Filha do grande general, acaba por desejar ser membro da corte, deseja assumir o papel de seu pai quando o mesmo vir a se aposentar, treina todos os dias, por mais que viva no castelo, seu contato com a família real é pouco, em um lugar tão grande...
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Eu estava em uma das grandes janelas do castelo lendo um livro sobre mandatos e anotações de governo. O vento frio provocava arrepios e minha pele, meus cabelos soltos caiam em meu rosto de forma incomoda me fazendo amarrar as mechas da frente atrás de minha cabeça, meu vestindo com uma longa fenda era balançado com o vento levemente forte, ouço um grito a chamar por meu nome, no susto, meu livro cai de minhas mãos para a parte de dentro da sacada porém eu, desequilíbrio em uma longa queda abaixo, meu vestido se enrolava em minha perna e meu medo aumentava graças a gravidade, pela altura eu quebraria um braço se tiver sorte sairei com o corpo todo ralado e ardendo com o contato da terra ao sangue exposto, surpreendente, ouve uma pausa, eu não caira no chão, estava nos braços da mesma voz que me chamou, ao qual percebi ter enrijecido seus joelhos para não cair também, era Jungkook, o que ele faz aqui? Seus olhos brilharam ao me ver, sua capa enrolava seus braços e usava uma armadura prateada no peitoral como de costume mangas pretas bufantes, assim que desço dali observo que todos me encaravam.
— o que fazes nestas terras, Jungkook? Veio me arrastar para longe de minha mãe perigosa? — digo a calor do momento, passando a mão pelo vestido tentando tirar qualquer vestígio de terra por mais que não tenha me desabrochado no chão. — eu precisava vos ver, não aguentei ficar só em cartas e a saudade foi enorme, precisamos conversar – disse ele, segurando minhas mãos e logo as solto o deixando de ênfase confuso. — concordo, vamos conversar dentro do palácio — peço que abram os portões e assim entramos a caminho de uma sala reservada.
Fomos a uma sala de reuniões que existia no palácio, porém era visível que não era usada a um tempo, minha mãe logo entrou e até então não se pronunciou.
— por que esta tão estranha? Pensei que também sentisse minha falta, querida — disse tristonho, eu estava prestes a esclarecer minha furia quando minha mãe me puxou para um canto sussurrando em meu ouvido, logo volto e ela acabou por se retirar dali. — querido, sabe o quanto isso é confuso pra mim não é? Me desculpe não reagir como vossa graça esperava... — digo me sentando ao seu lado e sinto seus braços circularem minha cintura e um beijo estralado em minha bochecha, que repulsa, porém, que saudades.
Retribuo o abraço do mesmo e o sinto se aconchegar.
— eu sinto tanto a vossa falta, é tão exaustivo comandar tudo sem você do meu lado, solitário e agora lhe olhando, você ta parecendo tanto com ela com esse vestido verde e...esmeralda no pescoço, o engraçado é que não importa que colar vós coloque, nunca tira o que ganhou de vossa avó não é? Ela vem frequentando o palácio, para trazer lanches a seu pai, perguntou por vós todas as vezes — comentou e me levantei dali. — ela...perguntou mesmo? Eu mal tive tempo de conhece-la...Jungkook, a algo que devemos conversar. —diga, milady — diz voltando a segurar minha cintura, ele é viciado nisso.
Seguro em seu pescoço em parte específica e a pressiono em uma ilusão de beija-lo, ele logo então desmaiou e o amarrei com uma corda , tirei noturna da coxa e fiquei a espera de que retome os sentidos, foram longos minutos, ele enfim acordou.
— o que....o que ouve? — questionou ele e rodei a adaga em meus dedos indo até ele e a colocando em seu pescoço. — tenho um pedido, querido — digo me sentando a seu colo. — sabe o quanto isso é provocante, não sabe? — ri e preciono mais noturna mostrando que não brincava, acabou marcando sua pele. — uau, ok, diga, o que deseja, milady — minha coroação se aproxima, quero que quando eu seja coroada me declare o poder absoluto, serei a rainha suprema dos dois reinos, é isso que quero, meu aniversário está chegando, me dê um presente digno — brinco e ele agora me pareceu sério. — quer que eu te dê o reino? Isso é um pouco demais, não acha? — o mínimo, caso contrario... — afundo ainda mais a faca em sua garganta e o medo finalmente o atinge. — está bem, eu cedo, eu não esperava isso de você, porém ainda lhe amo...
