"Se as pessoas levassem os sinais de perigo a sério, ainda estariam vivas até hoje."
Ao chegarem no porão, Elizabeth pegou uma palmatória de metal, repleta de espinhos, para bater nas crianças. A pegou uma chave e colocou na fechadura.
A mulher girava a chave dourada, lentamente, fechando as travas da grande porta de metal.
– É hora de vocês crianças mal criadas, aprenderem o que é bom para a tosse! – A mulher faloy com um sorriso cruel e muito malvado.
– Senhora Elizabeth... Por favor... Não nos machuque. – Mary Jane falou, implorando e caindo de joelhos.
– Senhora... Levantamos das nossas camas por um motivo. Deixe a gente se explicar. – Ethan falou, tentando amenizar a situação.
– SILÊNCIO! Eu não tolero falta de respeito... Hoje vocês irão aprender o que realmente é bom para a tosse! Esse é o fim de vocês! – A mulher falou, com um sorriso cruel e dando uma gargalhada maligna.
Quando ela levantou a palmatória, uma pequena bola colorida, foi expulsa de um dos sacos de farinha que estava encostado na parede, atrás do moedor de grãos.
A pequena bola colorida rolou até chegar nos pés de Elizabeth. A mulher abaixou a cabeça e observou a pequena bola parada em sua frente.
– Mas... O que é isso? Que brincadeira é essa? – A mulher falou, olhando para a bola colorida e observando o saco de farinha.
– Não é uma brincadeira Senhora Elizabeth. Achamos que tem alguma coisa errada com a piscina de bolinhas. Agora as bolinhas coloridas estão por toda a parte. – Lilian começou a falar, mas logo foi interrompida por Elizabeth.
– Silêncio! Criança tola. Eu sou a autoridade aqui, sou o braço direito de Magna e também sou poderosa nesse orfanato. – A mulher falou com ódio e muito rancor.
Elizabeth finalmente levantou a sua palmatória e sentiu uma coisa melada cair em sua cabeça. A mulher levou a mão para cima da cabeça e quando olhou as mãos, viu que era uma gosma roxa, grossa e gosmenta.
Quando a mulher olhou para cima, viu um enorme Coelho de cor amarelada bem mais alto que ela. O coelho estava com a sua enorme boca aberta e parecia estar com fome.
– O que!? – Elizabeth falou, sem entender o que estava acontecendo.
O grande Homem Coelho abocanhou a cabeça de Elizabeth com uma única mordida e as crianças saíram correndo até a porta de metal.
– Cadê a chave? – Ethan perguntou, dando de cara com a porta fechada.
– Estava com... – Emilly começou a falar, mas foi interrompida.
– A SENHORA ELIZABETH! – Todas as crianças responderam, simultaneamente.
– Sentiram saudades crianças? Porque eu senti de vocês! – O Homem Coelho falou, dando um enorme sorriso para as crianças.
Todos ficaram em pânico e totalmente paralisados com a cena terrível. O Homem Coelho usava uma cartola roxa em sua cabeça, ele fez uma dança triunfal e por fim tirou a cartola da cabeça, colocando o chapéu na cabeça de Mary Jane.
A menina se encolheu e se coração acelerou, o ambiente foi preenchido pelo silêncio das crianças indefesas e frágeis.
– Ninguém quer brincar com o Senhor Coelho... Me deixaram apodrecendo nesse porão, sujo de cera e cupins. Mas agora que estão todos aqui... Podemos brincar! – A criatura falou, olhando para as crianças com um sorriso enorme.
– O que você quer? – Karl perguntou, tentando esconder o medo.
– Vamos brincar de esconder a alma! Cada um, tem 30 segundos para se esconder e quem for encontrado vai ser devorado! – O Homem Coelho falou, dando um sorriso alegre.
A criatura correu para trás de uma coluna de madeira e começou a contar lentamente.
– 30...29...28... – A criatura amarelada contava com os olhos fechados.
– Temos que dar um jeito de fugir daqui! – Ethan falou, tremendo.
– Só temos uma saída... Precisamos do Bruce! Ele é o único que tem o conhecimento de monstros. – Mary Jane falou, sussurrando.
– Mary Jane, sua cabeçuda... Como vamos sair daqui se a porta está fechada. E o SEU "boneco de pelúcia" acabou de comer a única pessoa que tinha a chave. – Emilly reclamou, brava e aumentando o tom de voz.
– Vamos para o duto de ventilação! – Karl respondeu de imediato, apontando para um duto velho na parede.
– Ninguém sabe onde esse duro leva... E se não tiver saída? Ou se tiver um grande ventilador no final? – Emilly reclamou.
– É a nossa única saída, já que o coelho da MJ engoliu a Elizabeth e a chave... – Karl respondeu, triste.
– 10...9...8 – O Homem Coelho falou, em um tom musical.
Rapidamente as crianças entraram no duto de ventilação, Karl ficou em último por conta de sua perna machucada. O duto era escuro e completamente vazio, um lugar cheio de poeira e sujeira.
Depois de alguns minutos as crianças finalmente saíram do grande duto de ventilação e chegaram até uma sala enorme.
– Pessoal, que lugar é esse? – Emilly perguntou, desconfiada.
Mary Jane observou a sala e viu que era um pequeno quarto de faxineiras, cheio de objetos de limpeza e vassouras.
– Estamos no quarto das faxineiras, já está amanhecendo. Temos que correr para os nossos quartos antes que a Magna pegue a gente. – Mary Jane falou, abrindo a porta do quarto.
– Mas e a Lilian? A gente precisa procurar por ela. – Karl falou, triste.
– Primeiro vamos nos esconder. – Ethan falou, colocando a mão no ombro de Karl.
– VERMES MISERÁVEIS! – Uma voz gritou, vinda de trás da porta que ficava no final do corredor.
– Meu Deus! Só pode ser a Magna... Temos que nos esconder... – Mary Jane falou, assustada.
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Five Nights at Freddy's: Beyond the Darkness
HorrorAnos atrás, várias crianças desapareceram na Pizzaria Freddy Fazbear's. Há uma antiga lenda de que os mascotes da pizzaria são na verdade amaldiçoados por espíritos das crianças que foram mortas por um serial killer totalmente desconhecido. Com o fr...