Capítulo 17 (final) - Soldado sem Armas

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Tentei a todo custo ir na mesma direção que o JP foi montado naquela coisa, mas mal consegui andar dez metros,o cheiro de amônia estava muito forte, o cheiro me fez sentir meu corpo fica mole, que se não fosse pela ajuda do pessoal teria caído ali mesmo na rua. Vi o pessoal trancar tudo conforme o plano do JP, quando entramos no saguão do hotel, já conseguia respirar sem nenhuma dificuldade, mas ainda sentia a dor no meu peito, a dor de ter pedido aquele homem, corri ate o topo do hotel, sentia meu peito subir e descer tão rápido quando por fim cheguei no topo, olhava pelo binóculos procurando J.P, mas nada a única coisa que eu via era um mar sem fim de andantes naquela cidade, por conta do seu sacrifício as criaturas naquele primeiro dia, não se tentaram se aventurar na rua do hotel, o mesmo acontecia na região do Hospital o numero deles era bem pouco, em vista do resto da cidade que conseguia observar ali de cima, aos poucos a noite chegou, e eu torcendo para conseguir ver alguma luz ou qualquer coisa que indicasse que J.P estaria vivo, mas a única coisa que vi naquela noite foi uma escuridão sem fim.

— Kauã, você já esta aqui a varias horas. - Ouvi a voz preocupada de Emanuell, o garoto segurava em suas mãos uma pequena garrafa com água e mais um prato com comida, sorri sem graça para ele.

— Ele deve ter algum plano, eu sei que ele não iria fazer nada estúpido.

Falei deixando as lagrimas que segurei o dia inteiro caírem de meus olhos, não iria aceitar que havia perdido ele, não iria aceitar sua morte quase que certa, mas estava sendo difícil de acreditar nesta possibilidade, o barulho que aquelas coisas faziam durante toda a noite é no começo daquela manhã foi o mesmo. No segundo dia fui quase que tirado a força do teto pelos garotos e Dani, pois não tinha forças, me recusava a comer ou beber qualquer coisa, meu corpo se encontrava fraco é foi fácil ser levado para meu quarto, onde peguei no sono com o garoto ao meu lado velando meu sono.

Quando acordei me deparei com Bruno e uma expressão de confusão que tomava conta de seu semblante, perguntei a ele se o Seu irmão havia voltado, mas ele negou com a cabeça, me levantei da cama e encarei a janela, dali observei a rua diante de mim, ainda existia uma quantidade grande de andantes que passava pela rua.

A grande marcha dos mortos parecia não ter fim, parecia que nunca iria acabar ainda mais quando notei alguns gotas de água que começavam a cair sobre o vidro diante de nós dois.

— Chuva? Só faltava está merda mesmo!  Gritei com raiva é fui na direção do banheiro onde me tranquei ali dentro.

Me olhava no espelho e meu olhar cansado era difícil de esconder, tire toda minha roupa, talvez um longo banho gelado iria me ajudar.

Desde o dia que acordei naquela maçã e vi aquele garoto pelado próximo a mim, minha vontade foi de gritar por ajuda, mas vi a doida da Emilli rindo da situação, que não conseguia pensar em nada lógico para aquela sua reação

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Desde o dia que acordei naquela maçã e vi aquele garoto pelado próximo a mim, minha vontade foi de gritar por ajuda, mas vi a doida da Emilli rindo da situação, que não conseguia pensar em nada lógico para aquela sua reação.

O primeiro que havia se aproximado de mim foi um homem músculo que usava somente uma cueca branca, seu rosto era assustadoramente familiar, tentei me mexer é afastar do seu toque contra a minha pele, mas não consegui pois estava amarrado aquela cama.

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