Capítulo 4

52.7K 4.6K 1.3K
                                    

–Quando você terminar de se arrumar, vou chegar lá carregada em um caixão

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

–Quando você terminar de se arrumar, vou chegar lá carregada em um caixão.

–Para de ser dramática Emma, já estou acabando. –Falo enquanto termino de passar um batom vermelho, e logo em seguida pego a minha bolsa que estavam em cima da cama.

Saímos do apartamento e andamos para frente do prédio, entrando no taxi que estava parado lá nos esperando como havia avisado.

O clima não estava tão frio como nos dias que se passaram. A lua finalmente se fazia presente pela primeira vez na semana, juntamente acompanhada pelas estrelas, que não estavam cobertas pelas nuvens como nos dias que se passaram, e sim estavam reluzindo no céu e ajudando a iluminar mais ainda a noite.

Seguimos a viagem até parar em frente a uma boate que ficava bem no centro de nova York, saímos do taxi e adentramos o local sem nem mesmo precisar entrar na enorme fila.

–Como que você conseguiu fazer a gente entrar assim? –Indago um pouco mais alto por causa do barulho da música que ecoava pelo local.

A música estava bem alta, o local era iluminado por inúmeras luzes coloridas que preenchiam todo o lugar escuro, as pessoas andavam de um lado para o outro, dançavam, conversavam e riam e bebiam bastante.

–Um amigo meu trabalha aqui e permitiu nossa entrada. –Fala alto enquanto me arrastava para o centro da pista de dança. –Hoje é sexta à noite, não quero ver você falando do bipolar do seu chefe enquanto eu não falo do meu, vamos só curtir e aproveitar.

A semana tinha sido bem calma, depois do incidente no elevador e da carona que o Dimitri me deu, nada demais tinha acontecido; apenas algumas provocações e alguns estresses que já era o normal dele, mas tirando isso só trabalho atrás de trabalho. Como ficamos bem ocupados quase não nos vimos, e isso ajudou a semana ser bem mais calma que o normal.

–Acho que preciso tomar algo. –Anúncio depois de já esta cansada de tanto dançar. Minha garganta estava seca e ansiava por algo líquido.

Emma concorda comigo, quando o ar já lhe faltará dos pulmões. Abrimos caminho, a fim de tentar passar, no meio do mar de pessoas que estava em nossa volta. Não foi um dos caminhos mais fácil que já fiz. A multidão nos reprimia e nos jogava de um lado para o outro.

Quando finalmente chegamos, nós nos sentamos em nos bancos que ficava na frente da bancada, e pedimos ao barman nossas bebidas. Começamos a conversar e rir, tomando um drink atrás do outro, estava começando a sentir a bebida no meu sangue e na minha mente fazendo com que ficasse um pouco aérea e alegre.

Tenho uma boa tolerância ao álcool, não costumo a ficar bêbada muito rápido, e isso é um ponto muito positivo, já a Emma...Digamos que não aguenta nem metade do que costumo aguentar e isso ocasiona pra mesma muitos momentos constrangedores e engraçados.

–Oie princesas. –Diz um senhor já com um pouco mais de idade.

Ele tinha alguns fios de seus cabelos meio grisalhos e algumas rugas em seu rosto, suas costas eram meio curvadas, que com certeza era resultado de sua idade. Seus lábios tinham um sorriso malicioso enquanto ele parecia nos despir e nos comer com olhos. 

Uma Regra - Os SartoriOnde histórias criam vida. Descubra agora