Dezessete

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— Vocês poderiam se encontrar na casa dos seus pais, ninguém sabe onde eles moram.

Wendy vinha com a solução para um dos problemas de Joohyun. A falta de sua amada.

— Como eu vou sair daqui com todos aqueles repórteres desocupados acampados na nossa porta?

Joohyun estava deitada olhando para o teto ao invés de olhar para sua amiga. Elas estavam naquela situação há quase duas semanas e esse também era o tempo que Joohyun não saia daquele prédio, já que todas as reuniões com seu CEO foram ali mesmo, no prédio, no último andar.

— Quantas vezes você saiu na rua camuflada e ninguém nunca soube que era você? Porque tá vindo com essa agora? Achei que você queria ver ela.

Joohyun decide se levantar e encarar sua amiga de uma vez.

— É diferente Seungwan, eles esperam que eu faça isso agora, ou você acha que não estão prestando atenção em qualquer pessoa que entra e sai daqui.

— Certo, isso faz sentido. — Wendy se deitou na cama ao lado de Joohyun, tentando pensar em uma solução. — Eu prometi pra Seulgi que iria levar você até ela.

Era verdade, as duas haviam conversado sobre se verem e Wendy tinha dado sua palavra que ia fazer acontecer.

As amigas se olharam e Joohyun sorriu — Como vai fazer isso?

— Posso te levar no meu carro, mas eu tenho certeza que saberiam que é meu. Ela não sabe dirigir?

— Não. — A mais velha respondeu simplista.

— Falando em Seulgi.. — A Son vira a tela de seu celular que estava vibrando para Irene.

Se levantola e dá seu aparelho para a amiga. — Acho que vou ter que comprar um celular novo pra você.

Não havia nada de errado com o telefone de Irene, tirando o fato de que ele precisava ficar desligado ou não parava de tocar por um segundo.

A garota olhou séria para amiga que agora saia do quarto, dando mais privacidade para Joohyun falar com sua namorada.

— Não vou demorar tanto, prometo. — A mais velha feita para a loira que já estava fora do local.

— Você passou seis horas da última vez, e eu me lembro de você ter dito essa mesma frase. — Seungwan gritou de volta.

— Oi amor, eu tô morrendo saudade a gente precisa se ver..

A conversa de iniciou-se e realmente durou pouco dessa vez. Conversaram por três horas apenas.


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— Eu acredito que já saiba porque está aqui.

Era mais uma reunião daquelas que deixavam a pobre Bae aflita. Não, ela não sabia o porquê de estar ali, mas cada vez que era chamada para aquela sala, apenas uma coisa vinha em mente. Seu desemprego.

— Não é de nosso costume demorar para renovar ou não o contrato de alguém. — O homem continuava, tinha suas pernas cruzadas debaixo da mesa e as mãos juntas, apoiando os cotovelos sobre a mesma, olhando seriamente para a menor que estava de frente para si. — Nós pensamos e nos decidimos.

O homem pega uns papéis, cerca de dez folhas devidamente grampeadas e as estende para Joohyun.

— Decidimos por não renovar seu contrato.

A garota segura os papéis em suas mãos agora.

— Por favor assine essa na linha pontilhada. — Ele estende mais uma folha solta e sinaliza onde a Bae precisará assinar.

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