Donatello ainda estava na minha casa quando eu disse que iria para o galpão, eu pedi para ele chamar Marccelo para que fossemos no galpão, resolver o que iríamos fazer com o Ricci, a diretora e a professora, já que desde que levei eles para o galpão eu não voltei lá.
Eles já estavam dias presos, e claro sem se alimentar, porque eu deixei ordens expressas de não dar nada para ele.
Queria que eles ficassem fracos, porque aí sim a tortura seria da maneira que eu sempre desejei.
-Você não vai para casa? – Perguntei assim que entrei no meu carro e Donatello estava colocando seu cinto.
-Não, papai disse que queria que eu e Marccelo estivesse com você. – Ele me olhou.
-Acho que ele perdeu totalmente a confiança em mim, e eu não tiro a razão dele. – Dei um suspiro.
-Calma Gio, tudo vai se resolver e dar certo no final. – Ele me disse.
-Então, vamos encontrar Marccelo lá? – Perguntei.
-Sim, como ele saiu antes para comprar umas coisas para nossa mãe, ele me disse que depois iria nos encontrar lá. – Ele me disse e eu concordei.
Liguei meu carro e saímos da minha casa, o galpão ficava um pouco longe, mas não tinha muito trânsito.
Durante o percurso até o galpão, eu e meu irmão conversamos sobre vários assuntos, em nenhum momento ele falou sobre o que eu estava achando de meus filhos se encontrarem com a mãe deles.
Mesmo querendo saber como estaria sendo o encontro deles, será que ela falaria tudo que aconteceu, será que ela iria dizer que eu quis que ela os tirasse.
Mas na verdade eu estava ficando com uma insegurança que não sabia de onde estava vindo, eu estava ficando com medo dos meus filhos me odiarem.
Demoramos um pouco, mas do que o esperado para chegar no galpão. Meus seguranças me cumprimentaram assim que eu estacionei meu carro na porta do galpão.
-Tudo certo por aqui? – Perguntei para eles.
-Sim senhor Giovanni. – Disse um deles.
-Mas uma das prisioneiras está reclamando de fome e sede. – Disse outro.
-Pode deixar que eu e meu irmão vamos resolver isso. – Disse Donatello e eles concordaram e voltaram para o seu posto.
Entramos no galpão e fomo direto para as celas dos nossos prisioneiros.
Chegamos na frente das celas e vimos Ricci, a professora e a diretora estavam sentados com uma fisionomia nada boa.
-Por favor nos de um pouco de bebida, estamos morrendo de sede. – Disse a professora.
-Porque eu teria que te dar bebida, sendo que o que vocês não contaram tudo que vocês estavam planejando. – Disse meu irmão.
-Perdi muita coisa? – Disse Marccelo, vindo da porta e olhando para eles e logo para nós.
-Não demorou nada, estamos aqui conversando com nossos hóspedes. – Eu disse para eles.
-Certo. Mas eles estão horríveis. – Disse Marccelo.
-Giovanni deixou ordens expressas para não alimentar e nem dar nada de bebida para eles. – Disse Donatello.
-Chama um dos seguranças para dar um pouco de bebida e de comida, enquanto estivermos aqui e depois deixar eles sem comida, mas eles precisam nos contar por que fizeram o que fizeram com a minha sobrinha. – Disse Marccelo.
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Cosa Nostra - Foi Você Saudade e Eu
RomanceEla é uma pessoa que é hostilizada, humilhada, xingada pelos seus pais e seus irmãos, ela tem a única pessoa que esteve ao seu lado desde que ela se conhece por gente que é sua melhor amiga, ela guarda um segredo a sete chaves que ninguém sabe, nem...