Capítulo 70 - Giovanni

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A médica questiona, mas algumas coisas para minha filha sobre a escola, e aí que minha filha fala algo que me deixa ainda, mas bravo, que a professora sempre coloca minha filha de castigo por querer chamar a atenção.

-Cata, porque você nunca contou ao seu pai, ou alguém da sua família sobre isso? – Pergunta o médico.

-Não. Porque eu disse a minha professora que iria contar para meu papà como ela estava me tratando, ela disse que se eu fizesse isso e ele fosse na escola ela iria dizer que eu estava mentindo. – Disse minha filha baixando a cabeça.

-Cata, você deveria ter contado para gente meu amor, a gente iria acreditar em você e iríamos falar com a diretora sobre isso, amanhã mesmo vamos ir à escola e eu vou falar com a diretora. – Disse meu irmão que até o momento estava calado.

-Tio, por favor, a professora ela vai dizer que é mentira. – Disse minha filha parando de balançar já que ela estava balançando fraco.

-Cata, essa professora não pode fazer isso, nós sabemos o que você tem e por isso contratamos a médica que está aqui, mas não vou admitir que uma professora faça isso com você. – Disse meu irmão.

Minha filha olhava para os médicos, para minha mãe, para mim e para meu irmão, com um olhar triste que doía demais, parece que ela estava guardando isso a muito tempo.

-Cata a quanto tempo essa professora está fazendo isso com você? – Perguntou minha mãe.

-É... depois que papà foi na escola, por causa dos meninos que me xingaram e falar as coisas horríveis e que Michelle me defendeu. – Ela disse suspirando.

-Mi amore, por que nunca nos contou? – Questionei ela.

-Porque a professora sempre me ameaçava, Michelle tampouco sabe, porque ela me fazia ser a última a sair da sala e sempre dizer isso. – Minha filha dizia aquilo e eu me despedaçava.

-Tudo bem Cata, se seu pai e seu tio forem amanhã na escola e conversar diretamente com a diretora e claro explicando sua situação. – Disse a médica.

-Doutora, a senhora acha conveniente que seja bom que meus filhos irem à escola? – Perguntou minha mãe.

-Senhora Salvattore, creio eu que a diretora não está sabendo o que está acontecendo na sala da Cata, a professora dela está fazendo com que as crises fiquem, mas constantes. – Disse a profissional.

-Entendo... – Minha mãe disse em um sussurro.

Eu não estava acredito naquilo que a médica estava me dizendo, como uma professora teria tamanha capacidade de fazer isso com uma criança indefesa e inofensiva, mas ela iria me pagar, ela iria sofrer as consequências.

Ela quer ver o demônio, então ela vai ver, meu irmão me olhava e via que meu olhar tinha mudado, estava tempestuoso, e claro que eu já estava pensando em como acabar com aquela professora, mas antes disso eu iria descobrir se a diretora tinha algo por trás disso.

Eu ainda estava com um olhar que na verdade queria destruir e matar qualquer um que estivesse na minha frente nesse momento, mas eu precisaria ter a certeza de tudo isso que está acontecendo com a minha filha, seria a culpa da professora, ela iria pagar com a própria vida por ter feito isso com a minha filha.

Cata nesse momento voltou a se balançar e ficava olhando para a médica com um pequeno sorriso, a médica disse que esse assunto ainda não teria acabado, que teríamos que ir com cautela, mas no meu pensamento ir com cautela seria ter um tempo a mas e isso não estava no meu alcance, a médica me disse que essas crises da Cata se não cessarem podem ser prejudiciais a sua saúde.

Cosa Nostra - Foi Você Saudade e EuOnde histórias criam vida. Descubra agora