Capítulo 12

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O costume de acordar a semana toda cedo a fez despertar. Havia um pouco de luz no quarto que vinha das frestas que passavam pela cortina do tipo blackout. ela moveu-se a fim de levantar e sentiu como o corpo todo estava absurdamente dolorido, mas, em vez de achar ruim, ela sorriu. Olhou para o lado da cama e viu que Goku dormia pesado de bruços.

Finalmente, vencendo o corpo cansado e dolorido, ela levantou-se. Foi até sua bolsa que estava jogada de lado perto da porta. Aliás, como todas as suas roupas, que ela juntou para ir ao banheiro. Como era um costume por conta da rotina semanal, ela carregava consigo um pequeno estojo de cuidados pessoais. Ela então escovou os dentes e lavou o rosto, sentindo nos olhos ainda aquele peso do sono. Penteou os cabelos, =prendeu-os num coque e vestiu as roupas.

Bom, ela podia estar pior, até que a cara amassada não era tanta.

Chichi suspirou frente ao espelho do banheiro e checou a hora no celular. Naquele momento ela pediu um táxi. Voltou ao quarto e Goku mantinha a mesma posição. Ela parou por um instante e olhou para o corpo dando uma pausa maior na bunda dele e sorriu. Bem que podia ter dado uma boa mordida ali, porque ele tinha uma bela bunda.

"Pervertida! " Ela reprimiu-se e então ficou meio séria o olhando. Culpar o álcool ou não?

Bom, fora uma noite incrível, um sexo incrível e memorável, seu corpo que o dissesse. No espelho ela pode ver o tanto de pequenas lembranças do sexo que carregaria ainda por uns dias: chupões, arranhões...

Uma noite...

Afinal, fora isso que se permitira, passando por cima da sua própria palavra, ferindo seu ego.

"Um bom sexo, sem arrependimentos, Chichi Cutelo"

Ela sentou-se na beirada da cama e deslizou os dedos pelos cabelos muito bagunçados dele e abaixou-se beijando as costas dele, sentindo o cheiro dele, antes de chegar ao ouvido dele:

– Goku, já é quase oito. Eu preciso ir para casa e tá com as minhas coisas.

Ela ouviu um resmungo dele pedindo mais tempo, riu e começou a fazer cócegas nele e Goku a agarrou e a virou na cama, prendendo-a sobre o seu corpo.

– Está muito rebelde! Ainda nem amanheceu! – ele resmungou olhando-a de cima.

– Já amanheceu sim! Já está tarde! – Ela riu e enlaçou o pescoço dele que abaixou beijando-a.

Então, Chichi usou das pernas, virou-se com vantagem, deixando-o por baixo e disse:

– Olha só, é só abrir o carro pra eu pegar minhas coisas e pode voltar a dormir.

Ele a fitou e sentou-se na cama, apoiado nos cotovelos. Por alguns instantes processou aquilo, porque simplesmente algo dentro de si não queria que ela fosse, mas então a realidade de ser um galinha voltou e ele sorriu, respondendo:

– Ah, claro, gatinha, deixa só eu vestir alguma coisa e já descemos.

Chichi caminhou para a sala e pouco depois Goku surgiu com uma bermuda, pegou suas chaves e abriu porta com os dois saindo. Estavam em silêncio descendo as escadas quando o celular dela tocou e ela atendeu com o aviso do táxi que havia chegado.

– Eles são rapidinhos! – Goku comentou ao ouvir a conversa.

– Ah, são sim, mas nem sempre. Já cheguei a ficar mais de uma hora esperando.

Assim que chegaram no carro, Goku abriu e ajudou Chichi a colocar no táxi as coisas dela.

– Então... – Chichi falou um tanto sem jeito.

Meu eu em vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora