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"Nada pode ser maior que o amor, nem a guerra, nem o ódio, nem o terror".

Bruce estava engatinhando no duto de ventilação, na frente da raposa e de seu amigo Karl. Ao chegarem na porta de saída do duto de ventilação, Bruce percebeu que haviam grades que estavam presas por parafusos.

- Raposa! Você tem alguma chave de fenda? - Bruce perguntou, olhando para a raposa.

A raposa balançou a cabeça negativamente e em seguida olhou para trás, observando Karl que também balançou a cabeça negativamente.

Em seguida Karl olhou para trás e viu um Homem Coelho com a pele feita de borracha dura, totalmente amarelada.

- Ei amigão... Você tem alguma chave? - O garoto perguntou, sem pensar direito e o Homem Coelho entregou uma chave de fenda na mão dele. - Obriga... - Karl falou, pegando a chave e olhando para frente. - Em seguida o garoto se deu conta de que aquele atrás dele era o terrível Homem Coelho.

- Não há de quê! - A criatura coelho respondeu, com uma voz grossa e assustadora. Soltando um bafo verde e fedorento da boca.

Karl olhou para trás e a criatura coelho abriu um enorme sorriso, repleto de dentes afiados. O menino começou a gritar e empurrar a raposa e seu amigo Bruce na porta de saída.

- MEU DEUS! É O HOMEM COELHO! ABRE ESSA PORTA BRUCE! - Karl gritou, quase tendo um ataque do coração e jogando a chave de fenda para Bruce que começou a tentar abrir a porta de saída.

A raposa também ficou com medo e empurrou Bruce na porta, forçando o corpo do garoto, de uma maneira que a porta de grades foi arrancada do duto de ventilação, fazendo os três caírem para o lado de fora.

Bruce caiu no chão duro e se levantou limpando a sua roupa que estava bem suja e completamente empoeirada com a grande quantidade de pó presente nos dutos de ventilação.

- Isso se chama... Lei da ação e reação! Isso acontece quando... - Bruce começou a explicar sobre a queda do duto, quando foi interrompido.

A raposa caiu em cima de Bruce e em seguida Karl caiu em cima da raposa cor de rosa.

- Eu estou bem! - Bruce falou, olhando para cima.

Em seguida, a porta que ficou com uma pequena ponta pendurada na entrada do duto de ventilação soltou-se e caiu na cabeça de Bruce, fazendo o garoto desmaiar.

- Essa não! O Bruce era o único que sabia do plano completo... - Karl falou, sentindo-se triste.

A raposa distorcida pegou Bruce pela camisa e colocou o menino em suas costas. Em seguida, apondou a direção que Karl deveria seguir. Assim os dois foram caminhando pelo corredor, enquanto Bruce era levado nas costas da raposa.

O alarme começou a tocar por todo o orfanato e Karl notou que haviam luzes vermelhas piscando por todos os lados. O menino sabia que isso não era um bom sinal, isso significava que Magna já havia se recuperado da pegadinha que ele havia feito e que estava procurando por ele.

O alarme e as luzes piscando em vermelho, significavam que todos os funcionários deveriam se espalhar pelo orfanato para caçar alguma ameaça. O garoto sabia que não poderia deixar Magna capturar ele, ou então o plano de Bruce estaria acabado.

As crianças que estavam perdidas no porão, nunca mais seriam achadas e ele seria castigado. O único jeito era fazer com que Magna visse a criatura coelho para acreditar nas crianças.

- É isso! Temos que fazer a Senhora Magna ver o monstro para que ela acredite na gente e nunca mais nos castigue por mentir! - Karl falou para si mesmo, sentindo um pouco de esperança.

O menino falou para que a raposa ficasse escondida com Bruce, no banheiro, enquanto ele procurava por Magna. Então a raposa levou o menino para o banheiro e Karl correu pelo grande corredor.

Ao chegar perto da porta de saída e colocar a mão na maçaneta, a porta abriu-se bruscamente e o menino levou uma porrada forte na cara, fazendo com que ele fosse jogado para longe e caísse no chão.

Quem abriu a porta, era ninguém mais, ninguém menos que: Magna Dimineutron.

- Peguei um desses vermes miseráveis! Agora falta o gordinho e as outras largatixas asquerosas... - Magna falou, dando um largo sorriso de satisfação.

O olhar no rosto da mulher era sádico e totalmente cruel. Seu sorriso era pior do que o sorriso da criatura coelho, seu sangue estava quente e ela estava preparada para capturar Karl e torturar o menino com um chicote.

A mulher pegou o garoto pelas pernas e começou a arrastar ele no chão, até o seu escritório. Enquanto isso, no final do corredor, a raposa observava toda a cena, pela fechadura da porta do banheiro, boquiaberta e com uma das patas em seu queixo.

Agora Karl, Bruce e as outras crianças deveriam ser salvos. Todos estavam muito encrencados e a raposa não sabia o que deveria fazer para ajudar.

Enquanto Magna levava o pobre menino, os outros funcionários caminhavam pelo orfanato com armas de eletrochoque e gaiolas para capturar as crianças inocentes.

A ordem de Magna era: Se eles encontrassem as crianças rebeldes, deveriam usar todo o poder de fogo para capturar cada uma delas, sem misericórdia de ninguém. E que eles não deixassem ser enganados pela fofura das crianças, pois eram lobos fantasiados de cordeirinhos bonitinhos.

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Five Nights at Freddy's: Beyond the DarknessOnde histórias criam vida. Descubra agora