Queridinho

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 Depois da ligação de Vincenzo, meu irmão me levou para um tipo de empresa. Enquanto entrávamos naquela empresa, vários funcionários se curvaram para mim e Hunter.

— Que lugar é esse Hunter? — Falo com a voz rouca olhando para Hunter que falava algo para um dos seguranças.

— Logo vai saber. — Ele ajeita sua gravata.

Enquanto esperávamos o elevador, eu analisava o lugar onde eu estava, havia placas de honra e mérito nas paredes, mas não conseguia ver de quem era. Quando o elevador chega, entro juntamente com Hunter, os seguranças iriam depois, ficando só eu e ele.

— Vamos, fale! O que está acontecendo Hunter?

— Logo você...

— Logo você vai saber, EU JA SEI DISSO. Mas é melhor falar por que se não... — Antes que eu pudesse terminar de falar, as portas de abrem.

— Agora você saberá. — Ele aponta com a cabeça e olho.

— Querida? — Aquela voz...eu não ouvia a anos.

— M-mãe? — Corro para abraçá-la.

— Você está muito linda minha filha. — Ela acaricia meus cabelos.

— Não acredito que está viva... — Logo as lágrimas que eu havia derramado por Han-Seo mais cedo, voltaram, mas agora de alegria.

— E eu? Vou ganhar esse abraço também? — Meu pai aparece atrás de uma parede que havia naquele escritório, ele estava diferente da última vez que eu o vi.

— PAI!! — Corro e o abraço.

Quando eu era pequena, meu pai sempre brincava comigo no curral da fazenda de meu avô. Ele sempre ficava sujo de lama. Sempre usava a mesma calça jeans e a mesma blusa gasta. Mas depois de um tempo, ele ficou alcoólatra, virando um monstro para Willy.

— Você está linda minha filha, uma verdadeira dama. — Ele estava vestindo um terno azul marinho, e sua gravata era vermelha como sangue. E seus cabelos grisalhos.

— Pai? Mãe? O que houve? Han-Seok me disse que vocês...

— Sim filha, mas conseguimos fugir de onde estávamos e encontramos a exatamente um ano um homem que representava Vincenzo Cassano.

— O...o que? — Vincenzo havia salvado meus pais, fato, mas por que não me falou.

— Sim querida, e graças a ele conseguimos em pouco tempo levantar nossa empresa novamente. O senhor Vincenzo nos ajudou muito, fizemos novos amigos e novos negócios. — Fala minha mãe segurando o braço de meu pai.

— Somos muito gratos por tudo o que ele fez. — Fala, finalmente, Hunter. — Ah, Joanna, essa é Sophia minha esposa. — Fala Hunter se aproximando de uma mulher loira com um sorriso de ponta a ponta.

Quando a mulher tenta me cumprimentar, a ignoro, estava mais concentrada em meus pais do que na suposta mulher de Hunter.

— Pera... então estão a mais de um ano vivendo aqui? E trabalhando nessa empresa?

— Sim querida. — Fala minha mãe sorrindo para o meu pai.

— Então.... então. — Uma angústia se acendeu dentro de mim.

— Então o que Joanna? — Fala Hunter se aproximando de mim. Meus pais estavam me olhando seriamente preocupados.

— Então por que não me procuraram nesse tempo todo? — Sentia meus olhos cheios de lágrimas, mas eu não permite que caíssem.

— Ah...querida, nós não pudemos. — Fala minha mãe se aproximando de mim, mas me afasto.

— Ainda temiamos Han-Seok, não podíamos fazer nada. — Fala meu pai.

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