Capítulo 92 - Giovanni

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Assim que entrei naquela sala da diretora não imaginei que iria encontrar, a professora e a diretora e com um dos conselheiros como o Carlos Ricci.

-Ora, ora, ora porque não me chamaram para conversar. – Disse fechando a porta.

Eles ficaram brancos e sem saber o que fazer.

-Se... se... senhor Sal... Sal... Salvattore, o que está fazendo aqui? – Perguntou a diretora que estava sem reação.

A professora e Carlos não esboçavam nenhuma reação, estavam paradas, logo Carlos engoliu em seco e olho para mim e logo para diretora e professora.

-Eu que pergunto, como vocês conseguem ser capazes de querer fazer algo pelas minhas costas? – Falei me sentando no sofá que tinha ali perto da porta.

-Se... se... senhor Sal... Sal... Salvattore, não estamos fazendo nada de errado. – Disse a professora que olhava para mim e depois para diretora e Carlos.

-Vai continua gaguejando até quando??? – Perguntei para a professora.

-Olha Salvattore você está ficando alterado, vamos nos acalmar e conversar. – Disse Ricci tentando falar comigo só que eu em nenhum momento estava alterado, ele que estava alterado e preocupado com o que eu poderia fazer.

-Eu não estou alterado, ao contrário eu estou bem calmo, você que deve estar alterado nesse momento, que está levantando sua voz para mim. - Eu disse me acomodando no sofá.

Eu estava sentado bem relaxado vendo os três na minha frente, estavam suando frio, dava para ver o suor escorrendo do rosto deles.

A diretora e a professora estavam com medo do que eu poderia fazer e claro que Ricci estava com medo que ele sabia do que eu era capaz de fazer com qualquer pessoa que queira me passar a perna, mas ele não queria mostrar, só que ele estava falhando.

Na verdade, eu só queria dar um tiro na cara desses três e acabar com tudo essa palhaçada.

-Bom já que vocês não vão me contar o que estavam conversando, vamos fazer o seguinte, vamos para o galpão e lá vamos conversar da melhor maneira o que acham? – Perguntei, mas relaxado no sofá.

-No galpão senhor Salvattore, não precisa para tanto, vamos conversar. – Disse a diretora tentando evitar de ir para o galpão.

-Salvattore, para que ir ao galpão, vamos resolver isso aqui... – Tentou dizer Ricci mas eu falei em cima dele fazendo ele calar a boca.

-Faz um favor para mim e para você, cala a porra da sua boca, sua voz está me dando náuseas. – Falei para ele entre dentes.

-Mas senhor Salvattore eu preciso dar aula para os seus filhos. – Disse a professora engolindo a seco.

-Hoje você, essa vadia de diretora, e esse filho da puta irão comigo ao galpão e agora. Vamos. – Eu disse me levantando e arrumando meu terno e caminhando até a porta.

Abri a porta e fiz sinal para eles passaram, no primeiro momento eles não quiseram ir, mas suspiraram fundo e cederam e saíram andando na minha frente.

Algumas professoras que viram a diretora e a professora dos meus filhos e como me viram junto não questionaram em nada.

Assim que chegamos no portão ainda estava a moça que recebi os alunos viu que quando passamos pelo portão, ela até tento perguntar ou falar com a diretora, mas eu apenas dei um olhar mortal que ela logo se calou.

Romulo já estava com as portas abertas, falei para eles entrarem, eles entraram e logo eu entrei com o Romulo quando ele deu a volta no carro.

-Vamos para o galpão rápido. – Eu falei para ele que concordou.

Cosa Nostra - Foi Você Saudade e EuOnde histórias criam vida. Descubra agora