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Quebra de tempo | uma semana depois | 16:30 hrs

Kaguya estava indo fazer uma pequena visita para um de seus parceiros de trabalho, chegando ao local, ela toca a campainha.

— Boa tarde. — Uma empregada atende a porta.

— Boa tarde, Jigen está? — Kaguya pergunta.

— Está sim senhora, entre por favor, irei chama-lo. — A mulher da passagem para a mais velha entrar.

— Obrigada. — Ela se senta no sofá.

Ela começa à olhar pela casa e percebe muitos brinquedos pelo chão, com certeza nessa uma semana seu velho amigo tinha aprendido que ter uma criança de 1 ano, não era uma tarefa nada fácil.

— Volta aqui seu bebê fujão!

Kaguya olha para seu lado direito e vê uma das empregadas tentando pegar o bebê que estava correndo desajeitado, "aprendeu a andar rápido" pensa ela.

— Kawaki, você vai se machucar! — A mulher esclamava.

Ele vinha gargalhando até que chegou ao colo de Kaguya que o carregou em seus braços.

— Sinto muito, senhora... — Disse a empregada.

— Está tudo bem, pode deixar ele aqui comigo, não tem problema...

— Ah, tudo bem, com licença. — A empregada sai.

— Então seu nome é Kawaki, não é? — Ela faz cócegas no menor, fazendo o mesmo ri bastante.

— Vejo que encontrou alguém para participar das suas brincadeiras, não é, kawaki? — Jigen fala descendo as escadas. Kawaki começa a ri e esconde seus pequeno rosto entre os seios de Kaguya.

— Kawaki! Você ainda não tem idade para esse tipo de coisa! Meu Deus... — Jigen fala pegando a criança dos braços de Kaguya.

— Criança são ingênuas e inocentes... Ele não sabe o que está fazendo ainda... — Ela ri ajeitando seu decote.

— Crianças...

— Não entendo...

— O quê? — Ele pergunta se sentando colocando a criança em seu colo.

— Por que adotou uma criança? Digo, você não tem dificuldade de ter uma, não é? — A mulher indaga curiosa.

— Bom, não gostaria de ter um filho com qualquer vadia que me aparecesse.

— Não fale esse tipo de palavra na frente dele, vai fazer ele ficar com esse vocabulário vulgar! — Fala chateada.

— Ah... É mesmo... — Ele suspende Kawaki para olhar nos olhos dele — Não fale esse tipo de coisa, ok? — O pequeno o encara e coloca a língua para fora e assopra, fazendo respingar baba para todo lado — É, eu acho que ele entendeu... — Jigen fala limpando seu rosto que também foi babado.

— Idioma diferente esse — Ela ri — Então... Quando vai colocá-lo em uma escola?

— Planejo isso quando ele fizer 4 anos, até lá, darei alguns ensinamentos básicos em casa...

— Isso é bom...

A porta principal se abre e surge uma jovem muito bonita, loira, de olhos claros e de personalidade forte, como deixava bem claro em sua expressão facial. Ela estava acompanhada por um homem, de cabelos brancos meio longo e barba, apesar de aparentar ser mais velho, seu condicionamento físico apresentava ser muito bom.

— Esse trânsito tava horrível! Credo... — A jovem chega reclamando.

— Só reclama ou sabe fazer outra coisa, Delta? — O homem pergunta sarcástico.

— Não enche Koji... Ah... — Ela olha para Kaguya — Eu jurava que era outra pessoa... — Fala para si mesma.

— Eu? — Kaguya pergunta.

— Sim... Mas era um homem... Bom, esquece, boa tarde pra vocês... — Ela sobe as escadas.

— Ela andou saindo de novo sem avisar ninguém, não foi Koji? — Jigen indaga.

— Bem... Então... — Koji tenta enrolar jigen.

— Não pode ficar encobrindo tudo que ela faz, sabia?

— Ela só tem 20 anos, é uma menina ainda, só quer curti a vida...

— Não estou proibindo dela sair, mas ao menos que ela avise, as ruas andam perigosas de mais esses últimos meses.

— Entendo bem...

— Tudo bem, só avise da próxim—

— KAAAWAAAKIII!!! — Um grito é ouvido da parte de cima da casa, e logo surge no topo da escada Delta, com um salto alto branco na mão.

— O quê foi agora, Delta? — Koji fala calmo.

— ESSA COISA RASBICOU MEU SALTO FAVORITO! — Exclama ela apontado para Kawaki.

— Não seja rude, ele não é "uma coisa" — Jigen defende a criança das palavras.

— ELE NÃO TINHA ESSE DIREITO! - Delta fala enfurecida.

— Compro outro igual pra você amanhã... — Jigen fala calmo.

— Que seja... — A jovem sobe bufando de raiva.

Kaguya observava Delta enquanto a mesma subia pelas escadas, "essa garota... Por que ela teria qualquer tipo de vínculo com alguém da minha família? E com quem foi?", pensava ela.

A mulher presava muito pelo status da sua família, não poderia deixar que qualquer pessoa chegasse desse modo logo criando vínculos, Kaguya ficou incomodada com a situação, mas por hora, preferiu se calar.

Casa da Família Uzumaki

Kushina estava no quarto ensinando Naruto a como trocar as fraudas dos bebês, apesar de que foi o loiro quem deu a luz aquelas crianças e Sasuke ter medo até mesmo de segurar um dos bebês no hospital, o Uchiha estava bem mais avançando em questão de saber cuidados básico para os bebês.

— Aqui meu filho, você vai colocar aqui em baixo, vai puxar pra cá, e vai fechar aqui... — Fala a ruiva mostrando como se faz.

— Cuidar de bebê é difícil... — Naruto fala.

— Você vai se acostumar... — Ela sorri — Bom, eu vou descer, tenho que ajudar a preparar o jantar... — Ela sai do quarto fechando a porta atrás de si.

— Eles já tão grandinhos né? — Sasuke fala sorrindo bobo.

— É sim... Não vejo a hora de levar eles pra escola, deve ser legal levar os filhos pra escola... — O loiro diz.

— Deve mesmo... — Ri.

— O casamento já vai ser nesse final de semana né? — O Ômega indaga.

— É... Você vai ficar lindo... — Fala olhando para Naruto.

— Você também não vai ficar nada mal... — Ri.

— Espero que tudo ocorra bem.

— Por que não iria?

— Por nada, eu só quero que tudo ocorra bem.

Sasuke fala de tal modo porém, estava com medo de algo ruim acontecer, fazia meses do último confronto com as máfias rivais e, o Uchiha sabia que o casamento seria uma brecha de alguma coisa para os Hyuuga e os Senju planejarem e atacarem.

O mesmo tentou convencer seus pais de fazer uma pequena cerimônia fechada porém, pedido foi negado de imediato. Mesmo com o pedido rejeitado e tudo acontecendo tão rápido, Sasuke sempre pensava se seu irmão, Itachi, iria se fazer presente no dia do seu casamento.

Mesmo ele sabendo dos motivos que seu irmão não se fazia mais presente, não deixava de ficar triste por não tê-lo perto como era antes.

Crime And Love •SasuNaru•Onde histórias criam vida. Descubra agora