"Só tenho uma regra. Não é tão difícil mantê-la... Só não posso cair no seu jogo"
Livro 1 - Da Série: Os Sartori.
Alíce Taylor não é uma mulher fácil de lidar, e não é igual a nenhuma outra mulher que Dimitri Sartori já conheceu, pois tem algo em se...
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Uma semana já havia passado desde que meu pai havia sido solto. Confesso que não me acostumei com tudo isso, pois tudo parece um sonho de tão bom e maravilhoso que está sendo. Aproveitei esses dias para sair e curtir bastante com meu pai. O ajudei a conseguir uma casa para ficar, pois ele colocou na cabeça que não queria ficar comigo e com o Dimitri, na nossa casa nova, que estava em reforma. Durante a nossa procura, meu pai ficou dormindo em um dos quartos de hóspedes que tinha no apartamento, porém ontem mesmo ele havia se mudado para casa nova dele.
Ryan acabou ajudando com o emprego, chamando meu pai, para trabalhar em alguns negócios que ele tinha, não entendi muito bem o que que era, mas vi que meu pai estava super feliz com isso e apenas me alegrei pela sua conquista.
A casa Dimitri havia comprado para moramos, era perfeita, mas havia algumas coisas que nós gostaríamos de mudar, antes de ir morar nela, e aproveitamos este tempo para fazer algumas reformas. Assim, seria mais fácil, já que vive em uma casa em obra não é nada prático.
Tudo parecia se encaixar perfeitamente, no trabalho, decidimos agir de forma profissional, entretanto, às vezes havia algumas provocações de ambas as partes mas isso já era normal, muito antes de nós estarmos namorando.
-Pra que tanto chocolate nessa gaveta? -Implica observando eu arrumando as minhas barras de chocolate.
-O chocolate me lembra que eu não posso me estressar com meu chefe, sabia que ele é muito bravo e meio bipolar as vezes, imagina eu perder meu emprego. -Provoco.
-Então o que a mantém aqui senhorita Taylor, já que não gosta do seu chefe? -Indaga com um sorriso malicioso nos lábios.
-Bom, é como sempre digo, o ambiente e o salário compensa.
-A propósito, me tire uma dúvida. -Profere se aproximando lentamente de mim. -Ainda prefere se casar com um gambá, do que ter que ficar perto de mim?
Suas palavras me deixaram sem ação, como que ele ainda lembra de uma provocação tão antiga que eu sempre fazia com ele.
Como que ele lembrar disso?
-Boa memória.
Foi a única coisa que consegui falar, sempre que ele falava de casamento me dava um frio na barriga, e não sabia como agir.
Esse tipo de provocação e comentário se tornou bastante comum, durante esses dias que se passaram. Entretanto, com a mesma frequência de vezes que eles apareciam, mais trabalho decidiu surgir também. Cheguei a pensar que essa semana não acabaria nunca, de tanta coisa que havia feito, mas finalmente estava tendo o meu descanso, depois de tantos dias movimentados.
Já era sábado, o sol se encontrava deitado atrás dos prédios, tornando todo o céu alaranjado. As nuvens pareciam pinturas que rasgavam a imensidão a cima, ajudando na mistura de cores que ia do laranja, para o roxo e por fim, para um azul escuro que começava a surgir no céu trazendo pequenos pontos brancos consigo. Estrelas.
