Capítulo 36

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Oiee, hoje é dia de maratona, então virão muitos capítulos por aí, espero que gostem.

Esse capítulo contém gatinho.

O pânico percorreu toda minha estrutura corporal, como uma onda, me afogando e me levando junto com a correnteza para o mais fundo de mim mesma, fazendo com que o abismo que eu sempre tomei cuidado para não voltar a cair novamente, me encontrasse ...

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O pânico percorreu toda minha estrutura corporal, como uma onda, me afogando e me levando junto com a correnteza para o mais fundo de mim mesma, fazendo com que o abismo que eu sempre tomei cuidado para não voltar a cair novamente, me encontrasse de novo no fundo dele, e não importa o quanto eu nade contra a correnteza para subir até a superfície, neste momento ela me puxa, me leva, me sacode de um lado para o outro, como se eu não fosse nada, como se eu tivesse nenhum valor lá em cima, e é quase impossível de se respirar, graças a toda essa pressão que existe no fundo.

Meus músculos se contraem e se contorcem, sentindo cada dor, desespero, aflição e tortura da minha alma, como se ela estivesse gritando e berrando dentro um poço escuro, implorando por um pouco de luz, por uma saída, ou por um mísero sossego.

Cada golpe que já foi trasferido em mim volta, um por um, me golpeando novamente nos mesmos lugares, várias e várias vezes, recriando cada hematoma, ferida e sangramentos que já foram sentindo pelo meu corpo.

Minha garganta começou a arder e queimar, como se estivessem me incendiando de dentro para fora. Gritos talvez?

Nada mais fazia sentindo na minha volta, a realidade que eu me encontrava era outra, tirando alguns relances de toques quentes no meu corpo, que traziam por milésimos de segundos, pequenas partículas de luz, que mostrava um pouco da verdadeira realidade, porém logo a escuridão tomava meu corpo novamente, e era impossível de se segurar nessa luz, nesses toques.

O controle havia se perdido.

A voz, que por tanto tempo, tentei apagar dos meus pensamentos e da memória, volta na minha mente, me trazendo lembranças, que me destrói novamente, da mesma forma ou pior do que já me distribuíram uma vez.

"Sabe qual o problema de pessoas como você?"

Sacudo minha cabeça tentando evitar da voz se propagar em minha mente novamente, não querendo ouvir-lá.

"É que lixo como você, pensa que em algum momento de sua insignificante vida, possa ter valor, mas adivinha? Você não tem."

Sinto meu rosto arder, e posso me lembrar do gosto de sangue em meus lábios, à medida que o choro ia me consumindo e meu corpo se contraia cada vez mais, procurando um abrigo dentro de mim mesma.

"Quem mandou você sair assim, sua vadia imprestável"

Mais golpes foram sentidos pelos meus músculos.

"Você não presta nem pra fazer isso? É uma inútil mesmo"

Meu braço sente o aperto de sua mão sobre o local, trazendo uma ardência e logo novamente uma pressão muito forte se choca contra as minhas costas de forma bruta e violenta. Minha respiração falha, fazendo todo o pulmão se esvaziar por completo. O ar que voltava para encher-lo novamente dói, era inviável respirar grandes massas de ar, apenas pequenas frações.

Uma Regra - Os SartoriOnde histórias criam vida. Descubra agora