Após a liberação de um virus que transformou a maior parte da humanidade em "Não Mortos", anos depois, os sobreviventes humanos tentam a qualquer custo sobreviver e procurar uma cura para o Vírus, que atingiu cada ser vivo de uma maneira diferente...
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Acordei tão desnorteado, sentindo leve formigamento nós meus pulsos e pernas tentava me mexer naquela cama mais não consegui, escutei o barulho de um bip ao meu lado e vi um pequeno tubo saindo do meu braço em direção a um líquido branco
- INFERNO! FILHOS DA PUTA ME SOLTEM...
Gritei com toda a força, não queria saber quem havia feito isso, merda não morri para os zumbis desgraçados, mas algum lunático havia me pego desprevenido e agora eu era o que, sua vítima? Tentei a todo custo me soltar daquela cama e nada, única coisa que fiz foi somente muito barulho, já começava a sentir dores nos braços e mais ainda em minha perna, quando olhei para elas melhor notei que a minha perna machucada estava com ataduras, gritei novamente tentando chamar atenção, vi dois homens entrarem naquele quarto um correu para o que deveria ser uma janela, o segundo veio em minha direção me mandando calar minha boca e tampando ela com a mão.
Voltei a me debater na cama tentando tirar sua mão que cobrinha minha boca, o homem de pele branca e cabelo longos tinha um olhar de medo e pavor, o que me fez desistir de me soltar foi barulho de um Uivo, era como se aquela criatura estivesse a poucos metros de onde eu estava, senti um frio gelado percorrer todo meu corpo, ele tirou sua mão da minha boca.
Ele olhou para o homem de pele morena que observava algo do lado de fora por uma pequena freta nas madeiras daquela janela.
- São quantos? - Perguntou o cara de pele clara que soltou minha perna com ataduras.
- São três... - ele disse ainda olhando pela janela - Está louco Kauã, ele pode virar uma daquelas coisas. - Ele falou bravo percebendo onde estava a mão do Kauã.
Virar uma coisa? Como assim, eu não fui atacado nem mordido pelos malditos zumbis, na verdade eu estava assustado com tudo àquilo.
- Vai querer começar a discussão de novo JP? Hoje e o terceiro dia, já te disse que se ele tivesse sido exposto ao vírus por algum NM já teria virado um deles... Todos os exames de sangue deram negativo, eu mesmo refiz o teste cinco vezes, sendo que a última vez foi a 1hora atrás...
- Mas ele...
- Mas nada ele e uma criança, não a necessidade de manter ele mais tempo sedado.
O tal Kauã conforme falava soltou minhas pernas e a com cuidado tirou o tubinho que estava no meu braço, J.P acabou dando de ombros e ficou na janela observando, quando por fim ele soltou meus braços, a primeira coisa que veio a minha cabeça foi fugir dali, mas quando me sentei na cama, senti uma leve tontura.
- Abra bem os olhos deixa ver suas pupilas. - Fiz o que ele pediu sem questionar.
- Consegue descer sozinho? Mas não apoio à perna machucada no chão, primeira à boa depois ela.
Assim que meu pé encostou o chão, senti uma leve fisgada na minha perna não boa, mas a dor era suportável, olhei para ele que sorriu de leve, dei alguns passos, isso era bom conseguia me manter de pé, então não teria problemas para sair dali.
