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_ Você quer fazer uma armadilha para o clã dos demônios Ludociel? Usar demônios como isca e matar dezenas de vidas inocentes? -
Após o arcanjo de cabelos negros falar todo aquele plano doentio, apenas eu estava surpreendida com aquilo. Até mesmo Meliodas e Elizabeth estavam calados perante aquilo. Eles enloqueceram?!

_ Sim, está com pena deles Victória? Até mesmo Meliodas não pensou duas vezes antes de concordar com isso. Irá concordar com o plano, senhora híbrida? -
Que desgraçado... ele pareria debochar de mim quando riu ironicamente olhando para Melodias que estava com a cabeça baixa.

_ Não. -
Digo curta e direta, se eles não irão cair na real sobre isso eu irei por um fim nisso e acabar com aquilo tudo.

_ Ora sua-
Ele diz com sangue nos olhos, já não conseguia fingir bem o suficiente que me queria morta quando sacou sua espada e apontou para mim ameaçadoramente.
Gloxínia, Meliodas e Mael foram rápidos em sacarem suas armas da mesma forma que Ludociel. Ele poderia ser o líder da Stigma e dos quatro arcanjos, porém aquilo não impedia em nada daqueles três tentarem algo contra ele.

_ Querido, está tudo bem. Meliodas e Mael se acalmem por favor, eu mesma darei uma surra no Ludociel depois que essa guerra se acabar. -
Mesmo relutantes, os três baixam sua guarda e voltam à se sentar.

_ Faça isso mais uma vez com a minha irmãzinha e se verá comigo, desgraçado. -

_ Hahaha, o traidor defendendo uma traidora. Ela nem mesmo sabe de que clã pertence, é hilário. E Mael meu irmão, eu esperava bem mais de você. -

_ Para alguém que ameaça uma mulher grávida, temo que tenha uma índole maculada. As palavras de Victória são as minhas, não autorizaremos isso. -

Logo pela manhã onde o sol iluminava ao horizonte pelos vitrais das janelas, e eu organizava o quarto onde ficamos hospedados noite passada. O azulado estava dormindo sobre a cama, babava feito um bebê enrolado nos cobertores. Ele parecia esgotado pela noite anterior.

Com uma muda de roupas limpas em uma mochila de viagem recheada com bastante comida, caminho para o quarto ao lado onde um pecado e a fada descansavam. Assim que abro a porta do quarto depois de bater e ter permissão para entrar, me deparo com uma cena um tanto... incomum pela manhã.

_ Baaaan!! Seu idiota, coloque uma roupa! Onde estão seus modos hein? -
A raposa estava com uma toalha mínima enrolada na cintura enquanto olhava algo através dos vitrais das janelas. O tronco exageradamente musculoso para um humano normal me pegam desprevenida.
Que tarado!
Eu me viro de costas pra ele e cruzo os braços sobre o peito, aquele abusado ria por ter me deixado irritada.

_ Eeehhh? Está reclamando de ver esse corpinho sexy esculpido pelos deuses? Só pode ser cega. -
Minha veia da testa salta e eu solto fumaça pelos ouvidos, ele só sabia rir felino da minha reação.

_ Coloque uma roupa, devemos partir logo para o labirinto. Se vier com mais piadinhas assim eu te jogo pela janela. -

_ Ownt, a lobinha está na seca é? Sai pra lá que eu tenho minha querida Elai-
Ele é jogado por mim pra fora da janela antes de terminar a frase. Ter ele como companheiro de equipe era um teste de resistência. Ou você cometia um homicídio ou cometia um suicídio.

Após Elaine aparecer vestida com o uniforme do Doce Gula, eu coloco o mesmo que o Escanor me deu minutos depois.
Iremos entregar bebidas num festival, eu estava ansiosa para aquilo.
Já era noite quando para estávamos á caminho de lá na carroça do Escanor, Elaine e eu conversávamos sobre a floresta sagrada enquanto Ban dormia.
Ele até tentou conversar com o Hakuryuu, porém o azulado era bastante introvertido e só sabia segurar minha mão e encostar sua cabeça no meu ombro parecendo pensativo.

O PECADO DA TRAIÇÃO | Nanatsu no Taizai ⛓Onde histórias criam vida. Descubra agora