capítulo 14

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As semanas passaram e tudo parecia se ajustar, independente do final, parecia tudo certo

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As semanas passaram e tudo parecia se ajustar, independente do final, parecia tudo certo.

James estava feliz, então todos estavam. Ele aceitou fazer um tratamento para não ter tantas dores, ou crises fortes, mas só o suficiente pra viver bem, já que a cirurgia que poderia dar uns anos a mais junto com a quimioterapia, agora o mataria.

— Você sabe que vai queimar por comemorar ganhar de alguém doente né?. - James resmungou, enquanto tentava recuperar o fôlego. — Antes...- ele puxa o ar com um sorriso afrontoso. — Eu acabaria com você em dois minutos.

— Deixa o passado para o passado, gracinha. - Caleb Retruca.

Suspiro com um sorriso nos lábios, vendo a mãe de James levando as comidas para a mesa junto ao meu pai, que carregava o bolo enorme.

— Obrigada por me convidar. - Andy comenta ao meu lado, ela estava com Caleb agora, então agora é nossa amiga, quase família.

— Caleb sempre fica sozinho no fim das festas. - Murmuro, vendo James se aproximar.

— Ficava. - responde baixo, antes de James chegar.

James se aproxima com seu melhor sorriso na minha direção, me levanto da grama, ficando em sua frente. Meu marido sorri, agora com um sorriso genuíno.

— Acho que preciso da sua ajuda, lá dentro. - me lança um olhar pidão.

— Você quer uma ajudinha no aniversário do meu pai, James? - Pergunto baixo.

— Ele não se importa, NÃO É SOGRÃO? - grita na direção do meu pai, que estava distraído roubando comida da mesa.

— MAS É CLARO.

Responde de volta, eu reviro os olhos sem esconder o sorriso.

— Viu? Ninguém nega nada a uma pessoa doente.

— Porquê é que você não cala a boca? - o puxo pela mão, passando por todo o gramado até chegar na cozinha, ele para antes que eu o Leve para a escada, querendo ir ao quarto.

— Megan sua safada, eu só queria que você pegasse um copo de água. - Ele me olha com as sombrancelhas juntas. —  você é um monstro incansável.

Eu o encaro sem reação, até o idiota começar a rir.

—  James, você é tão...tão...

— Gostoso? Irresistível? Já falei gostoso? - se encosta no balcão com um sorriso malicioso.

— Também, mas eu ia falar um grande de um babaca. - digo, parada na frente dele com os braços cruzados.

Ele sorri de novo, pela milésima vez hoje e eu também.

— Eu te dou uma ajudinha também, Meg. - pisca um olho ironicamente, pegando algo nos bolsos. — Toma.

Ele me entrega um saquinho de pano.

— o aniversário é meu e ela que ganha presente? - meu pai diz ao entrar na cozinha, com uma falsa indignação.

— Seu presente já sou eu. - Meu namorado e marido retruca, sem tirar sua atenção de mim.

— Eu já agradeci por isso hoje? - papai debocha, antes de pegar as últimas formas de cupcake que faltava e sair.

— O que é isso? - pergunto, puxando a cordinha para o abrir.

— Aqueles cordões pregas que você gosta. - responde, enquanto me observava abrir.

Eu abro o pacotinho o mais rápido que pude, virando o saquinho de pano na minha mão, fazendo o colar cair nela.

— Como dos filmes pregas de romance que você não gosta. - falo com um sorriso, abrindo o pingente de coração, sorrindo mais ainda quando vejo que um lado era nossa primeira festa fantasia juntos de cowboys e nossa última do outro lado, que foi semana passada de penetras, também de cowboys.

— O moço falou que essas coisas duram mais que a gente, quase para sempre. - diz baixo, atraindo meu olhar.— Achei que seria bom.

Agora mais um sorriso escapa dos seus lábios, mas ao contrário dos outros, era um triste. James abaixa a cabeça e eu não penso nem duas vezes antes de ir abraça-lo.

— É perfeito. - Sussurro apoiando a cabeça no ombro dele. — E você não precisa estar em um colar pra ser eterno, não em mim.

— Nem quando você estiver velha, sem dentes e sem se lembrar do próprio nome? - pergunta.

— Nem assim. - suspiro, sentindo seu cheiro.

— Então tá, estou feliz novamente. - Exclama, levantando minha cabeça, dando um beijo no meu nariz. — Agora é hora de ter ações inconsequentes e deixar minha namorada e esposa feliz o tanto que eu conseguir.

— E o que sugere?

— Banheiro? - sugeriu levando as sombrancelhas repetidamente.

— Banheira?

— Megan sua...

Coloco a mão na boca dele quando minha sogra aparece na cozinha.

— Não tô vendo nada, nem ouvido nada. - cantarola antes de pegar alguns copos e ir correndo para o lado de fora.

—... Sim, eu sou, agora vamos. - completo, tirando a mão da boca dele.

— Oooh garota, eu te amo. - diz me seguindo pela escada.

Sorrio, sentido o aperto frequente no peito desde o dia que eu o conheci, o amava tanto que meu corpo sentia, cada parte minha.

Eu amava esse garoto e viver sem ele é algo que não estou preparada, nem se fossemos velhinhos sem dentes e sem se lembrar dos nossos próprios nomes.

— Também te amo, Thomas James.

— Só James.

— Só James

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