Antes que seja tarde

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Logo de manhã cedo, uma segunda feira, haveria uma reunião dos acionistas sobre os processos contra a Babel. Vincenzo estava agindo rapidamente para acabar com a empresa. Jung Han-Seok estava furioso, já estava chegando no limite mais perverso de sua alma decaída.

— Han-Seo — Ele fala

— Sim Hyungnim! — Me aproximo dele

— Estou cheio de problemas como você vê não é, então eu quero que resolva um desses problemas — Ele anda em círculos pela sala de reunião que já havia terminado a algumas horas.

— O que quer que eu faça?

— Yuna — Ele fala ficando de costas para mim.

— O que tem ela Hyung? — Engoli seco ao tentar decifrar o que ele falaria

— Dês daquele dia em que ela deu um tiro na minha orelha, no mesmo lugar onde vincenzo atirou, não tiro ela de minha cabeça — Ele pega um copo de vidro — Quero que você ache ela e a mate — Sentia meus joelhos cederem, mas me mantinha em pé.

— Ma-mata-la?? — Gaguejo e então Han-Seok se vira para mim.

— SIM! MATA-LA! — Ele joga o copo em minha direção, mas desviou fazendo o copo se quebrar em pedaços na parede

— Mate-a a qualquer custo! Eu não suporto quem se acha superior a mim. E se não fizer o que estou pedindo, não só vou mata-la com as minhas próprias mãos, mas vou te matar também.

— Hyu.....sim senhor, presidente — Me curvo diante dele e saiu da sala quase correndo

Eu quase corria pelos corredores da Babel, eu estava desesperado sobre o que fazer com ela, para onde manda-la, como fazer com que Han-Seok pensasse que ela havia morrido.

Chegando em uma parte isolada da empresa, ligava para Yuna falando da situação. Ela ficava quieta ouvindo tudo o que eu havia dito, parecia que nem estava ali.

— Yuna? Você ouviu o que eu disse? — Ouço um pequeno suspiro de Yuna

— Ouvi...eu já sabia que isso aconteceria

— Então por que teve que atirar nele Yuna! Eu não sei o que fazer!

— Han-Seo, não se preocupe, eu já tinha em mente o que fazer — Ela faz uma pequena pausa

— O que Yuna? O que você tem em mente?

— Eu vou embora Han-Seo — Mais um baque ao ouvir.

— Embora? Embora pra onde?

— Vou para um lugar onde ninguém conhece, um lugar que ninguém me acharia. Não tem como saberem meu paradeiro

— Você vai me dizer pelo menos aonde é??

— ... não...não posso falar, é um lugar confidencial

— O que? — Aquilo já estava frustante demais para mim.

— Han-Seo, precisamos nos encontrar, te falarei tudo o que devemos fazer para que o Han-seok pense que você me matou. Me encontre no templo budista da geumga plaza — Ela desliga logo depois

— Aish! Sempre com essa mania de desligar primeiro

Já pegando o elevador pra o estacionamento, um dos irmãos de Yuna aparece, Hunter. Ele estava atento mexendo em seu celular, esperando o elevador abrir como eu, sem perceber que eu estava lá.

— Senhor Hunter? — Ele parecia ser 6 anos mais velho que eu.

— Sim....— Ele ainda concentrado no celular

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