Entender.

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oi gente rsss

então, após pedidos muitos estou de volta. sinto que dessa vez eu sei de verdade que rumo dar para a história.

eu gosto muito de asmodeus e sempre que releio eu fico encantada com o quão longe essa história me faz querer ir. 

aviso que eu não revisei o capítulo, mas que estou muito feliz com tudo que consegui escrever... temos de tudo aqui, e acredito que não seja tão confuso para que está meio perdido com a história. 

não tenho muito mais o que falar, só agradeço quem ainda acompanha e agradeço desde já o carinho que provavelmente me trarão com esse capítulo!

BOA LEITURA!

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  Sentado em seu grande trono, composto do ouro mais puro, ele olhou ao redor com menosprezo. Seu cabelo escuro caía em ondas sob sua testa e olhos, estes tão negros quanto seu pelo. Quem o visse sentado em seu trono sequer poderia imaginar tamanha ira que sentia. Mais um de seus planos havia caído por terra, e desta vez não somente por pura incompetência de seus espíritos subordinados, mas também de uma certa intervenção inesperada.

O demônio era belo, um dos mais belos dentre os tantos reinos infernais, além de ser dono de um conhecimento ilimitado. Seu ego fora forjado em anos de glória sobre os homens e os demônios. O único ao qual julgava ser merecedor de sua lealdade e servidão é Lúcifer, sendo assim não aceitaria tão bem que qualquer outro ser impedisse seus planos de se concretizarem. A coroa em sua cabeça era apenas uma dentre as tantas simbologias de seu poder.

Sendo ele capaz de descobrir qualquer coisa sobre a terra ou sobre as águas, convenceu a si mesmo de que aquilo não passava de um mero insulto a sua grandiosidade, um pequeno ataque comparado ao seu imenso poder.

Levantou-se de forma pomposa de seu trono, suas vestes em cores pretas e azul escuro possuíam um caimento em seu corpo beirando a perfeição. Ele fitou por sobre o monte de terras escuras e inférteis do inferno, analisando cada um de seus servos dentre as duzentas legiões que comandava. Em meio a estes seres não pôde identificar sequer um que pudesse ter a competência de realizar seus planos. Frustrado e consternado ele não demorou em pensar com seus próprios botões que aquela seria uma guerra da qual ele teria que iniciar por si só.

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Em uma dimensão abastada àquela a qual decisões eram tomadas, Asmodeus caminhava errante e indignado com mais um ataque à frágil vida de sua humana. Seu castelo no inferno parecia tão agitado quanto ele, pois era de praxe que suas legiões também compartilhavam de sua ira, em uma espécie estranha de sinestesia.

Aproximou-se do beiral de uma das janelas de seu castelo, apenas para fitar suas legiões festejando em um caos eterno. Em sua cabeça passavam ideias das quais envolviam abandonar a humana e seguir com sua existência infame por quantas outras eras fossem necessárias. De fato não entendia sua própria existência, então não havia um porquê para se preocupar com uma vida humana... O mais egoísta que estes pensamentos poderiam soar, demonstram apenas a dimensão da confusão do demônio com toda essa situação.

O pensamento durou apenas um segundo, até que o peito do demônio enchesse de um sentimento estranho, vazio, apertado e desesperador. Seu âmago o dizia que deixá-la de longe não era uma opção.

Sentia-se impotente, pois não fazia ideia de como proteger aquela humana. Em suas caçadas secretas ele buscou por todos os cantos sujos do inferno um responsável por aqueles atentados. Colocou a postos todas as suas legiões para que atacassem e destruíssem qualquer causador de perigo ao seu reinado, mas tudo havia sido em vão.

Asmodeus.Onde histórias criam vida. Descubra agora