capítulo 38

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O sol iluminava os céus, transformando o azul escuro em claro

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O sol iluminava os céus, transformando o azul escuro em claro. Os raios solares passavam pela janela iluminando todo o quarto, com tons de amarelo e laranja, enquanto Alícia dormia tranquilamente. Durante a noite, as horas que eu passei dormindo foram poucas, pois os meu cérebro não parava de mandar mil e um pensamentos.

Dormi em uma poltrona, não foi uma das melhor escolhas que eu já fiz, porém foi a que mais me deu calma, pois mesmo sabendo que havia seguranças no andar de baixo e no prédio, ainda estava com medo de algo acontecer com Alícia, e eu nunca me perdoaria por isso.

Visto que eu não iria mais conseguir dormir, pego meu notebook e começo a adiantar um pouco do trabalho que tinha pendente, pois assim talvez, conseguisse me distrair um pouco.

Páginas e mais páginas, acompanhado por vários documentos, passaram por meus olhos durante as últimas horas, porém só paro o que estava fazendo, quando escuto um barulho de movimento brusco, mais que o normal na cama.

Meus olhos mudam o foco dos papéis para Alícia, que estava começando a se debater na cama.

Levanto-me rapidamente, colocando tudo que estava no meu colo em cima de uma pequena mesa que estava do lado da poltrona. Em passos rápidos chego até onde ela estava dormindo, e tento de forma suave tranquilizar ela.

-Calma meu amor. -Passo a mãos pelos seus cabelos fazendo leves carinhos no local.

Entretanto, mesmo eu tentando acalma-la, seu sono já havia sumido e seus lindos olhos estavam abertos, olhando dentro dos meus.

Opacos, era assim que seus olhos se encontravam. Estavam destruídos, sem brilho, era como se tivessem ficado muito tempo na escuridão.

-Bom dia minha linda. -Deposito um beijo suave em sua testa.

De imediato, seus olhos se arregalam, e seus braços abraçam meu corpo. Ela se aconchega em meu colo e fica por um bom tempo enquanto eu fazia carinhos suaves nela.

-Eu...-Sua voz dos muito rouca e baixa, o que faz a mesma levar um de suas mãos até a garganta. -Preciso te contar...

-Depois meu amor. -Beijo uma de suas bochechas.

-Não, eu preciso te contar como tudo isso aconteceu. -Diz olhando nos meus olhos.

Seguro suavemente seu queixo.

-Eu não quero que se preocupe com isso hoje, tire o dia para descansar.

-Mas...

-Por favor, eu me preocupo com você acima de tudo, me conte amanhã, mas tire hoje para não pensar nisso. -Peço.

Havia um pouco de relutância em seu rosto, pois ela decidida a me contar o que havia acontecido em seu passado, porém eu sei que ela não está bem para tocar nesse assunto, pelo menos não hoje. Não importa o quanto eu esteja curioso, não vou fazer ela me contar, pois eu sei o mal que isso causaria a ela.

Uma Regra - Os SartoriOnde histórias criam vida. Descubra agora