Filha do grande general, acaba por desejar ser membro da corte, deseja assumir o papel de seu pai quando o mesmo vir a se aposentar, treina todos os dias, por mais que viva no castelo, seu contato com a família real é pouco, em um lugar tão grande...
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Com a coroação proxima e o sentimento de traição a flor da pele, preparava tudo para que estivesse perfeito, rainha Clarisse se animava com a ideia de eu ter desenvolvido todo esse interesse em papervil, a verdade é que só faço isso para provar a Jungkook que minha mãe não é má pessoa, como ele tanto a julga.
Estavamos na cidade, ela me apresentava tudo, contava as suas lendas ao qual todos na cidade conheciam, nossa última parada foi uma mina repleta de esmeraldas, o lugar era quente e abafado então não entramos muito mais do que a entrada.
- é lindo mãe... - digo. Ela se abaixou pegando um pedaço de esmeralda solto e colocou em minhas mãos. - sinta o poder que corre em suas veias, seu sangue - respirei fundo apertando a pedraria em minhas mãos e sinto o lugar vibrar, aquelas esmeraldas ficavam maiores, as folhas no chão aumentam seu tamanho ao dobro, eu tinha mais poder sobre as terras de papervil do que as de Euphoria, o que tenho é muito pouco comparado a Jungkook com sangue legítimo real, eu só fui escolhida pela terra.
Ela tirou um colar com uma esmeralda no centro de seu bolso e o colocou em meu pescoço.
- para sempre ter suas raizes e poder com você... - sorriu gentilmente. - obrigada, mãe - digo enquanto saímos da mina. - mãe...antes quando era apenas rainha de Euphoria, não ligava tanto em aprender sobre política, via apenas o necessário para dar minha opinião e entender o que descutiam nas reuniões do conselho, porém agora venho lendo mais sobre isso na biblioteca do palácio e acho que devo conhecer o povo, e quando vinhamos aqui vi que a situação por aqui não está fácil. - ela respirou fundo e concordou.
Voltamos ao vilarejo e descemos da carruagem, haviam dois prováveis irmãos brincando na terra e fui falar com os mesmos, me aproximo logo me agachando e os direcionando a palavra.
- oi crianças, posso brincar com vocês? - pedi e a menininha concordou porém seu irmão que era mais velho falou.
- nossa mãe disse para não falarmos com estranhos, desculpe
- você é tão linda.... - disse a menininha com sua voz fina e fofa.
- sua mãe está certa, bom, eu sou sua princesa, não só princesa de papervil como rainha de Euphoria, prazer - o menino ficou impressionado e a menina sorrio, seus olhos brilhavam.
- meu sonho é ter uma coroa e vestidos bonitos, assim serei uma princesa como você - seus olhos brilhavam, ela estava encantada.
- não viaja, Clara.
- tome - tirei minha coroa da cabeça e coloquei nos cabelos ruivos e encaracolados da menina. - o que te torna uma princesa não são as coroas, vestidos bonitos ou principes, o que lhe torna uma princesa de verdade é o caráter- passei minha mão por seu queixo e lhe dei um sorriso singelo, até o garotinho sorrio agora.
