chapter 7

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POV's S/n

Eu estava quase pronta para ir dormir, quando Aidan me mandou uma mensagem de texto. Acabei sorrindo ao ler.

Sorri toda boba e o respondi tentando não deixar aparente a minha boiolice.

Gente, eu sou completamente apaixonada por esse garoto, não tem como evitar ficar toda boba por ele às vezes.

Apenas o sorriso dele me deixa sem ar e toda boba, imagina uma mensagem de texto? Sem condições.

Além disso, o quão sortuda eu sou por estar recebendo boa noite do Aidan? Talvez eu seja só uma boba apaixonada e por isso estou surtando com uma mensagem, mas enfim.

Desliguei a tela do celular, o coloquei na cômoda ao lado e fechei os olhos, para que o sono viesse mais rápido.

Quando eu estava prestes a cair no sono profundo, me lembrei da mensagem do Aidan falando sobre trancar a porta.

— Eu tranquei a porta, né? — perguntei confusa. — Minha intuição diz que não. Droga! Terei que me levantar!

Sem me importar com o meu pé torcido, me levantei da cama e fui ver se havia trancado ou não aquela porta. Caminhei me apoiando nas paredes e com um pouco de dificuldade, até a maldita porta.

E assim que eu girei a maçaneta ela se abriu. Um ponto para a minha intuição. Girei a chave assim a trancando, então retornei para o meu quarto.

Quando me deitei, senti o meu pé doendo um pouco, mas ignorei a dor e fui dormir.

Na manhã seguinte...

Acordei por causa da Emma, se não ainda estaria dormindo. Dessa vez não acordei me sentindo renovada, eu estava me sentindo quebrada.

— Emma, ontem eu andei sem a cadeira de rodas. — confessei e ela me olhou.

— Já está melhor? — neguei. — Então não faça mais isso, entendeu?

— Não, ainda dói. Eu não farei mais isso, não se preocupe. — respondi.

— Deixa o Aidan saber disso, ele vai ficar todo preocupado. — Emma estava certa.

O Aidan é todo preocupado comigo e eu sinto muito por ele.

Mas agora me diga, quais são as chances de você ter um Aidan Gallagher todo protetor? São pequenas as chances, mas não impossíveis.

— Hoje eu chegarei mais cedo do trabalho, então não se preocupe com o almoço.

— Ok. — sorri. — Emma, obrigada por tudo. — falei.

— Não há de quê. — ela esboçou um sorriso genuíno. — Bom, preciso ir trabalhar. Consegue colocar o que está usando na lava louça?

— Sim, claro, não se preocupe. Vá trabalhar. Eu cuido disso! — ela assentiu. — Até logo!

— Até!

Sem querer eu já estava considerando a Emma como a minha segunda mãe, pois desde que cheguei aqui ela praticamente me adotou, porque eu sempre ficava na casa dela ou ela na minha casa.

Passávamos o tempo todo juntas, porém agora não fazemos tanto isso, pois ela voltou a trabalhar de professora na Universidade, e além disso, passou a cuidar dos estagiários de biologia marinha.

POV's Aidan

O dia havia começado estranho por causa do pesadelo que tive envolvendo a S/n. E como esse sonho me deixou meio paranóico, eu nem queria ir à escola para poder ir logo conversar com a Collins sobre o stalker.

October 20th, 2020Onde histórias criam vida. Descubra agora