"Só tenho uma regra. Não é tão difícil mantê-la... Só não posso cair no seu jogo"
Livro 1 - Da Série: Os Sartori.
Alíce Taylor não é uma mulher fácil de lidar, e não é igual a nenhuma outra mulher que Dimitri Sartori já conheceu, pois tem algo em se...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A queimação dos seus olhos em minha pele trazia algo diferente, uma sensação que nunca havia sentido antes; As batidas do meu coração eram tão frenéticas, que podia senti-lo por toda minha estrutura corporal.
Meus olhos encontraram com os seus e perdi completamente a noção de onde estava, era como se todas as pessoas que estavam a minha volta tivessem sumido e só restássemos apenas nós dois, mas essa comoção não durou muito, pois notei as mãos delicadas da mulher que lhe acompanhava tocar em seus braços lhe contando algo em seus ouvidos que o fez apenas concordar com a cabeça sem perder o contato comigo.
Ao reparar o pequeno gesto da mulher de cabelos castanhos escuros, pisco algumas vezes voltando à realidade de onde estava.
Visto que a cadeira já estava em seu devido lugar sigo, meu percurso até o caixa pagando pela comida que havia consumido. O processo não demora, já que logo estou saindo pelas portas do restaurante.
A brisa gélida choca-se com meu corpo assim saio pelas portas, entretanto uma sensação quente se instala em um dos meus braços e só levo alguns segundos para notar de onde vinha essa fonte de calor.
Dimitri.
Uma de suas mãos segurava meu pulso de forma firme, porém sem apertar ou machucar, era como se ele apenas não quisesse que eu fugisse dele.
–Eu preciso falar com você. – Emite me puxando um pouco para perto de seu corpo.
Com a proximidade noto o quanto sua respiração parecia estar pesada, o quanto o ar em nossa volta estava tenso.
–Não acho que seja o melhor momento para conversamos. –Digo me lembrando da mulher que provavelmente o estava esperando.
–E quando seria o melhor momento pra isso? Por que eu sei que você sabe sobre qual assunto que eu quero abordar, por esta razão não quer me escutar.
–Não é isso, mas acho que sua companhia não vai gostar de ter sido deixada sozinha na mesa.
–Posso garantir que ela não liga para isso.
–Mas eu ligo então licença.
Puxo meu pulso do seu aperto e começo a caminhar na direção onde alguns taxistas ficavam parados esperando passageiros novos.
–Será que você pode parar de ser teimosa por um minuto e me escutar. –Fala andando atrás de mim.
–Eu não sou teimosa, e se eu fosse sua companhia, digo de novo que não iria gostar de ser deixada naquela mesa sozinha.
–Diana não liga, eu já falei isso, e se fosse você no lugar dela eu nunca iria fazer isso.
Dou uma pequena pausa enquanto caminhava por conta do que ele disse, mas logo voltar a caminhar, porém um pouco mais lento e com alguns pensamentos começando a se fazer presentes em minha mente.
