"Toda a conquista começa com a decisão de tentar".
Karl estava sentado em uma cadeira de madeira, na sala de Magna. A terrível mulher havia deixado ele preso como forma de punição. Seus braços estavam amarrados para trás e suas pernas presas nos pés da cadeira, com uma fita adesiva poderosa.
O garoto sabia que a mulher faria algum mal para as outras crianças quando encontrasse elas. Só havia uma maneira de impedir isso, atrasando a mulher, antes que ela chegasse até as outras crianças.
O garoto se balançou para frente e para trás, fazendo a cadeira cair e quebrar, permitindo a fuga dele. As fitas que prendiam as pernas, imediatamente rasgaram e o menino foi correndo até um machado antigo que estava preso na parede do escritório e começou a esfregar a corda que prendia os seus braços, até finalmente se libertar.
Agora ele teria que saber os próximos passos de Magna Dimineutron, sendo mais rápido e esperto do que ela jamais foi em sua vida. Ao observar a mesa do escritório, ele viu alguns monitores de câmeras e decidiu olhar.
Em um dos monitores o menino viu as crianças andando pelos corredores, em outro ele viu seus amigos na porta do porão, em outro ele viu Magna andando pelo orfanato e no último ele viu uma criatura coelho saindo de um buraco no chão.
Era exatamente a mesma criatura coelho que atacou eles no porão. Então o menino teve a idéia de ir até o porão para alertar os seus amigos sobre o terrível perigo.
Haviam alguns botões na mesa de Magna, cada um tinha a sua função. Karl apertou o botão vermelho e fez com que um alarme muito alto fosse ativado, por todo o orfanato.
Magna Dimineutron estava andando com o seu chicote e acabou se assustando com o alarme. Ela imaginou que alguém tivesse entrado no escritório e apertado o botão vermelho.
– ESSAS CRIANÇAS! – A mulher falou, com uma expressão de ódio em sua face, dando meia volta e correndo para o seu escritório.
Karl ficou apavorado e começou a apertar todos os botões do escritório, realizando diversas funções ao mesmo tempo. Enquanto Magna corria, o sistema de incêndio foi ativado e alguns cabos que estavam no teto, liberaram um forte jato de água em sua face.
O terceiro botão que Karl apertou, fez um dos canos liberarem espuma em cima de Magna, fazendo a mulher cair com a cara no chão e deslizar.
Quando Magna tentou se levantar, o menino apertou o botão que abria a porta do sótão do orfanato, atingindo a cabeça da mulher. O garoto repetiu esse procedimento várias vezes até ela cair no chão.
Agora ele finalmente teria algum tempo para chegar até os amigos, antes que ela acordasse e lembra-se do que aconteceu no corredor. Na parte de cima do escritório, havia um duto de ventilação trancado com uma porta de grades. Karl percebeu um fedor estranho vindo do duto.
– Isso tem o cheiro do Bruce! – O garoto pensou, enquanto desviava o seu olhar para os monitores de câmeras.
Enquanto ele estava distraindo a sua mente, procurando pelo Homem Coelho nas câmeras, a porta do duto foi arrancada bruscamente e lançada na cabeça de Karl, fazendo o menino cair no chão.
Um longo braço metálico, enferrujado e carbonizado saiu do duto. O garoto foi pego pelo pescoço e puxado para dentro da ventilação, pela criatura distorcida.
O golpe na cabeça foi tão forte que deixou o garoto desorientado em com um pouco de falta de ar. O fato dele ser arrastado pelo pescoço em um pequeno duto, também contribuía para isso, já que ele sofria de claustrofobia extrema.
A criatura não era visível para os olhos do garoto, já que se movimentava de maneira muito rápida e difícil de acompanhar. A falta de iluminação no duto, também deixava as coisas muito mais difíceis.
Quanto mais o garoto era arrastado, mais escuro ficava. Até que ele começou a dar socos na criatura, tentando se libertar do abraço mortal.
Mas não era uma criatura comum, era um ser repleto de pernas, braços, duas cabeças e dentes muito afiados. Quando a criatura olhou para trás, Karl pode observar a luz vermelha em um de seus olhos, já que o outro tinha sido arrancado.
– Aí meu Deus... Só pode ser a morte que veio me buscar... – O garoto sussurrou, olhando para o olho vermelho da criatura.
Quando o duto finalmente chegou ao seu ponto final, a criatura lançou o garoto para fora, fazendo ele cair em uma pilha de brinquedos velhos.
Karl olhou ao redor e percebeu que estava na sala, onde os brinquedos eram destruídos, triturados e queimados.
A criatura saiu do duto de ventilação e caiu de pé, na frente do menino que ficou assustado ao ver do que se tratava.
Era uma criatura muito parecida com a boneca de raposinha que Emilly tinha ganhado do estabelecimento que fez as doações de caridade para o orfanato.
Todos os bonecos de pelúcia tinham uma pequena estrutura dentro do corpo que servia de esqueleto para que eles não ficassem moles de mais. A criatura parecia ter sido triturada, queimada e o seu esqueleto estava exposto para fora.
Havia uma cabeça de raposa, uma metade de esqueleto de borracha e um dos seus olhos estava faltando. O corpo era um monte de fios, linhas e pedaços de metal e borracha. A expressão na face do monstro, não parecia ser nem um pouco amigável.
– É A IMAGEM DO CÃO! – Karl falou, chorando e em seguida desmaiando.
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Five Nights at Freddy's: Beyond the Darkness
رعبAnos atrás, várias crianças desapareceram na Pizzaria Freddy Fazbear's. Há uma antiga lenda de que os mascotes da pizzaria são na verdade amaldiçoados por espíritos das crianças que foram mortas por um serial killer totalmente desconhecido. Com o fr...