chapter 14

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POV's S/n

— Poderia dizer de uma vez? Sem essa de ficar sorrindo e mantendo mistério? — digo brava.

— Você verá, apenas fique quieta. — Ele acenou com a cabeça para o garoto que estava na frente, e ele deu-lhe uma fita.

— O que vão fazer? — indago.

— Te calar, você fala demais. — Diz procurando pela ponta da fita.

— Não precisa, eu prometo ficar quieta. — Falo tentando o convencer.

— Não sei, acho que é melhor pôr um ponto final nisso logo. — Profere enquanto fingia estar pensativo.

"Maldito, está tentando me colocar medo."

— Vamos lá, ficarei quieta e você joga essa fita para fora do carro. O que acha? — Sorrio de canto.

— Ok, fechado! Começando agora! Quero silêncio! — Ele abriu a janela e eu pude ver mais ou menos aonde estávamos indo.

Na direção dos campos de lavanda. Estamos indo para lugares afastados da cidade.

Droga!

Já tinha desistido de formular um plano de fuga, era óbvio que eu não conseguiria fugir.

— Posso perguntar uma coisa? — ele assente. — Por acaso eu vou morrer? — pergunto.

— Não. Quero dizer, se você não irritar a chefe provavelmente não.

— Posso ligar para uma pessoa? — eles não irão aceitar, mas não custava tentar.

— Não.

— Ok. — suspiro pensando no Aidan.

Não irei conseguir assumir o que sinto por ele, e não poderei dizer obrigada a Emma por ter cuidado de mim desde que cheguei aqui. E agradecer a Millie por ser a minha melhor amiga e por ter estado comigo sempre.

Encosto a cabeça no banco e fecho os olhos. Lembro-me do sorriso do Aidan, fazendo com que eu fique mais calma.

× × ×

— Acorda! — Me puxava pelo braço.

Abri os olhos assustada e sem lembrar do que estava acontecendo.

— Vamos, chegamos! — um dos garotos preferiu bravo.

Engoli em seco quando finalmente lembrei do estava acontecendo, fui sequestrada.

Quando sai do carro, colocaram um saco na minha cabeça, o que não me permitiu ver o lado de fora. Mas eu conseguia sentir o vento, ou seja, estamos em algum lugar aberto. Talvez algum dos campos de lavanda afastados e que não recebe visitantes.

Eu permaneci parada sentindo aquela brisa, pois eu não faço ideia de quando poderei senti-la de novo.

Um dos garotos já sem paciência, me arrastou para aonde desejava me levar, que talvez fosse para a tal chefe.

— Aqui está ela, senhorita Liz. — O garoto que estava dirigindo se pronúncia.

— Tirem isso da minha amiga. — Ela diz se referindo ao saco na minha cabeça.

— Desculpa, Srta. Liz!

— Tudo bem. Agora se retirem! — A garota ordenou. 

Eu estava de costas porque foi assim que eles haviam me deixado. Mas quanto drama para conhecer a tal chefe deles.

— Se vire, S/n.

Em tom dramático eu me virei em câmera lenta e surpresa, era quem eu suspeitava a minha "amiga".

October 20th, 2020Onde histórias criam vida. Descubra agora