♕︎𝚌𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 17 ♔︎

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Se passaram 3 semanas dês do casamento, o meu casamento, a lembrança da qual vocês não conhecem é da conversa que tive com minha avó e a maneira que meu pai reagiu a sua presença entre os nobres,  ele não sabe que ja sei de seu passado e a chamei por ser minha vó,  sua mãe,  apenas disse que a conheci na vila e a chamei por achar sua compainha agradável, vi ele falar com ela uma vez porém não sei do que se tratou, ela pareceu feliz em ver o filho tão bem de vida e saudável,  tocando em seu rosto um sorriso em seu rosto enrugado que em cada linha mostra uma história.

Eu tinha falado com ela pouco antes de sair com Andrew e ela me presenteou, me presenteou  com um segredo poderoso do qual nunca soube em toda minha existência,  nem ao menos desconfiei.

Como sabem, neste mundo vivem híbridos,  trolls e fadas...porém os trolls e as fadas são irreconhecíveis a olho nu, eles se disfarçam com porções e magias inacessíveis a quem é de fora do grupo, minha vó me deu um colar com uma perola e diamantes, era simples, não chamava atenção,  talvez fosse quase invisível, ela disse que a gerações e gerações as mulheres de nossa família são hibridos de fada, no colar havia uma magia que quando desejasse, minhas asas surgiriam e minhas orelhas ficariam pontudas, mudaria minha fisionomia a adaptando para uma fada, ninguém pode saber sobre isso, fadas são secretas, ou seja, nem meu pai sabe dessa condição familiar por ser homem.

Voltando aos dias atuais, eu e Jeon estavamos na sala do trono como de costume,  hoseok entrou desesperadamente pela porta com suas vestimentas vermelhas  assim faltando com seus modos, seu rosto era aflito e desesperado.

— majestades, estão atacando o reino por dois portões, o 1 e o 6, 3 cidadãos morreram no ataque e 4 estão feridos,  por sorte nossos guardas conteram a situação e não perdemos mais gente — relatou a situação avassaladora.
— de quem vem o ataque? — perguntou o grande rei, curioso com  a situação.
— papervil, senhor — disse em um suspiro como se fosse algo óbvio.
— eu sabia que aquela mulher iria dar trabalho alguma hora, meu pai sabia. Provavelmente eles atacaram de novo, reforcem as entradas — ordena e antes que hoseok saisse me pronuncio.
— convoque uma reunião com a rainha de papervil, vamos entrar em um consenso e fazer um acordo é a coisa mais sensata a se fazer, ela deve ter um objetivo com isso, vamos saber o que ela deseja — digo e o serviçal concorda.
— esta certa minha rainha, não podemos entrar no jogo dela — diz jungkook analisando a situação.

[...]

— a rainha de papervil esta aqui como mandado, majestades — curvou-se abrindo as portas da grande sala do trono, a rainha usava um vestido longo em tom de verde musgo,  as mangas compridas e largas, os retalhes em ouro e os seus lindos olhos verdes como esmeraldas iluminando sua face.
— Majestades — curvou-se ela e fazemos o mesmo.
— obrigada por ter vindo — digo, ela tinha um sorrir sorrateiro nos lábios, ela queria e planejava que a chamaríamos.
— tenho certeza que o convite veio da senhora, rainha Yohanna.
— como pode ter essa certeza? — a questiono.
— homens sempre querem guerra, minha menina — diz forçando uma intimidade porém por algum motivo sinto não ser a primeira vez que ouço.
— vamos ao ponto,  o que deseja para acabarmos com isso, 3 cidadãos morreram nesse ataque seu, não podemos ser tão pacientes — falou o homem ao meu lado, ela então levantou seu braço e logo fechou as mãos em uma seta deixando só um dos dedos com a unha bem feita em preto, apontou para mim.
— sua rainha — o sorriso que ela ocultava se libertou e aquilo foi uma surpresa tanto para mim quanto para Jeon.
— como pode desejar qu te de minha rainha? Ela não é negociável — disse um Jungkook nervoso e enfurecido.
— como posso? Simples, eu sou ninguém mais,  ninguém menos que a mãe da rainha Yohanna, quero minha filha de volta em meus braços que foi tirada de mim quando ainda era um bebê,  não importa quantas vezes ataque seu reino ou quantos cidadãos de bem tenham seu sangue derramado.

Eu não tinha resposta plausível,  Jeon também não,  mais eu não tive reação alguma, eu sabia da possibilidade de minha mãe ser uma das rainhas, mais não imaginei que seria justamente a rainha de papervil, após pensar, eu tinha uma decisão talvez inteligente, talvez muito irresponsável,  porém irei realiza-la.

— está bem, eu irei com você se assim parar os ataques, porém tenho regras,  não poderá me impedir de sair do seu palácio ou tentar qualquer contato com meu marido.... — digo firme e Jeon me toca com  receio.
— não pode fazer isso, meu amor — segura firme minha mão.
— querido,  é por uma causa maior e pode ter certeza de algo, voltarei mais forte do que antes, entrarei em contato sempre — beijo seus lábios em uma despedida.
— eu te amo, Yohanna
— eu também lhe amo Jeon

Seja minha rainha, milady.Onde histórias criam vida. Descubra agora