Oráculo de Lyssa
Após a curta parada de Pan e Artêmis, ambos foram chamados por Heimdall, que em sua gloria os avisou que a Gloriosa Reunião estava prestes a começar, ambos sabiam da importância em consolidar uma boa relação com todos os reinos, afinal, ninguém sabia hora que eles precisariam de ajuda de alguém e por mais conveniente que seja, é sempre bom ter amigos importantes, principalmente nestes cenários, Pan carregava consigo alguns presentes, criações de ouro e rubis preciosos, todos estava guardados consigo, a ideia de estar sendo chamado por seu grande herói, Heimdall era algo fabuloso.
- Vamos, Pan. Todos já estão chegando. E sua presença é muito quista por todos, digamos que ser o irmão mais velho é algo louvável. - disse o guardião que estendeu as mãos em forma de respeito e de confiança, Pan apertou com carinho, e olhou com um olhar de confiança para sua parceira, que apenas devolveu o gesto com um sorriso que na verdade parecia mais uma careta, a ideia de Artêmis estar cercada por reis logo em breve e por deuses, não era das melhores sensações, ela dizia que o poder exibe os males de toda uma espécie, quer saber de fato algo, de poder e autonomia para alguém, e esse alguém lhe mostrará o verdadeiro fruto daquele arvore, era um pensamento que floresceu após todos os traumas que teve com o seu antigo rei e com a sensação mórbida de sempre estra sendo observada, e algo que não saia da mente da jovem, era que de fato ela era a grande responsável por tudo que aconteceu ate então, e a culpa não permitia ela pensar como antes, então decidiu ser a mais balanceada de todas e aceitou seu novo nome, que para ela não tinha caído da forma mais correta, pois o sentimento que lhe acomodava não era de respeito e honra, e sim de medo e culpa, medo de que algo aconteça e ela tenha um fim semelhante aos seus irmãos e ao rei que ela matou, e em seu amago ela sabia que essa culpa poderia se transformar em uma tempestade a qualquer momento, e a sua maior prova de valência era ser forte o suficiente para ser a companheira de Pan, porque embora o poder que Zoe lhes concedia e as honrarias, ele era apenas o jovem de harmonia que perdeu sua espada e gosta de contar casos de bruxas, que talvez tenha inventado, mas queria acreditar em cada palavra de seu amado. E assim se forçou a ser.
E lá se foi ambos seguindo a rua de ouro e pedras preciosas que dava a direção para o grande palácio que Zoe fez parta repousar, e poder estar mais próxima de sua criação. E ambos estavam andando em silencio, afinal não eram os únicos que estava seguindo aquele caminho, homens fortes e mulheres com olhares levianos de maldade e com suas joias amostra mostrando toda glória de seus reinos, havia toda espécie imaginada pelos sonhos de Zoe, e eles se maravilhavam com o tamanho da gloria daquela que os criou, até que o silencio é interrompido por um grito:
- Abram alas para o rei de Gorgora, Tulio de Gorgora, o primeiro e grande rei! - e de fato ele era grande, seus mais de quatro metros eram enxergados de uma ponta a outra e maior que sua altura era a sua arrogância, e diziam as línguas que estava aquele lugar, "olhe para o rei ganância".
Mas as vozes eram baixas de maneira teatral, porque aparentemente todo mundo conseguia escutar aquilo. Mas os homens de Gorgora começaram a cantar de maneira eufórica, como se eles fossem o alvo de tudo que estava acontecendo ali, parecia um circo, mas seria engraçado se eles não fossem tão grandes, Gorgora era diferente de todos os reinos pela altura exorbitante de seus cidadãos, era algo que temido por quem quisesse os ofender, e de fato, eles eram bons guerreiros, mas a sua conduta era inspirada no tanto que eles poderiam ter com suas batalhas, seu maior medo era o de fracassar em alguma batalha pois seus pensamento estavam grudados no quanto gastariam, seus mercenários cobravam o triplo de todos os outros e seu reino era tingido de cores brilhantes e o ouro era a sua barganha favorita, sempre que questionados sobre o acumulo de suas riquezas, a resposta sempre era "não sabemos, mas quem sabe de algo dessa vida? Somos apenas mais um" e um título que estava gravado em seu manto mostrava um pouco de sua origem "olhe os meus pés, pois vocês não alcançam os meus olhos" "não se curvem pois vocês sumiriam de minha visão" e por aí vai, todas frases com um destino, os estrangeiros. Ele surgiu do sentimento de cobiça que fez morada por um curto período no coração de Zoe.
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Simulação dos deuses
FantasyApós muitas batalhas os deuses decidiram criar uma grande simulação para que o entretenimento acalmasse o ânimo de todos e assim surgiu o planeta Terra como ele é hoje. E a partir dos olhos de Pan, o deus das criações vemos como tudo pode ser post...