Capítulo 77 - Ramona

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Assim que entrei na minha sala, meus pais estavam conversando, meu pai estava no telefone e conversando com alguém. Ele informou que eu tinha entrado na sala e que estavam felizes por estarem comigo.

-Ramona querem falar com você. – Meu pai disse passando o telefone para mim.

-Quem é? – Perguntei.

-Assim que pegar o telefone vai saber. – Meu pai disse me entregando o celular, peguei o celular da sua mão.

-Alô?!?! – Falei assim que coloquei o celular na minha orelha.

-Oi Ramona, como você está pequena? Saudades suas, quando você vem para Itália? – Falou Pietro do outro lado da linha.

-Oi Pietro, eu to bem e com você? Como está Isabella e as crianças, saudades suas e deles também, então eu decidi sim que iria para Itália, mas acho que o papai deve ter te contado né? – Perguntei para ele e dando um sorriso para meu pai.

-Sim ele me disse, fiquei muito feliz, Isabella também não vê a hora de você vir. – Ele disse rindo no telefone. - Nossos irmãos, estão curiosos de saber sobre você, eles não veem a hora de você chegar aqui. – Ele completou.

-Sério, no começo quando nossos pais falaram deles eu fiquei um pouco indecisa se seria bom ir ou não, mas a mamãe disse que seria bom porque eles iriam adorar me conhecer de verdade. – Eu falei.

-Ramona, você não tem ideia, eles estão já fazendo contagem regressiva, eles querem saber tudo sobre você, eu tive que segurar eles aqui, porque eles queriam ir para os Estados Unidos só para te conhecer. – Pietro me contou e eu apenas sorria.

-Mas não é para tanto... – Eu tento falar, mas ele me interrompe.

-Ramona, entenda que nossa família é muito unida, agora que nossos irmãos sabem que você está viva, eles querem te conhecer rápido. – Ele me disse.

-Tudo bem Pietro, avisa eles que logo estarei aí, eu vou junto com nossos pais, só preciso resolver algumas coisas aqui na empresa e assim que eu finalizar vamos para Itália. – Falei para ele. – Manda um beijo para Bella e as crianças. – Falei e logo terminamos a chamada.

Assim que entreguei o celular para meu pai, eles ficaram me olhando.

-Você e o Pietro se deram bem desde o início né? – Pergunta minha mãe.

-Desde a bolada que ele me deu sem querer, ele sempre ficou preocupado comigo, e depois quando ele soube meu nome e o símbolo que tenho nas costas. Ele sempre ficou bastante preocupado comigo. – Falei para ela.

-Pietro sempre foi assim, mas ele era muito pequeno, o Caique, ele que cuidava de você, e quando aconteceu que te levaram, e nós nem tínhamos pensado nisso, pensamos que você foi morta, porque encontramos seu paninho que você usava e depois de algumas buscas encontramos um corpinho e estava usando sua roupinha e logo ficamos destruídos, ele que mais sofreu e se culpava por tudo que tinha acontecido com você. – Meu pai disse. – Mas com o tempo conseguimos fazer com que ele não sentisse tão culpado. Caique sempre foi o mais centrado. – Ele completou.

-Coitado, mas acho que quando ele me ver ele vai ficar melhor? – Perguntei para eles.

-Pietro disse que Caique está mais ansioso do que todos, ele não vê a hora de você chegar na Itália. – Minha mãe disse com um sorriso no rosto.

Assim nossa conversa foi com os meus pais me contando mais sobre meus irmãos, Rael não voltou para minha sala, por um momento pensei que tinha sido muito dura com ele com o que tinha dito para ele na sala de reunião, mas ele precisava saber que os pais dele e o irmão dele e até ele me fizeram muito mal, eu havia perdoado ele por tudo que ele tinha me feito, mas eu jamais iria conseguir esquecer da noite para o dia porque isso ele um tempo.

Cosa Nostra - Foi Você Saudade e EuOnde histórias criam vida. Descubra agora