"A realidade é muito mais assustadora do que um livro de terror".
Lilian estava no primeiro andar do orfanato, caminhando pelos corredores, enquanto Magna capturava Mary, Ethan e Emilly. A terrível mulher levava as três crianças para a mesma sala onde Karl tinha sido preso.
Lilian não sabia o que estava acontecendo na parte de cima do orfanato, mas sabia que logo Magna poderia aparecer e pegar ela.
Ao chegar no final do corredor, uma pequena bola colorida, rolou até os pés da garota, vindo de dentro de uma sala escura, que tinha a sua porta entreaberta.
Lilian não achou a porta muito convidativa, mas achou que deveria colocar a bola de volta na sala escura. A garota não achava que havia algum tipo de perigo dentro da sala, esperando por ela, já que a porta poderia ter sido deixada aberta, por algum dos funcionários.
Ao chegar dentro da sala escura, colocou a bola dentro de uma caixa de papelão e encontrou um interruptor na parede. Quando apertou o interruptor, as luzes se acenderam e a garota pode observar a boneca de raposa de Emilly.
A boneca estava completamente despedaçada e quebrada. A garota se assustou e pensou em correr, mas a porta bateu forte e a raposa entregou um papel para a menina.
– O que? Isso é pra mim? – Lilian perguntou, sentindo-se confusa e apavorada.
A raposa apenas balançou a cabeça e sorriu, já que não conseguia falar ou fazer qualquer outro tipo de som. Quando a menina olhou o papel, havia um desenho de criança, com uma fogueira e coelho junto com os outros bonecos de pelúcia sendo jogados nela.
– Ótima idéia raposa! Nunca pensei que iria encontrar um bicho feio daquele estabelecimento que fosse do bem. – Lilian falou, sentindo-se alegre.
A raposa sorriu, sentindo-se meio sem graça e levemente ofendida com as doces palavras da menina, ao seu respeito. Ao olhar para um canto escuro da sala, a menina pode observar que havia uma enorme sacola preta, cheia de bonecos de pelúcia.
Enquanto eles estavam ocupados com os seus problemas, a raposa aproveitou o tempo para juntar todas as pelúcias em uma sacola, para serem queimadas, elas sendo monstros ou não.
– Nossa! Essa raposa é muito mais inteligente do que parece! – Lilian falou, olhando para a sacola.
A raposa sorriu, sentindo-se muito feliz com o elogio de Lilian e por ela reconhecer a astúcia da raposa.
– Agora precisamos ir até a sala onde os bonecos das crianças são destruídos e queimar esse mal! – Lilian falou, pegando a sacola e levando para fora da sala.
Ao saírem da sala, Lilian foi surpreendida por uma das freiras do orfanato. Assim que a raposa viu, deitou-se no chão e ficou estática, como se fosse um boneco inofensivo.
– O que você está fazendo aqui? O que tem nessa sacola? – A mulher perguntou, sentindo-se brava.
– Eu só estava pegando essa sacola para jogar fora! – Lilian falou, mas a mulher tomou a sacola da mão dela.
– Sua mentirosa! Isso são brinquedos de pelúcia! Vamos já para a sala de objetos descartáveis! Eu vou queimar essas aberrações na sua frente, para aprender a não tentar me enganar! – A mulher falou, dando um tapa no rosto da menina e puxando ela pelo braço.
Assim que as duas chegaram na sala de objetos descartáveis, a mulher ligou a enorme fornalha e lançou o saco cheio de brinquedos de pelúcia no meio do fogo. Em seguida, era a vez da raposa que estava com Lilian.
– Muito bem! Agora passe essa raposa para mim! Eu vou queimar essa coisa ridícula também! – A mulher falou, dando sorrindo cruel.
Lilian, sem nenhuma escolha, optou por entregar a raposa para a mulher.
– Que patético! Como uma criança pode gostar de uma criaturinha tão feiosa. Na minha época eu brincava com armadilhas perigosas e facas! Isso sim era diversão... Essa geração de hoje em dia não sabe o que é alegria! – A mulher falou, olhando para a raposa, que estava completamente quebrada.
– TIRE NOS DAQUI! – Várias vozes gritaram simultaneamente, quando o fogo começou a aumentar.
– O que!? Quem disse isso? – A freira perguntou, virando-se para trás e olhando para a fornalha.
As pequenas pelúcias inofensivas, haviam se tornado criaturas horríveis e completamente deformadas, gritando dentro da fornalha. Com um único soco, uma pelúcia de urso amarelo, quebrou a porta da fornalha, fazendo com que o objeto atingisse a cabeça da freira.
A mulher caiu sentada, de costas para a fornalha, soltando a raposa que pulou nos braços de Lilian. As mãos das criaturas deformadas, começaram a tocar na freira, até que seguraram ela.
– OH NÃO! NÃO DEIXE ELES ME LEVAREM! – A freira gritou, com os olhos arregalados.
Os braços deformados e queimados começaram a puxar a mulher para dentro da fornalha quente, que cuspia as suas brasas de fogo escaldante para o lado de fora.
Até que a mulher finalmente foi jogada no fogo ardente e consumida pelas chamas, por completo. Magna Dimineutron sempre dizia que o fogo era algo sagrado e que servia para a purificação da alma, mas para Lilian, a freira não pareceu ter sido purificada.
Em segundos, as criaturas deformadas se reduziram a cinzas, deixando seus restos queimados, na fornalha. Lilian sabia que dois dos seus problemas haviam sido resolvidos.
O terrível Funtime Freddy estava aparentemente morto e agora as pelúcias haviam sido queimadas. Os dois últimos problemas, eram Magna e o Homem Coelho amarelo.
– Raposa! Precisamos soltar os meus amigos e atrair essa criatura coelho para esse lugar! Como acha que podemos fazer isso? – Lilian perguntou, sendo simpática.
– Eu tenho um plano perfeito! – Uma voz baixa surgiu de trás da porta da sala de objetos descartáveis.
A porta metálica se abriu e a garota pode ver que era Bruce William, o menino misterioso do orfanato.
– Bruce! Onde você estava? – Lilian perguntou, olhando para a péssima aparência do menino.
– Bem... Eu caí de um duto de ventilação e acabei recebendo umas duas pancadas fortes na cabeça, e depois disso eu desmaiei. Mas agora estou me sentindo muito melhor! O que eu perdi? – Bruce perguntou.
– Bem... Matamos as pelúcias e a Magna sequestrou a Mary Jane e os outros! – Lilian falou, olhando para a fornalha.
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Five Nights at Freddy's: Beyond the Darkness
HororAnos atrás, várias crianças desapareceram na Pizzaria Freddy Fazbear's. Há uma antiga lenda de que os mascotes da pizzaria são na verdade amaldiçoados por espíritos das crianças que foram mortas por um serial killer totalmente desconhecido. Com o fr...