capítulo 50

14.9K 1.6K 222
                                    

Movimentos rápidos em situações complicadas, não são uma combinação perfeita

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Movimentos rápidos em situações complicadas, não são uma combinação perfeita. Quanto mais tentamos manter a calma e fazer com que tudo ocorra como desejamos, é aí que tudo parece dar errado...

Depois dos últimos ocorridos em relação a David, e a preocupação que ele estava ocasionando tanto em mim, quando no Dimitri, foi decidido instalar um atalho no telefone da empresa e até mesmo nos nossos celulares. Se eu conseguisse manter o asteristico pressionando por um pequeno tempo, um sinal para o celular do Dimitri e dos seus irmãos seria enviado.

O problema de momentos críticos, é que nem tudo ocorre da forma como desejamos.

Aquele olhar gélido estava fixo em mim, e ao notar o que eu estava tentando fazer, suas pupilas diminuem, trazendo um ar predatório para ele. A raiva presente em seu rosto, me fazia engolir seco.

-O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? - Vociferou David.

Em uma ação rápida de adrenalina , afasto minha mão do aparelho telefônico, entregando a mesma velocidade que me afasto, é a velocidade que ele usa para se aproximar de mim.

O aperto de seus dedos na minha pele me arrastando de encontro ao seu corpo, fez meu estômago se apertar. O cheiro de seu perfume, trouxe lembranças, mas também me deu mais um motivo para não querer isso de novo em minha vida.

-OLHA PRA MIM. -Pega meu rosto fazendo ficar de frente para ele. -V O C Ê É M I N H A. -Fala pausadamente cada palavra, como se quisesse que ficassem fixadas.

Poderia ter tentado discorda de sua afirmação, mas seu olha sobre mim, não era agradável, e eu o conheço perfeitamente para saber o que minha relutância traria para mim.

-Espere com ela aqui meu tio, irei pegar o carro, e te aviso quando for para descer. -Fala David me jogando nos braços de Hector, que tinha um sorriso felino nós lábios e sai pela porta da escada de emergência.

O aperto de Hector em meu braço era mais suave o que fez com que minha mente trabalhasse em na forma de eu sair daqui.

Eu sabia de algumas coisas. A primeira era que Dimitri estava vindo, eu havia falado com ele, era só questão de tempo até ele chegar. A segunda coisa, era que David havia descido de escadas até o estacionamento, talvez porque nela não tenha câmeras de segurança; É mais fácil controlar as câmeras de segurança de um andar, do que do prédio todo. O que tudo isso significa? Simples, ele só controla um andar, então se eu for para outro, onde tenha câmeras, será mais fácil ficar seguro.

Espero estar certa.

A base daquilo que pretendo fazer está bem clara na mente, mas agora tentar sair daqui que é complicado.

-Sabe...-Fala Hector chamando minha atenção. -Quando comecei tudo isso, achei que não ia dar certo, principalmente com a proposta que recebemos...Conseguir tudo aquilo que queríamos, e ainda ganhamos para isso...Parecia bom demais pra ser verdade, mas é...Olha a gente aqui.

-Espera... Recebendo? -Pergunto curiosa.

-Vejo que é curiosa... Não posso contar tudo, não seria inteligente de minha parte, mas acho que deveriam abrir mais os olhos, para aqueles que estão perto de vocês... Seria bom avisar seu namoradinho...Ah esqueci... Você não vai mais ver ele.

Calma, respira.

Suas palavras causaram um efeito negativo em mim, e trouxe um medo, entretanto em um momento de distração Hector acaba olhando para o lado por conta de um pequeno barulho, o que fez com que o aperto que estava em meu braço se tornasse mais suave. Suave o suficiente para mim conseguir puxar o meu braço que estava em sua mão.

Adrenalina tomava todo o meu corpo. Pensar era complicado, mas a única opção possível era a escada. O elevador não iria dar certo, o único jeito seria a saída de emergência, todavia ainda corria o risco de encontar com o David, mas era a única saída que tinha. Precisava ariscar.

Comecei a forçar os meus pés na direção da porta de saída de emergência, e os forcei a ir mais rápido, quando ouvi os passos atrás de mim acelerar. Tudo estava muito caótico em meu corpo, e todos os meus implusos nervosos só se concentrava em me tirar daqui.

O metade frio da porta entra em contato com a minha mão e o ranger dela se abrindo acompanhado som do encontro dela contra a parede inunda meus ouvidos.

Respirava profundamente, tentando controlar a respiração enquanto descia as escadas. Era apenas um andar, para ter uma chance.

Não sei se era pela adrenalina, mas tudo passou de forma lépida e quando notei já estava no andar de baixo, mas para o meu desespero, não havia ninguém no andar.

O local era repleto de pequenas mesas com divisórias e computadores, entretanto todos os assentos estavam vazios, e só o som do vem e da minha respiração foi ouvido pelos meus ouvidos.

Imediatamente me abaixo quando escuto o barulho de porta abrindo.

-EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ AQUI. -Grita.

Juntamente com sua voz, um barulho de algo se quebrando.

Começo a rastejar entre as mesas, a procura de um lugar mais escondido. Se eu levantasse não daria certo, minha única saída era torcer para quem estivesse na câmera de segurança, conseguisse me ver. Era possível ouvir os seus passos soando no chão suavemente. Era como se ele estivesse caçando e eu era a presa.

-Já que você quer tanto, vamos brincar de esconde....esconde... Será que você está aqui. -O som de algo sendo jogado para longe, ecoa pelo ambiente. -Isso vai ser mais interessante do que eu imaginei.

Quando cheguei em uma das mesas que fica atrás de uma impressora, puxo o aparelho telefônico para baixo da mesa e começou a apertar os botões um por um, tentando fazer o mínimo barulho o possível. Cada número digitado era um alívio misturado com medo.

Poucos segundos depois que começou a chamar o aparelho foi atendido e a voz do Dimitri transpassa o aparelho.

-Al....

-Me ajuda. -Sussurro o interrompendo de falar.

-Alícia?! -Pergunta surpreso do outro lado da linha. -O q....

-David...-O Interrompi novamente. -Hector... estão aqui, não consigo sair aqui.

-Aonde você está? -Pergunta exaltado e com a preocupação na voz.

-Na empresa, no andar abaixo do seu escritório, escondida.

-Não desliga, que eu tô quase aí. -Fala.

-Não sei quanto tempo vai levar pra ele me achar. -Sussuro sentindo meu corpo tremer.

Agora não é momento pra isso.

Respiro e inspiro, tentando manter minha mente em prefeito estado.

-Por favor, não desliga, tô quase aí...

-Olha quem eu achei. -Soa uma voz atrás de mim, que fez com que cada pelo do meu corpo se arrepiar.

Minha respiração ficou descontrolada, e quando olhei para olha vinha a voz, vi seu sorriso de felino lançado em minha direção.

-Alícia...-Dimitri chama, mas o telefone que estava em minha mão há alguns segundos atrás, agora se encontra na mão de Hector.

-Ela não pode responder agora, nem no futuro....

-_+_+_-__-__-

Desculpa a demora, acabei me enrolando.

Não se esqueçam de votar e comentar.
Bjs e até sexta.


Uma Regra - Os SartoriOnde histórias criam vida. Descubra agora