♕︎𝚌𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 1♔︎

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Em um reino onde um dia tinha 72h, onde as festas poderiam durar dias, onde o sol nascia rosa e ao entardecer se tornava vermelho como sangue, a Lua  era azul, tão azul quanto os mares

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Em um reino onde um dia tinha 72h, onde as festas poderiam durar dias, onde o sol nascia rosa e ao entardecer se tornava vermelho como sangue, a Lua  era azul, tão azul quanto os mares. A grama era tão verde que brilhava pouco a noite, como se fossem pulseiras de festa brilhantes, as flores tinham tons vivos e tudo era belo.

Neste reino, o maior de todos os reinados, o reino de Euphoria tinha seu grande rei, o rei Josef e seus filhos todos homens. Philipe, seu filho mais velho. Chaemin, o do meio com apenas 1 ano de diferença de seu irmão e não podemos esquecer um detalhe, o escolhido pelo rei Josef como sucessor do trono e por fim Jungkook, o caçula da família.

O grande general, Namjoon, foi chamado a sala do trono, ele não é só o general, ele é o principal conselheiro do rei e se conhecem a séculos. Todos que convivem na realeza tem sua imortalidade, alguns de nascença, outros a presente do rei. O rei está conectado com toda a flora, tudo que a de natureza se liga a ele, seus sentimentos e desejos controlam tudo, ele precisa ser alguém controlado para que a agropecuária esteja ligeira e a água não venha a envenenar o povo de Euphoria.

Assim que chegou, o general se curvou perante seu rei (e amigo), ao retomar a postura,  olhou no grande trono de ouro cravejado em cristais de cores frias. Podia se ver azul em abundância, um grande cristal roxo no topo do trono e outros menores de mesma cor, descendo até os apoios para os braços graciosos do rei. Era visível também pequenos pontos rosas, mais cristais, que dão uma graça e beleza a peça.

— O que desejas vossa majestade? — perguntou o general.

— Peço que organize seus melhores soldados, nossos vizinhos, o reino de parpevíl virá ao baile que darei nesta sexta. Não confio muito neles, peço que fiquem a postos — pediu com uma cara não tão boa, seus lábios se entortaram e seu olhar era fuzilante, porém não se focava em nada.

— Que assim seja, grande rei — afirmou namjoon.

— Também peço que coloque um guarda com meu filho mais novo, ele é muito irresponsável. Deve ficar no salão e receber os convidados — pediu o rei.

— Se me permite uma sugestão, minha filha, Yohana, é uma das melhores, treina desde que era pequena, ela poderia se infiltrar disfarçada, como acompanhante do principe, assim eles não veram que reforçamos nossa segurança por sua vinda. Vai demostrar plenitude — sugeriu de maneira até um pouco ousada, foi uma proposta arriscada para se fazer ao rei, porém como são amigos, Josef não se importou com isso.

— Gosto da ideia, faça isso. Jungkook será noticiado sobre, confio em você.

— Obrigado, meu rei — se curvou e com autorização do mesmo, saiu da sala do trono.

O Reino de Papervíl era pouco conhecido por mim, tudo que sei é que seu reino se esbalda em esmeraldas, já vi sua rainha, sim, é um dos poucos reinos comandados inteiramente por uma rainha. O rei morreu em uma guerra passada há 150 anos, eu havia nascido pouco tempo depois, soube pelas histórias que meu pai me contou.

Ela é linda, seus cabelos eram loiros e sua pele amarelada, seus olhos eram verdes e brilhavam como esmeralda. Alguns dizem que antes seus olhos eram azuis, porém quando se tornou rainha, as terras de papervil a escolheram e com o tempo, ao redor de suas pupilas onde era azul se tornou o verde intenso das esmeraldas.

Suas roupas não eram diferentes, aposto que seu guarda-roupa é um degradê de tons de verde, ela é o que podem chamar de beleza absoluta, de poder feminino, por isso tão temida.

— Minha filha — chamou por mim, meu pai, Namjoon, o grande general de Euphoria.

— Sim, papai? — perguntei gentilmente me aproximando do mesmo.

— Se prepare para o baile de sexta, estive na sala do trono a mando do rei e ele quer que seja guarda do príncipe mais jovem. Quer que finja ser sua acompanhante para que não suspeitem que reforçamos a segurança ou denegrida a imagem do principe — estava choque.

Eu?! Acompanhar o príncipe? Sim crescemos juntos, porém nunca tive muito acesso a ele, é um completo desconhecido o qual vou ter que ser babá.

— Está bem, papai. Se não se importa, irei treinar — andei pelos corredores do palácio em direção ao local de treino.

Peguei minha espada que tinha sempre em minha cintura e comecei a brincar com um boneco de treino. Meu pai me deu essa espada quando era pequena, quando tinha meus 10 anos já treinava. Hoje, anos depois, sou muito melhor e mais forte.

A espada é bela, com seu ferro tingido de azul como a noite noturna
Eu segurava onde tinham safiras formando estrelas, diamantes pequenos a decorando, eu a batizei de noturna.

— Soube que vai me fazer compainha no baile real — uma voz ecoou pelo local, o príncipe entrou no grande retângulo de areia que foi posta para amortecer quedas e veio até mim, parando a um pouco menos de um metro.

— É o que dizem certo? — falei de maneira irresponsável, por mais que tenhamos a mesma idade, ele está acima de mim e devo tratá-lo com formalidade — Desculpe-me pelos os meus modos, alteza — me curvei.

— Ah qual é? Não haja com tanta depreciação, gosto que seja informal. Me sinto menos preso ao meu título — falou de maneira confortável.

— Sério? — palavras saem da minha boca sem que eu ao menos perceba.

— Claro, se vamos passar uma noite, talvez duas ao lado um do outro, quero me sentir avontade com vós.

— Tudo bem — ele se afastou, pegou uma espada e retornou à mim, senti um frio na barriga com suas palavras seguintes.

— Vamos lutar. É melhor do que ter que lutar com esse espantalho velho — disse e se posicionaou a minha frente, nunca lutei com alguém da realeza antes, não podia feri-lo.

Lembrei de palavras antigas de meu pai naquele momento "consiga intimidade e liberdade com a família real, só assim tera uma vida digna. Quanto maior o título, maior o poder". Devo aproveitar a oportunidade, ser amiga de Jungkook.

Seja minha rainha, milady.Onde histórias criam vida. Descubra agora