22° Capítulo

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Beatrice Felkin

Uma semana depois...

Fechei a última caixa com meus pertences e a levantei em meus braços, Não tenho muita coisa pessoal minhas para levar. E até mesmo a “pedido” dos próprios donos da mansão não será preciso levar muita coisa, e eu tinha ciência disso. Liam me ajudou a embalar as coisas que eu queria levar, a maioria das coisas era diários antigos que eu escondi debaixo do piso do meu quarto todo esse tempo enquanto em forma de palavra demonstrava todo o meu sentimento.

Os nomes dos meus pais na minha certidão de nascimento só foram meio de preenchimento de uma linhas vazias porque eles não existem mais. Estou sendo criada por um pai que não se importa de verdade. Talvez eu esteja fantasiando demais com a família que eu tenho, Liam o único que ainda se importava comigo se afastou, acho que de alguma forma eu esteja sendo outro fardo em sua vida.

— Ande logo, Beatrice — Estou tão desligada que nem percebi que bloqueava a entrada da entrada do meu quarto.

Deslocada é o meu novo destino. Não sei o que me espera, o que devo imaginar ou esperar deles. Isso tudo será como uma faculdade para mim, não tive sorte de me ingressar em uma. Fui forçada bem cedo a tomar algumas decisões difíceis. Por sorte e com Liam ao meu lado insistindo para o meu pai deixar eu terminar o colégio, assim posso dizer que pelo menos uma vez tentei viver a minha vida de certa forma, não que a escola foi um dos melhores momentos da minha vida. Observo calada das coisas que sobrou do meu quarto. Levei tudo o que eu puder, é estranho o sentimento que eu estou sentindo, mas ainda melhor o alívio que vem logo após, meu coração está se adaptando com a ideia. O meu cérebro já é um pouco diferente, imaginar vários cenários horríveis era uma das coisa que minha mente insistia fazer, épossíveis que eu terei na mansão.

Tranquei a porta mesmo sabendo que um simples empurrão ela vai ao chão, mas, me sinto mais segura achando que de alguma forma eu a tranquei trazesse esse alívio. dei passos apressado para fora do apartamento, não houve despedida e muito menos não teve um “adeus” ou até mesmo um “ até logo” eu agradeço por eles se manterem afastados, para eles o que importa é o plano dá certo.

— Podemos ir senhorita? — o motorista que está encarregado de levar-me para a mansão perguntar, não é o mesmo que dirigiu por horas comigo e o Sr. Cross da última vez, talvez ele ficou com medo da minha reação em vê-lo novamente. Concordo para por um fim nesse tormento, a expectativa era realmente muito alta em que eles mostrasse um pouco de sentimentos por mim.

 Concordo para por um fim nesse tormento, a expectativa era realmente muito alta em que eles mostrasse um pouco de sentimentos por mim

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Seguimos viagem até o outro lado da cidade, o lado rico da cidade. Ele virou a chave e ligou o carro, me levando de volta para aquela mansão. A mudança foi rápida, é claro que eu não precisei fazer muita coisa, a senhora Audrey Cross. Fez questão que eu não pegasse peso avisos dos próprios seguranças. Ela não veio, é claro, mas seus seguranças fizeram questão de me proibir de pegar qualquer caixa pesada.

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