"Só tenho uma regra. Não é tão difícil mantê-la... Só não posso cair no seu jogo"
Livro 1 - Da Série: Os Sartori.
Alíce Taylor não é uma mulher fácil de lidar, e não é igual a nenhuma outra mulher que Dimitri Sartori já conheceu, pois tem algo em se...
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Várias horas haviam passado desde que Alícia e Lucca tinham entrado em meu escritório para conversar. Eu não quis ir, preferi dar espaço e privacidade para ela, pois imagino o quão difícil deve ser par ela ter que contar tudo o que aconteceu novamente, mas eu queria estar presente e ouvir sobre tudo que está a atormentado, porém mesmo eu querendo não era o suficiente, ela tinha que querer me contar, e quando ela quiser fazer isso eu vou estar aqui esperando.
Como já estava agoniado e casado de ficar esperando, decido ir para o terraço com o intuito de respirar ar fresco, para ver se assim me acalmava.
Perdi noção do tempo, e só fui reparar que já era tarde quando o céu que cobria minha cabeça estava escuro e repleto de estrelas.
-Dimitri. -Uma voz grave ecoa atrás de mim.
Quando me viro me deparo com o rosto apático de Lucca. A falta de expressão em seu rosto e o vazio dos seus olhos me assustou.
-Está tudo bem? -Pergunto aflito.
-Acho que ela é a mulher mais forte que eu já conheci. -Fala com a voz meio vaga ainda.
-Por que está dizendo isso?
-Porque se eu fosse ela, não sei se conseguiria ter passado pelo o que ela passou.
-Foi tão ruim assim? -Pergunto e ele apenas concorda com a cabeça.
-Ela não me contou tudo, apenas o necessário para que eu conseguisse começar a juntar os arquivos, provas, documentos e tudo que é necessário para o caso, e só pelo pouco que ela disse, me deixou sem reação e com mais vontade de ajudá-la.
-Fico feliz que você está na frente desse caso, e não aquele vigarista do Matias...E não se preocupe com o pagamento, eu que vou pagar.
-Não precisa.
-Como?
-Não precisa, você e sua família são praticamente a minha família.
-Claro que precisa.
-É sério, não precisa, mas se quiser me pagar, não a perca e nem a deixe escapar...Esse é o meu pagamento. A propósito é melhor esperar um pouco antes de entrar, ela precisa de um tempo sozinha.
Concordeicom ele e conversamos um pouco antes dele ir embora.
Durante todo o tempo, tive uma vontade imensurável de entrar no meu escritório e falar com Alícia, mas contive essa vontade e dei a ela a privacidade que precisava, mas obviamente fiquei bastante atento para caso acontecesse alguma coisa.
Enquanto estava lendo um livro, escuto um barulho de porta se abrindo e passos suáveis se aproximando de onde eu me encontrava, então levanto o olhar me deparando com Alícia que tinha o rosto e os olhos meio inchados, mas bem lá no fundo deles eu via esperança e isso me alegrava.