Capítulo 2

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-Eu tô falando sério! Vou acabar morrendo de estresse

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-Eu tô falando sério! Vou acabar morrendo de estresse.

-Você é muito dramática Alícia. -Diz rindo enquanto pegava outra bala do saco.

-Não estou sendo dramática. O nível de grosseria dele estava tão alto que quando entrei na sala, ele estava xingando o livro porque tinha letras pequenas demais. -Boto outro pedaço de chocolate na boca.

-Está zoando né? -Pergunta rindo enquanto nego com a cabeça.

-Coitado do livro, nem ele escapou da grosseria do seu chefe. Nunca mais reclamo do meu! Vai que ele decide discutir com o fogão e taque fogo em tudo.

Rimos juntas enquanto estávamos devorando a sacola cheia de chocolates e balas que havíamos comprado ontem.

-Eu acho que a gente não deveria estar comendo esse tanto de doce essa hora, vamos acabar passando mal.

-O que não mata fortalece. Somos só duas mulheres de vinte e dois e vinte e três anos comendo doce às seis horas da manhã enquanto falamos mal dos nossos chefes. Quer vida melhor que essa? -Pergunta colocando outra bala na boca.

-E com mais açúcar no sangue que qualquer morador de Nova York.

-Isso nos tornas únicas. -Diz fazendo várias posses, como se estivessem batendo fotos dela.

-Você é doida, sabia disso?

-As pessoas fa... -O celular dela começa a tocar desesperadamente a impedindo de terminar de falar.

-Porque seu toque é uma trilha sonora de terror? Você mudou?-Pergunto.

-Não, esse é um toque especial pra sinalizar que a peste disfarçada de meu chefe esta ligando. Fiquei até com medo agora, foi só falar do velho que ele liga...Será que ele sabe o que estávamos falando?

-Está assistindo muito filme, vai logo atender o celular.

Saio rindo em direção ao meu quarto pra ela falar mais à vontade, porque se continuasse junto dela, ia acabar rindo muito mais alto pela cara de assustada que ela estava fazendo.

Não quero nem imaginar oque o aquele velho iria falar quando ouvisse que o toque dela pra ele, é uma trilha sonora de terror.

Decido mexer um pouco nas redes sociais e logo depois me arrumo para o trabalho.

Uma hora e meia depois estava adentando a empresa, com o barulho dos meus saltos ecoando pelo ambulante na medida em que ando. Decidi chegar uns trinta minutos mais cedo.

Não estou a fim de ficar ouvindo o filhote de cruz credo falando no meu ouvido sobre horário.

O elevador está quase fechando quando uma mão interrompe o processo.

-Bom dia Srta. Taylor. -Fala enquanto entra dentro do elevador.

-Bom dia Sr. Sartori.

-Pelo visto seguiu meu conselho e decidiu chegar mais cedo.

Uma Regra - Os SartoriOnde histórias criam vida. Descubra agora