Joe e Íris do passado, bem confusos, encarando os jovens com trages de heróis, menos a Ana que havia trocado para uma roupa totalmente preta por causa da sua mãe. Seu colar tinha algumas opções para certo tipos de missões, incluindo camuflagem, seu uniforme para os poderes de gelo e outro para a velocidade, isso ela devia a Eliza, a morena as vezes pensava demais, principalmente na segurança dos pais e dos amigos.
- Oi - Eliza acena sem jeito - Temos muito o que conversar - engole em seco.
[...]
Eliza
Tenho lembranças constantes da guerra, das mortes, do sofrimento. Por causa delas não durmo a dias. O que dói mais é não poder fazer mais por eles, mesmo tentando. Está aqui é perigoso, todos nós sabemos, mas não temos mais outra opção, se essa é a nossa última chance, vamos fazer valer a pena. Andando pelo corredor que eu tanto conhecia, já imaginava o tanto de perguntas que iríamos receber. A Ana tinha me explicado basicamente o que era ou não para falar e isso me deixava um pouco nervosa.
Respiro fundo e sinto uma mão entrelaçar a minha. Encaro seus olhos verdes que sempre me acalmava, mas dessa vez não funcionou tanto, eu queria fugir, algo me fazia querer correr daquele lugar, mas eu não demonstrava, nunca.
- Vai ficar tudo bem - Pietro sussurra no meu ouvido direito e beija minha testa em seguida.
Entramos no laboratório, todos já nós espera, toda a equipe Flash estava lá. O vovô Joe deve ter dito que era uma emergência, de fato é. Quando eu expliquei a situação ele ficou assustando de início, íris apenas nós encarava de lado sem pronunciar uma palavra, aquilo me irritava, não podia negar.
Paramos no meio na sala enquanto todos nós encarava de braços cruzados e curiosos com a nossa visita.
- Quem são vocês e o que fazem aqui? - Barry quebra o silêncio. O tio Barry mais novo era bastante...bonito. Qual é? Não sou cega e tenho razão.
Preciso de um pensamento de atalho para não surtar.
- Em que ano estamos? - pergunto. Por mais que tenham me dado as coordenadas, eu não era muito confiante nos meus poderes, além do mais, errei o local, poderia ter errado o ano também.
- Em 2016 - tia Cait coloca suas mãos na mesa, se inclinado pra frente me encarando. Olho pra Ana e ela entende.
- Somos do futuro, precisamos da ajuda de vocês - a ruiva se pronúncia. Com o baque da informação, fica um silêncio desconfortável, mas logo é quebrado por Théo.
- Meu nome é Théo Harry Allen, e essa - aponta para sua irmã - É Ana Nora Allen, minha irmã gêmea.
- Vocês são nossos filhos do futuro? - meu pai passa as mãos pelos cabelos - Isso é loucura.
- Na nossa realidade, isso deveria ser normal - vovô Joe da de ombros e eu tenho vontade de rir.
- Temos que confirmar, não podemos acreditar totalmente em vocês - Tia Cat chega mais perto da gente - Irei fazer uns testes de DNA.
- E vocês? - Íris pergunta a quem não tinha falado os seus nomes ainda.
- Aura Beatrice Zor-El - toma a frente. Olho para Pietro e ele logo se apresenta.
- Eu sou Pietro Smoak Queen e essa - é interrompido pela irmã.
- Sou Lara Smoak Queen - como os seus pais nessa época já estavam juntos, poderiam falar seus nomes todo.
- E você? - tia Caitlin pergunta a mim que até o momento estava calada. Ainda com a mão entrelaçada com a do Pietro.
- Sou Eliza Ramon - meu pai olha pra mim com uma cara de "meu Deus, eu irei ter uma filha", o que me faz querer rir.
- Temos que contactar o Arqueiro e a Supergirl, precisamos deles aqui - o velocista mais velho pontua. Meu pai pega seu telefone e liga, eu acho que para a tia Felicity. Tia Caitlin nós guia até a ala médica.
Tenho características fortes do meu pai, assim como tenho da minha mãe, mas infelizmente não herdei toda a animação ou determinação deles, pelo contrário, sou insegura, bastante até. Só me soltou mais com a minha família, eu sei que eles aqui, são minha família, só que de um passado onde eu não existia. Acho que o meu maior medo aqui, é falar o que não devo e estragar o nosso plano, fazendo alguns de nós não existir mais.
- Está quieta demais - Pietro aperta mais nossas mãos - Não combina com você.
- Combina quando estou nervosa - olho pra suas iris verdes.
- Vai ficar tudo bem - beija minha bochecha - Vamos conseguir e nossos pais ficaram bem.
- Só temos que fazer dois irmãos - olho para a Ana e Théo - Não abrirem a boca - sussurro pra ele - O Tio Barry aqui ainda é iludido pela Íris.
- Nossa, essa ilusão dele é insuportável, me irritei com ele contando a história - rimos.
Tia Caitlin me chama e tira o meu sangue.
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Multiverso - Weather Surprise (REESCREVENDO)
FantastikO que fazer, quando seis jovens vão para o passado na intenção de salvar sua realidade? Seis jovens, filhos dos super-heróis mais poderosos do seu universo, voltam para o passado querendo salvar sua realidade, mas tentando ao máximo não alterar o fu...