Capítulo 9 - Giovanni

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Assim que chego na casa dos meus pais, meus irmãos e eu saímos do carro indo em direção a porta, quando abro a porta, meus filhos viram que chegamos saíram correndo e vieram me abraçar.

-Filho, precisamos conversar. – Disse minha mãe.

-Claro mãe, filhos fiquem aqui com seus tios o papà já volta está bom? – Falei para meus filhos e eles acenaram com a cabeça.

Segui minha mãe até o escritório, meu pai já estava no escritório, assim que entrei e fechei a porta.

-Sente-se meu filho precisamos conversar com você. – Disse meu pai.

-Alguma coisa em relação a máfia? – Perguntei já que me ausentei um pouco da máfia, por causa do que aconteceu com os meus filhos.

-Também, mas precisamos falar sobre seus filhos. – Disse meu pai, eu fiquei preocupado.

-O que tem meus filhos pai? – Falei um pouco assustado.

-Depois que sai com eles do escritório, Catalina ainda continuava muito abalada, viemos para cá, sua mãe quando viu o estado dela entrou em desespero, nós chamamos o médico da máfia e ele viu o estado dela, ela tem um estado emocional muito forte e não pode se abalar, mas ela vai ficar bem o médico me garantiu. – Meu pai disse para mim, eu fiquei atônito com o que meu pai me disse, minha pequena Cata com estado emocional abalado isso não podia estar acontecendo, e meu pai continuou. – Acho que está na hora de você falar a verdade para seus filhos, eles merecem saber que a mãe está viva, que ela nunca morreu, e deve ser por isso que ela está fragilizada. – Diz meu pai com um semblante sério.

-Pai se eu contar a verdade para eles, eles podem me odiar, ou podem querer saber da mãe, e desde que eles nasceram nunca mais eu soube dela, nunca mais a procurei nunca mais soube se precisava de algo ou não, sei que fui um crápula com ela, sei que fui sem coração, frio, calculista, mais eles são os meus filhos, fiz o que eu fiz por eles, eu me arrependo de ter tirado eles da mãe, vocês mais do que ninguém sabem o que fiz por eles e o quanto eu sofri por me separar da única mulher que eu amei de verdade. – Disse para meus pais.

-A gente entende meu filho, mas será melhor para seus filhos, eles têm que saber da verdade, eles têm que saber que a mãe não morreu, que ela está viva. – Disse minha mãe convicta.

Meus pais estavam certos, a prioridade é meus filhos e eu preciso contar a verdade para meus, mais como eu vou dizer sobre ela, sem nem ao menos sei como ela está hoje. Preciso dizer que a mãe deles nunca morreu, preciso dizer que ela está viva. Mais como abordar esse assunto com os meus filhos, como contar sobre ela, sem magoar meus filhos ou me fazer lembrar daqueles olhos que eu tanto amei um dia, mais olhar para minha filha Catalina eu lembro dela, não é difícil não lembrar dela, aquele sorriso que ela me dava quando estávamos juntos.

-Pai, mãe, tudo bem eu vou contar a verdade para eles, mais preciso que me ajudem, já que é um assunto delicado para tratar com eles, principalmente com Catalina que é a mais fragilizada, acho que ela está assim por causa de sempre querer saber da mãe e claro que isso afeta minha filha. – Eu falo para eles.

-Filho estaremos com você, esse é o momento que você tem que enfrentar e estaremos com você, pois somos sua família e sabemos o que é melhor para esta família. – Minha mãe se aproxima de mim, fazendo um carinho no meu cabelo.

Minha mãe estava certa, realmente meus filhos precisam saber da verdade, meus filhos precisam saber o que realmente aconteceu comigo e com a mãe deles, eles têm esse direito.

Espero que meus filhos possam me perdoar, e que se algum dia encontrar com ela e ela souber da verdade que também me perdoe pelo que eu fiz.

Assim que finalizamos a conversamos, saímos do escritório, vejo meus filhos brincando com os meus irmãos, e vejo que Catalina está sentada ao lado do meu irmão Donatello, ele faz um carinho no seu cabelo e beija sua testa, ele sempre fez esse gesto desde quando ela era uma bebê, ela adorava esse carinho que o tio faz.

Cosa Nostra - Foi Você Saudade e EuOnde histórias criam vida. Descubra agora