Capítulo 11

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Dentro da minha sala encontro Erick sentado em uma das poltronas, com a mesma blusa que estava hoje de manhã, só que antes era branca, porém agora se encontrava suja, com misturas de marrom, preto e verde em alguns lugares, além de um pequeno bura...

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Dentro da minha sala encontro Erick sentado em uma das poltronas, com a mesma blusa que estava hoje de manhã, só que antes era branca, porém agora se encontrava suja, com misturas de marrom, preto e verde em alguns lugares, além de um pequeno buraco na parte superior.

Sua calça não estava diferente, tinha o mesmo aspecto sujo de sua camisa, já seus cabelos estavam mais bagunçados do que de costume e o mais aleatório de tudo isso, era o filhote de gato preto com olhos verdes que estava em seu colo dormindo enquanto o mesmo fazia carinho.

O que aconteceu com ele? E que gato é esse?

–Eu tenho tantas perguntas, mas não sei qual eu faço primeiro. –Digo fazendo ele finamente reparar na minha presença.

–Não tinha reparado que você tinha chegado.

–Eu percebi, mas...

–Ande logo e pergunte o que você quer. Está com uma cara de vizinho fofoqueiro. –Diz me interrompendo.

–Eu não estou tão curioso assim. –Afirmo da forma mais convincente que consigo para tentar esconder minha curiosidade.

–Uhum sei. Pergunta logo.

–Tá. Primeiro, como que você entrou no meu apartamento, sendo que nem tem a chave? Segundo, que gato é esse no seu colo? E terceiro o que aconteceu com você? Parece até que foi atropelado.

–Isso era porque você não estava curioso né?

–Vai, reponde logo.

Sento-me no sofá perto da poltrona para conseguir ouvir melhor.

–Vou responder na ordem das perguntas. –Diz colocando a televisão no mudo. –Em primeiro lugar, o Thomas me ensinou a como entra aqui e eu não vou falar como fiz, porque prometi que não contaria.

–Tinha que ser o Thomas, mas só uma coisa. Como que você passou pela segurança do prédio, e principalmente vestido dessa forma?

–Passando ué, eles não me viram.

–Essa segurança é maravilhosa hein. –Resmungo baixo, mas Erick acaba escutando.

–Relaxa, se eles tivessem me visto me parariam,mas agora respondendo sua segunda pergunta. Esse gato é da Celeste, ou melhor,vai ser ainda visto que eu não tive tempo de dar pra ela.

–E aonde que você arrumou esse gato? Pois não parece que você o tirou de um abrigo ou comprou com algum criador.

–Achei preso em uma árvore quando estava saindo da casa dos nossos pais e decidi ajudá-lo, mas acabei gostando dele, e como Celeste vivia falado que queria um gato, acho que é uma boa ideia dá-lo a ela.

–Mas você não disse que não queria animais na sua casa?

–Disse, mas Celeste sabe como convencer, vai por mim. Aquela carinha fofa sabe como ganhar as coisas.

Uma Regra - Os SartoriOnde histórias criam vida. Descubra agora