𓅓𝚌𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 7 ♔︎

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Bom dês de sempre,  estão acostumados a ouvir a história contada pela Yohana,  dessa vez, eu Jungkook quem a narro, ela anda tão ocupada que nem tempo tem para a contar.

Ja eram altas horas da madrugada, eu tentava dormir porém algo me impedia, a ausência dela eu posso estar sendo estúpido em ainda a amar tanto, porém em alguma parte de mim, eu a entendo e sei o quão é difícil para ela, dês do início sempre foi um peso.

Me levanto da cama e  vou a sua procura, quando passo pelo jardim, a ouço conversar com minha mãe, era sobre mim.

— eu amo seu filho, amo tanto que  mão dele, ele merece alguém melhor que eu, alguém que não seja tão ganancioso,  que não seja egoísta,  que coloque ele a frente de tudo, que o traga seu sorriso mais radiante, isso que ele merece.

Você é suficiente,  é tudo que preciso.

— você sabe que pode ser tudo isso, só tem medo de se machucar,  covarde, não importa quantos reinos comande,  será sempre uma covarde para de tudo você não conseguir alcançar sua própria felicidade — diz minha própria mãe com seu jeito sincero de ser.

— Sogra, eu sou sua rainha, não me falte o respeito! E tenho algo a lhe dizer, para mim ele era a arte, mais bonito que capitu e as letras de Chico Buarque, nenhuma arte de Pablo Picasso chegava aos pés de seus traços bem desenhados, ele era aquelas metáforas com o significado profundo de iluminar o mundo, era aqueles livros que quanto mais lia, mais queria ir o mais fundo que podia, poderiam se passar dias ou anos sempre me surpreendia, não importava onde estava, quando estava, nem com quem estaria, todos podiam estar a olhar para mim, mas era nele, que eu me via, eu o amei, o amo e o amarei, sou uma covarde por não o dar todo esse amor, porém é justamente por esse amor que o guardo para mim,  se algo acontecer,  ele não sofrerá tanto. — finalizou Yohana.

Eu lhe amo, tudo que preciso está em você,  em suas belas palavras, volte para meus braços e vamos ser como antes

Era apenas isso que eu pensava, quando retornavam eu corro para longe e não soubessem que eu tivesse passado por ali, acabo na cozinha e faço um lanche, com frutas diversas e um vinho branco.

Um tempo havia se passado e o sono me tomava conta, porém,  não conseguia dormir sem ela ao meu lado, eu a odeio pelo que fez porém meu amor e ingênuo, eu não posso lutar  contra ele.

A procuro pelo castelo e ela ja não estava mais no jardim, era óbvio considerando que o motivo de minha fulga foi a vinda dela com minha mãe,  vou a sala de reuniões do conselho,  à sala do trono, até a biblioteca e nada, imagino que sei onde ela se encontra.

Retorno ao quarto e entro na passagem do armário,  passando pela sala de vinhos vou aos papiros, ali está,  sentada na mesa lendo cada um deles, estressada, ela estava realmente exausta.

— querida, vamos para a cama — peço gentilmente colocando a mão em seu ombro.
— não,  Jungkook. Me deixe terminar aqui — se recusa me afastando.
— vamos, vós está exausta — insisto.
— não,  Jung..... — a interrompo.
— porra Yohana! Você vai largar isso e vai deitar e vós pode ser rainha, deusa ou o que desejar, porém antes disso é minha esposa e quero que dorma, vós mercedes precisa! — gritei descontroladamente e ela parecia não acreditara na maneira em que falo.
— gritou comigo? Está bem, vou deitar como deseja — largou os papiros e se levantou.
— obrigado.

Seguimos até o quarto e ela deitou-se na cama, ne deito ao seu lado e ela me encara confusa.

— não,  ordeno que durma em outro quarto por essa noite — ela realmente não era mais a mesma, o orgulho a consome.
— não, Yohana, me recuso, o que ouve conosco? Olha, não existe mulher no mundo que me encante como vós me encanta, por que não podemos voltar a ser o que éramos? Assim que começou a almejar por todo esse poder, tem sido orgulhosa e imatura — digo em indignação.
— imatura? — questiona-me.
— sim, se ao menos me deixasse lhe ajudar, o conselho ajudar, porém se recusa, olhe para mim — pego em seu maxilar a forçando olhar em meus olhos.
— fale logo o que quer
— você ainda me ama? Não minta, eu saberei.  — ela haje de maneira soberba, tentando desviar o olhar porém não permito.
— não. — tenta ser firme quanto ao que diz.
— mentira — declaro e a beijo, ela retribui de maneira que parece se segurar para não fazer a muito tempo, não cedo mais como ela deseja.
— por quê parou? — perguntou em desapontamento.
— porque mentiu para quem ama, negar os próprios sentimentos, negar a própria felicidade, é a coisa mais cruel que poderia fazer comigo e consigo.

Deito-me de costas para ela que ficou sentada sem alguma reação plausível.


Seja minha rainha, milady.Onde histórias criam vida. Descubra agora